Normalmente quando um dirigente
de uma empresa privada faz declarações que tenham consequências lesivas à atividade gerida, causando
forte queda na bolsa de valores, e havendo uma continuidade nesse procedimento, imediatamente,
passa a ser considerado um louco, seus sócios providenciam a interdição judicial
para evitar o pior. Na administração pública deveria ocorrer de forma
semelhante. Em setembro do ano passado a presidente Dilma promoveu declarações ostensivas
de que baixaria a conta de energia em 20% causando um estrago nas ações das concessionárias
de energia, principalmente da Eletrobras que caiu 48% em menos de 4 meses.
Baixar o preço da tarifa elétrica
no Brasil é muito necessário para melhorar a nossa competitividade, portanto, o
país precisa baixar o valor da energia e não de ufanismo eleitoreiro. No
lugar do anuncio deveria haver um procedimento cauteloso de calculo, e execução da tarefa.
Outro sintoma que seria considerado loucura, no
setor privado, seria comprar um produto por um preço e vender abaixo do valor
de compra como vem acontecendo na Petrobras com a comercialização da gasolina.
Não ficamos por aqui sem mencionar que por necessidade de caixa o governo
vendeu ações da Petrobras que havia adquirido no valor acima de R$ 30,00 e
vendeu por um valor abaixo de R$ 20,00, tomando um prejuízo de mais de R$ 4
bilhões.
São atos do governo atual que uma
considerável parte dos eleitores não dá importância porque os prejuízos são
socializados com todos os brasileiros, mas é um erro a desconsideração dessas ações
porque somadas a outras deficiências de cunho administrativo, está gerando uma
conta expressiva para a população, como a consolidação da miséria pelo baixo
crescimento da economia, a inflação real acima da oficial, a precariedade na
mobilidade urbana, distanciamento da auto-suficiência do petróleo, e etc.
Acesso a pagina inicial http://mundofoco.blogspot.com.br/
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