sábado, 12 de janeiro de 2013

DONA MARIA DO BRASIL



Normalmente quando um dirigente de uma empresa privada faz declarações que tenham consequências lesivas à atividade gerida, causando forte queda na bolsa de valores, e havendo uma continuidade nesse procedimento, imediatamente, passa a ser considerado um louco,  seus sócios providenciam a interdição judicial para evitar o pior. Na administração pública deveria ocorrer de forma semelhante. Em setembro do ano passado a presidente Dilma promoveu declarações ostensivas de que baixaria a conta de energia em 20% causando um estrago nas ações das concessionárias de energia, principalmente da Eletrobras que caiu 48% em menos de 4 meses.

Baixar o preço da tarifa elétrica no Brasil é muito necessário para melhorar a nossa competitividade, portanto, o país precisa baixar o valor da energia e não de ufanismo eleitoreiro. No lugar do anuncio deveria haver um procedimento cauteloso de calculo, e execução da tarefa.

Outro sintoma que seria considerado loucura, no setor privado, seria comprar um produto por um preço e vender abaixo do valor de compra como vem acontecendo na Petrobras com a comercialização da gasolina. Não ficamos por aqui sem mencionar que por necessidade de caixa o governo vendeu ações da Petrobras que havia adquirido no valor acima de R$ 30,00 e vendeu por um valor abaixo de R$ 20,00, tomando um prejuízo de mais de R$ 4 bilhões.

São atos do governo atual que uma considerável parte dos eleitores não dá importância porque os prejuízos são socializados com todos os brasileiros, mas é um erro a desconsideração dessas ações porque somadas a outras deficiências de cunho administrativo, está gerando uma conta expressiva para a população, como a consolidação da miséria pelo baixo crescimento da economia, a inflação real acima da oficial, a precariedade na mobilidade urbana, distanciamento da auto-suficiência do petróleo, e etc.

Acesso a pagina inicial  http://mundofoco.blogspot.com.br/





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