quarta-feira, 20 de março de 2013

SANTA IGENUIDADE



Se tratando de otários a história que temos a narrar poderia ser exequível, mas de pessoas que demonstram tanta esperteza, como os petistas deixam, no ar, no mínimo algo suspeito, ou, então, são mesmo incompetentes.

Os belgas, em 2005, compram, nos EUA, uma refinaria a Pasadena Refining System pelo valor de U$ 42,50 milhões de dólares.

Por esse valor, certamente, se tratava de uma refinaria imprestável, deveria constar o valor do terreno e a sucata.

No entanto, a Petrobras, achou conveniente comprar a metade, ou seja os U$ 21,25 milhões, por U$ 360,00 milhões.

Esse negócio feito no governo daquele presidente que criticou a compra de navios, pela Petrobras, no exterior como se o Brasil tivesse estaleiros e tecnologia para construção ou a empresa pudesse paralisar seu desempenho na produção e transporte de petróleo.

A história continua porque se a Petrobras tivesse abandonado o negócio estaria no lucro, vejamos por que.

Houve um desentendimento com os belgas e a Petrobras propôs comprar os 50% do sócio, que ficou acertado por U$ 700,00 milhões, mas desistiu, então, os belgas foram para a justiça ganharam a causa, e a estatal teve que pagar pela outra metade (U$ 21,25 milhões) o valor de U$ 839,00 milhões, um montante total de U$ 1.199,00 milhões pelo destroço, e fizeram os belgas transformar U$ 42,500 milhões em U$ 1.199,00.

Não sabemos quanto a Petrobras gastou para tentar colocar a refinaria para funcionar, que não funcionou. Só, então, foram descobrir que a refinaria era obsoleta e não servia para refino do petróleo brasileiro.

Tentaram se livrar do problema, porém, não botaram preço e o valor máximo oferecido foi de U$ 180,00, talvez a sucateira Maria do Carmo tenha se interessado.

Neste momento tenho muita saudade do PT na oposição, que não mediriam palavras para explorar o assunto como ele merece, diriam que esse negócio da China para os belgas fora realizado por gestores corruptos, e certamente sob vultosos pagamento de propina, de no mínimo alguns milhões de dólares com depósitos em bancos nos paraísos fiscais, mas, neste caso por falta de provas, temos que acreditar que foi uma mera santa ingenuidade.

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