quinta-feira, 29 de março de 2012

DISSIMULAÇÃO


Recentemente com a extemporânea crise do executivo com o legislativo, com auxilio de jornalistas que têm benesses comerciais das estatais, editaram uma imagem virtuosa do tão desejado combate do toma-lá-dá-cá, antigo vício da política brasileira. Só transparência, essa história de dizer que ela está impondo um novo modelo de governo, é conversa. O Executivo está tão arraigado neste processo que assistimos poucos dias atrás a nomeação do bispo Marcelo Crivella  como ministro da pesca. Mesmo o nomeado declarando que não entendia nada do assunto. Isto não interessa, afinal esse Ministério criado pelo Lula existe mesmo só para essa função constrangedora do toma-lá-dá-cá. Objetivo foi apoio político, principalmente em São Paulo na eleição municipal.

Na Folha de São Paulo do dia 25 de março do corrente ano, outra pratica abusiva foi denunciado de que:   Dilma repete Lula e beneficia prefeitos do PT com verbas.

“Levantamento feito nas 81 maiores cidades do país (mais de 200 mil eleitores) mostra que das 10 que mais receberam recursos de Dilma desde janeiro de 2011, seis são governadas pelo PT. Outras quatro são chefiadas por aliados (PMDB, PP e PDT)”.

Essa interpretação imperial, por parte do executivo de que os recursos do contribuinte são de propriedade pessoal do gestor é condenável e deve ser combatida. Dessa forma os gestores do partido são mais eficientes e assim se perpetuam no poder. Vejamos alguns exemplos.

São Bernardo dos Campos (564 mil hab.) governado pelo recebeu nos últimos 15 meses R$ 52,5 milhões, R$ 93,03 por eleitor. Enquanto Sorocaba (265,5 mil hab.) governado pelo PSDB recebeu R$ 00,00, portanto R $ 00,00 por eleitor.

Neste cenário, as prefeituras do PT receberam 41,02% dos recursos, o PMDB, aliado, recebeu 22,20%, enquanto as prefeituras do PSDB receberam 4,50%. Fonte Folha de São Paulo de 25.03.2012.

Não importa a situação dos eleitores das cidades prejudicadas, o importante é a perpetuação no Poder. Que diferença tem Dilma dos anteriores? Ela é muito pior porque habilmente se esconde atrás de um mix de marketing utilizando o tão sacrificado dinheiro do contribuinte. Devemos nos indignar, repudiar com praticas dessa natureza.   

quarta-feira, 28 de março de 2012


A Editora Nova Geração proprietária do “Grande Dicionário Sacconi da Língua Portuguesa” do professor e lexicógrafo Luiz Antônio Sacconi, passou a conter a palavra “petralha”.


Dessa forma fica registrada a palavra “petralha” da seguinte forma:


Mais uma vez uma palavra gerada pela voz popular.

quinta-feira, 22 de março de 2012

QUE CRISE?


Na política, quem trabalha com um eficiente mix de marketing não precisa se preocupar com crises, sempre consegue tirar vantagem política da situação junto ao eleitorado. Na crise atual do imbróglio entre o executivo e o legislativo, há notoriamente uma condução para uma interpretação de que é motivada por uma nova maneira da Dilma governar se opondo ao processo do toma-lá-dá-cá. Isto não acontece porque este procedimento continua, e Dilma, como disse Reinaldo Azevedo, não é vitima, é parte da equação.

Ninguém comenta em que circunstancia a soberana foi eleita.

Não podemos esquecer que ocorreu inserido num balcão de negócios, com oferecimento de vantagens e promessas a qualquer partido ou político que se comprometesse a sair pedindo voto pelo país a fora e inobservância da lei eleitoral. Transformando inaugurações em comícios.

Desrespeito total da legislação e estimulo à indisciplina num país que á sofre desse problema.

