O que há de errado com Hugo
Chávez? Goza de boa popularidade,
espera-se que a Venezuela tenha crescido 4,5% em 2012, (ainda sem dados
oficiais), crescimento de deixar a presidente Dilma muito satisfeita se o
Brasil pudesse conseguir pelo menos a metade
desse índice. Acontece que Hugo Chaves é tão amado quando odiado na Venezuela, e
se aproxima a um ponto de nivelamento, como demonstrou a última eleição.
A questão é que nem todos dados são
favoráveis. O presidente venezuelano optou pelo chamado modelo econômico “progressista”
como os fanáticos socialistas denominam, e fez a política de dominação da
opinião popular, a política da dependência dos menos esclarecidos através da
distribuição de bens e dinheiro sustentado pela produção de petróleo. Se opondo
ao liberalismo Hugo desmontou outros setores da economia, tanto que a produção
de petróleo corresponde a 80% da economia venezuelana, portanto qualquer
aumento no preço do petróleo somado a um pequeno crescimento na produção
favorece significativamente no índice de crescimento do país. É uma política econômica
insustentável que já vem demonstrando seus efeitos nocivos como desemprego,
inflação acima de 20%a.a., e dívida pública crescente, estrangulamento do desenvolvimento
econômico. Portanto, apesar de possuir um bom crescimento econômico, a Venezuela
não possui desenvolvimento econômico. Qual é a diferença? No caso só de
crescimento a população não tem a mínima perspectiva de evolução, é a “política
da sobrevivência”, não morre, mas não vive.
No Brasil essa política tem sido
implantada pelo PT que felizmente por ter uma população expressivamente superior,
na hostilização ao liberalismo ficou somente no discurso. Num pronunciamento
fantasioso de Lula, disse que havia implantado no Brasil, com sucesso, uma
opção ao neoliberalismo. Delírio de má fé. Na verdade o governo petista tem
incrementado a política de domínio da opinião popular e política da sobrevivência, tanto que apesar de festejarem uma baixa taxa de desemprego a violência
explode, o emprego não satisfaz, não há
procura, o que derruba o índice, e
muitos buscam na violência uma forma de sobreviver.
Na economia, o verdadeiro legado
do Lula foi a inércia e o populismo que produz seus efeitos devastadores no
governo Dilma e na virulenta preocupação de permanência no poder exacerba-se na
venezuelização do Brasil criando constantemente programas populistas. Rede
Cegonha, Ampliação do Bolsa Família, Brasil Sem Miséria, Bolsa Verde, Brasil
Carinhoso, Brasil Sorridente, Vale Cultura, etc. Por outro lado, medidas para
melhorar o ambiente de negócios para o desenvolvimento econômico e evolução
social é feito com mais alarde que eficiência.
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