quinta-feira, 28 de março de 2013

MUDANÇA ANTES QUE TARDIA


A frase, em latim, escrita na bandeira mineira: libertas quae sera tamen, que significa Liberdade antes que tardia, sempre deveria ser lembrada com mais frequência, uma referencia, também, a mudanças antes que tardia, que carece de determinações que a vida exige no sentido de alcançar objetivos, então, para se obter o sucesso temos que vislumbrar quem consegue êxito, no sentido contrario o fracasso é inevitável.

O Brasil sofre do mal de não conseguir se livrar de consensos formados equivocadamente onde, sempre, damos atenção às experiências de países fracassados, enquanto condenamos a metodologia de sucesso em poucos países, isso acontece porque a maioria dos intelectuais brasileiros, acreditam que a permanência desses raciocínios um determinado momento se tornará verdadeiro, ou talvez porque o país não precise dar certo.
No blog do Caio Hostilio ele falou o seguinte
:
“Pois não é que Eduardo Campos passou um litro de óleo de peroba na cara de pau e disparou que Serra lutou pela redemocratização desse país e até foi bom para a economia? Lutou aonde, cara pálida? Antes não fez nada e durante a redemocratização, isso ele ainda no PMDB, era uma figurinha bem apagadinha. Quanto a parte econômica ele se destacou ao vender o país para o capital estrangeiro e ficou super conhecido quando da máfia dos sanguessugas!!!”
Ele se refere a José Serra como um nefasto que vendeu  o país para  capital estrangeiro. Prossegue mais adiante:
“Eu sinceramente não sabia que o PSB algum dia foi favorável as privatizações canalhas feitas pelos tucanos, que se Sergio Motta estivesse vivo levaria todos para cadeia!!!”
Está claro que o blogueiro condena as privatizações, certamente porque não atentou no que houve de errado no desempenho da nossa economia que culminou na hiperinflação dos anos oitenta que se estendeu até a segunda metade dos anos noventa.
Serra é acusado de ser o mentor da privatização da Vale do Rio Doce que tem sido um componente no equilíbrio da balança comercial brasileira. 
No caso de Caio que mora numa cidade que se desenvolve, apesar de Sarney, São Luis,  ele ainda não percebeu que sua cidade foi beneficiada por essa concessão, como preferem os petistas falar, ou talvez acredite que o governo teria capacidade de gerir a exportação desse volume de minério de ferro  que faz diferença nas contas externas, que esse governo tivesse o mínimo de competência para de criar toda a logística na ampliação de um porto (Porto da Madeira) na velocidade necessária que possibilita o país ser o grande exportador de minério de ferro. Não percebe que o governo Federal não dá importância devida a esse potencial que é o porto do Itaqui, pelo calado que possui (chegando até 23m de profundidade). Quanto tempo o governo federal leva para construir um píer no Itaqui? A Vale, na iniciativa privada, constrói com mais rapidez no porto da Madeira.
Será que pessoas como Caio não percebem que o que deu certo neste país, foram as privatizações, seja tucana, do Itamar, ou do Collor. Se houve irregularidades no processo, já houve tempo suficiente para o governo seguinte apontar e não ficar no subjetivo, que privatizar está sendo uma tabua de salvação deste governo.
A exemplo da Vale, se a Petrobras tivesse sido privatizada, a refinaria do Maranhão já  estaria funcionando e não cancelada após um gasto de mais de R$ 1,5 bilhão em serviços de terraplenagem. Esse governo se enquadra muito bem no que disse o economista americano  Milton Friedman, no passado se referindo ao Brasil, (1912-2006) “Se puserem o governo federal para administrar o Deserto do Saara, em cinco anos faltará areia”.
As mazelas e os equívocos vêm de muito longe, o problema são às dificuldades de mudança e quando surgem as possibilidades, mesmo movidas pelas circunstâncias, não faltam os pensamentos tendenciosos para confundir a opinião popular.

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