Eleita, se aposta na aparência para dar início a uma nova imagem que vai se alterando de acordo com a oportunidade. Inicialmente foi de gestora competente, depois de faxineira, e agora de mão de ferro para disciplinar o Congresso. O próximo será de quê?

Omite-se às verdadeiras razões e uma delas é a falta de agenda. A falta de um projeto para o país dificulta o dialogo com o Congresso. Projeto para o país, ela tem sim. Qual é? Combater a pobreza. Como? Sem medidas estruturais, como aconteceu no passado que resultou em avanços na economia nos últimos anos, e que habilmente creditaram ao Lula, sem ter feito quase nada nesse sentido, a não ser tentar atrapalhar nos momentos de decisão e ação. É crer em magia. As medidas que produza solidez às bases de competitividade do país são antipopulares, não são adequadas quando a preocupação é a formação de uma transparência de gestora competente e caridosa.

Neste cenário a população, sem poder contar com ajuda da mídia, segue sem entender o verdadeiro papel de um presidente que termina se confundindo com a função de um gerente, isso é, quando fica tentando cumprir orçamento, e tomando medidas macroprudências, como se fosse uma solução, e como não consegue cumprir o orçamento não é bom gerente.

terça-feira, 20 de março de 2012

BADMINTON


Badminton é um esporte pouco conhecido no Brasil, mas ganha espaço com a juventude. O Piauí tem se destacado no esporte com um Projeto coordenado por Francisco Ferraz que desde 2005 vem formando em Teresina um grupo atletas que têm destaque internacional, como Lucas Alves, (hoje na Europa) Tainara Silva, Vinicius Evangelistas, Andreza Miranda, Francielton Farias
No ano passado o Projeto piauiense foi premiado no Rio de Janeiro como o melhor Projeto brasileiro de Badmilton, com a presença do prefeito Eduardo Paes e esteve na ocasião o coordenador do Projeto Francisco Ferraz e o atleta Vinicios Evangelista.

Vinicios Evangelista, Francielton Farias, Fabrício Farias, Gabriele Cavalcante, Gabriel Teixeira, Samia Lima, Sania Lima estão viajando na madrugada do dia 21.03.2012, para Curitiba para disputar o campeonato brasileiro. O Piauí já é campeão disputado no Rio de Janeiro no ano passado com Vinicios Evangelista na disputa individual e segundo lugar em dupla com Fabrício.
Vinicios foi o primeiro brasileiro a ganhar, nesta modalidade, uma medalha internacional de ouro em 2009 na cidade de Medellin, na Colômbia.

A dupla Vinicios e Fabrício ganharam medalha de ouro, na dupla masculina, na jamaica em julho do ano passado.
O grupo tem patrocínio de uma construtora piauiense que custeia a passagem hospedagem e alimentação.
Para esse grupo de atletas, heróis piauiense, sem patrocínio do Estado, ajudado as vezes pela prefeitura de Teresina, essa garotada viaja sem dinheiro no bolso, com muita dificuldades, tendo em vista que se trata de alunos carentes.

Vinicios, campeão brasileiro com seus pais, exibindo a raquete e suas medalhas

sábado, 17 de março de 2012

BAZÓFIA



Privatização ou desestatização eram palavras demoníacas para os petistas. Eram até o dia das eleições de 2010, ou em momento de conveniência quando o Lula privatizou algumas rodovias.

Agora o termo não é mais privatização, e sim concessão. Quando Fernando Henrique incentivava as faculdades privadas, os petistas achavam que o mesmo estava privatizando o ensino superior, e assim por diante. Dilma não privatizou aeroportos, fez concessões pelo período de 25 anos.

Neste contexto podemos dizer que FHC não privatizou a Vale do Rio Doce, fez a concessão da exploração de minérios, pois, toda a reserva continua sendo de propriedade da União.

As Teles, as explorações de rádio e TV são concessões. Em todos esses casos o governo pode exercer atividades como já acontece com rádio e Televisão. No governo Lula houve a ressurreição da Telebrás.  Para o governo, é fácil criar, difícil é desenvolver.

