O entendimento democrático carece
de normas e leis para evitar atrapalhações, pelo menos é o que acontece em
democracias saudáveis, diferente daquela que se forma em alguns países da America do Sul, onde
prevalece interesses de facções, onde as interpretações estão sob o julgo da
parcialidade ideológicas, mesmo aquelas ultrapassadas.
Interferir na soberania de outro
país é quando se discorda, no meio do jogo, das leis daquele país por
contrariar pensamentos pessoais de um ou mais chefes de governos. É o que
aconteceu no ano passado com o Paraguaia, que sofreu mais uma violenta decisão
brasileira, porque lá se fez cumprir a constituição que não agradou a Cristina,
Dilma e Chávez, nos que no cabe, não desagradou o nação brasileira mas a pessoa
da presidente e seus seguidores ideológicos.
No caso da Venezuela, onde Maduro
assume a presidência interinamente contrariando a constituição venezuelana as
senhoras Cristina Kirchner e Dilma Rousselff se calaram, não falaram em
expulsar a Venezuela do combalido Mercosul,
pelo contrário estão sendo cúmplice do farsa.
O motivo da minha estranheza não
é que me preocupe com a Venezuela em cumprir rigorosamente a sua constituição,
sim porque a barbaridade imposta ao Paraguaia, consta como mais uma ação truculenta
do Brasil contra aquele país, prova que se tratou de uma improbidade contra o
nosso vizinho e não por razões de contrariedade às regras democráticas como foi
grosseiramente justificado na época.
Este tipo de democracia que já me
referi neste blog, como eles chamam de democracia socialista, de fácil adaptação
em países pobres e políticos inescrupulosos, está fundamentado, em primeiro plano no domínio
das massas através de "ações sociais". Quem pode ser contra ações sociais? Ninguém,
mas as autênticas ações sociais eles não aprimoram que seria uma educação de
qualidade no ensino público, não é conveniente pois torna o povo independente, atendimento de saúde, preferem a distribuição de
dinheiro porque serve como nocaute às reações de massa e cooptações para
angariar votos e popularidades
.
No segundo plano, o controle da
imprensa, e de jornalistas através de contratos milionários, ou porque muitos
meios de comunicações são concessões do governo, fica no ar sempre uma
ameaça virtual.
No terceiro plano, tentam moldar
a justiça a sua imagem, e o legislativo é neutralizado pelo fisiologismo.
Aqui no Brasil moldar a justiça
não tem dado muito certo, tanto que houve condenação na ação penal 470
(mensalão), mas as tentativas são constantes, é o único ponto que diferencia a nossa democracia da Venezuela, mas com legislativo foi um
sucesso.
Tudo sob controle, sentem-se dominadores,
interpretam as leis de acordo com suas conveniências. Uma democracia arejada
não permite isso. Qualquer vontade de contrariar a constituição apela-se para a
inocência da população, beneficiários das tais ações sociais, como validadores,
que na verdade são vitimas de um futuro duvidoso.
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