A política econômica da Dilma,
certos momentos, se aproxima à dos seus algozes, no que diz respeito à
utilização das tarifas públicas como forma de acalmar a inflação e financiar o
Desenvolvimento com endividamento público através dos bancos estatais.
Ninguém pode acusá-la de não
fazer nada, ela faz, porém, ela se move, mais caminhando do que tomando medidas
para quebrar o gesso que o antecessor deixou, são medidas de ajustes e
estruturais para viabilizar o desenvolvimento econômico: extenuar a maquina pública, aquilatar os gastos públicos em todas esferas Federal, Estadual e Municipal, baixar juros,
diminuir a conta de energia, melhorar o emaranhado da legislação tributária,
modernizar a legislação trabalhista, diminuir a carga tributária, garantir
infra-estrutura, privatizar ou fazer concessões como ela gosta de falar,
fortalecer as agencias reguladoras e não fragilizá-las como fez o antecessor,
etc.
Com mais de 50% do tempo vencido,
o atual governo colocou a taxa selic em 7,25% a.a, vociferou com brado e heroísmo
a derrubada de juros. Deveria as autoridades do sistema financeiro explicarem
melhor onde é aplicado essa taxa, porque a população continua com juros acima 2%
a.m, até mesmo superiores a 5% a.m, em algumas situações, exceto bancos
estatais que possuem taxas um pouco inferior em decorrência da captação de
recursos com juros subsidiados pelo contribuinte, bom pra minoria que se
beneficia, ruim pra maioria.
Nesta semana foi a vez da conta
de energia que, a presidente, aproveitando da desatenção comete um crime
eleitoral, não pelo anuncio, mas por atacar uma oposição pálida, de pouca reação, e indefesa. Uma ação que saiu única e exclusivamente por força das
circunstancias. No entanto, deveria o governo prestar esclarecimento mais
consistente da engenharia financeira para a efetivação do ato, e garantir que
não se trata de subsídio pela utilização de recursos do erário para cobrir déficits. Um retrocesso.
A antecipação foi imposta pela
necessidade de aumentar o preço da gasolina que deverá ocorrer em torno de 25%,
embora o governo tenha anunciado 5%, o restante vai ser aplicado
silenciosamente. A queda de um preço compensa, no índice da inflação, o aumento
do outro produto impactante, evita-se espaço inflacionário.
Outra ação de importância é o programa
de privatizações que o governo tanto relutou a executar de forma maliciosa, e se vê obrigado
a fazer no momento, para tentar levantar o PIB. Deveria pedir desculpas à
população por terem usado, sem o mínimo escrúpulo, o tema de forma eleitoreira.
Ah! É concessão, não é
privatização. Do FHC também foram concessões. A mais polemica que é Vale, essa
empresa tem concessão de explorar o minério de ferro, a jazida é da União, no
momento que o governo tiver interesse pode explorar, também, diretamente, o problema é ter gestão e
recursos financeiros suficiente para a logística. O governo poderia, inclusive, utilizar o nome
Vale do Rio Doce.
A Dilma sempre foi vendida à
população como administradora eficiente, claro informação passada pelo seu
construtor Lula, interesse dele. A olho nu coube-lhe bem essa classificação, no
entanto, sob a ótica de uma lente é totalmente o contrario, foi incompetente
como ministra das Minas e Energia, alterou o marco regulatório do petróleo afugentando
investimentos, jogando a auto-suficiência do produto para o espaço e hoje é um
dos fatores complicadores das contas externas, pois continuamos dependente cada
vez mais deste óleo, e sendo adquirido a preço exorbitante no mercado internacional,
torna-se imprescindível o seu reajuste
no momento. O brasileiro já está pagando pela má gestão.
A queda da economia em 2011 não
foi da responsabilidade da gerentona, o antecessor por ter recebido um país com
boas reformas do anterior, dando margem a
um melhor crescimento econômico se acomodou, não governou, se limitou a
ser palanqueiro, a consequência caiu no colo da Dilma. Porém, ela está sendo
lenta e vacilante em tomar todas aquelas medidas mencionadas acima de forma
orquestrada, que reforce credibilidade do seu governo, ela prefere tomar uma
medida esperar o efeito e depois praticar a próxima, é uma administração
temerária, portanto, a permanência da situação de baixo crescimento é
totalmente de responsabilidade do governo atual.
Acesso a pagina inicial http://mundofoco.blogspot.com.br/
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Excelente análise.
ResponderExcluirobrigado, indique nosso blog aos amigos, abraços
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