Conforme a revista ISTO É, 1329 de 22/3/95 o valor patrimonial da Vale do Rio Doce, naquela época, era de US$ 6,5 bilhões. Privatizada houve volumosos investimentos que possibilitaram a empresa elevar as exportações de proporções astronômicas com investimentos em construção de portos e ferrovias elevando o seu valor para mais de 150 bilhões de dólares. Só em 2011 a Vale investiu na construção de mais um píer no porto da madeira em São Luis do Maranhão o valor de US$ 2,9 bilhões e US$ 5 bilhões de investimentos na cadeia integrada mina-ferrovia-porto-navegação, ao mesmo tempo que encomendou a construção de 12 novos navios com capacidade de 400 mil toneladas, com custo de US$ 1,6 bilhão. São investimentos que seriam difíceis para o governo executar, e na falta,  gerariam inexistência de logísticas para realizações de contratos de exportações em volumes, que nos auxiliam a manter nossas contas externas com saúde invejável, sem contar com a ineficiência do governo de gerenciar uma empresa.

 Porto da madeira em São Luis do Maranhão construido pela Vale para exportação de minério ferro



Essa história de concessão para 25 anos é inadequada, porque a justificativa de passar para a iniciativa privada é que seja executado investimentos volumosos a exemplo da Vale com o objetivo de solucionar os problemas decorrentes. Se o empresário paga R$ 8 bilhões para devolver com 25 anos, é lógico que ele não irá cumprir com investimentos necessários, aí a privatização será fracassada, como aconteceu com as rodovias privatizadas pelo governo Lula, quando exigiram pedágio com valores muito baixo como demonstração de maior agilidade com relação ao governo anterior.

O maior beneficiado com as privatizações foi o governo petista, porque além de crescer demasiadamente a arrecadação que possibilitou ampliar os gastos em programa sociais, evitou-se do vexame do país quebrar em suas mãos.

quinta-feira, 8 de março de 2012

AGILIDADE & MOROSIDADE

O governo brasileiro desperdiça muito tempo com a mórbida atenção e aproximação com países tipo Cuba, Bolívia, Equador, Venezuela, e etc. Enquanto isso, mantém desatenção a outros países que seguem numa trajetória de transformação e melhoria de condição de vida da sua população como Chile, Coréia do Sul e especialmente o Japão. Por que Japão? Porque é um país que consegue dar exemplo de superação. Ganharia muito mais a sociedade brasileira se nossos governantes tomassem como exemplo o comportamento desses países. Vejamos por que:
No próximo domingo (11 de março) completará um ano o desastroso tsunami que destruiu a cidade de Kesennuma no Japão. No mesmo mês o aeroporto de São Luis do Maranhão foi interditado devido a um desabamento de parte de sua estrutura.


Um ano depois a cidade de Kesennuma já se encontra quase reconstruída, com custos que ultrapassam a 100 bilhões de dólares.
Enquanto o aeroporto de São Luis, com custo de pouco mais de 11 milhões de reais ainda patina em processo de reconstrução.

                                     Aeroporto Marechal Cunha Machado São Luis - Maranhão
Enquanto isso, o atendimento permanece sob lonas.


Isto demonstra que existe uma distância astronômicas de eficiência entre as duas gestões.
Enquanto os japoneses com olhos apertadinhos enxergam longe, nossos governantes têm olhos arregalados com limites de alcance no seu entorno.

Enquanto os japoneses dispensam a tagarelice das bravatas, trabalham silenciosamente e constroem velozmente. Os nossos administradores eficientes em promessas, como se fossem execuções, são verdadeiras tartarugas no desempenho de suas funções.

Isso acontece porque não precisam de eficiência, basta a eficácia do trabalho de marketing. Nosso drama, é que eles conseguem sucesso. Então, por que se preocupar com agilidade e/ou  com competência, se  o eleitorado declara satisfação em pesquisa de popularidade?