sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

RIGORES DA LEI & FAVORES DA LEI


De forma alguma considero a cassação do mandato de Demóstenes Torres uma injustiça, o que não conseguimos entender é a posse de um político condenado pelo STF, só porque ele é do PT partido da situação. É concordar com a teoria de que para os inimigos os rigores da lei e para os amigos os favores da lei. Mais uma prova do que falou Olavo de Carvalho “a turma do PT não convive pacificamente com o Estado de Direito”. Não se pode dizer nada, porque a reação imediata dos petistas de que a corrupção não foi criado por eles, como se corrupções de outros legitimasse a deles.

Em nome do decoro Parlamentar o Congresso pode legalmente cassar um parlamentar sem ser julgado, mas não poderia aceitar um parlamentar julgado e condenado, só porque se trata de um companheiro. Agrava o mau cheiro que essa Casa exala pela ineficiência, pelas armações de bastidores, como expôs a decisão do ministro Luiz Fux, com mais de três mil vetos sem votação, uma Casa caríssima ao contribuinte e tão ineficiente. Julgam-se absolutos, ignoram o povo e agem de acordo com seus interesses pessoais e corporativos, rápidos para legislarem em causa própria, descem ao nível de obedecer determinações de um ex-presidente que defende “Bandoleiros de beira de estrada” como disse Celso de Mello, creem que praticaram atos nobres porque era a favor de uma causa, que causa? Semelhante a que o levaram a pegarem em armas para lutar contra a ditadura militar em prol da democracia? Mentira. Lutaram por outra ditadura mais perversa e criminosa, uma ditadura de esquerda. O mensalão foi um esquema de corrupção tão tenebroso que nem mesmo a maioria dos ministros do Supremo indicado na gestão petista pôde desconsiderar. Não se conhece sua extensão. Como declarou Marcos Valério que a soma é superior ao valor julgado, que envolve até o ex-presidente Lula que recebeu dinheiro para pagamento de contas pessoais. Não existe heroísmo neste senhor que por distorção da História tenta justificar ações que nunca foram de interesse do Brasil.

O Congresso pode empossar Genuíno, mas perde a moral para cassar qualquer outro parlamentar doravante que não tenha sido julgado, condenado e tramitado, o processo, até a última instancia. Por que dois pesos e duas medidas? Quantos parlamentares, sem julgamento e condenação, foram execrados pela Casa, enquanto um companheiro que foi julgado e condenado por crime de corrupção, formação de quadrilha é aceito galhardamente para assumir um mandato na Câmara de Deputados? A Câmara de Deputados deve uma explicação à população

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