Dizem que a estrutura democrática
do país é constituída de três poderes independentes, Executivo, Legislativo e
Judiciário, e o povo acima dela. Isso não passa de hipótese no cotidiano, porque o que se observa é
um Executivo demolidor dessa estrutura por ser arrecadador e detentor de
poderes que se tornam excessivos por
falta de um disciplina ética. “Por meio do dinheiro a democracia torna-se
destruidora de si mesma”. Oswaldo Spengler.
O executivo repassa recursos,
nomeia, libera emenda parlamentares, aprova, desaprova projetos e etc. e
normalmente não tem o menor escrúpulo para barganhar, é um verdadeiro trator
sobre os outros poderes. Ajuda a transformar o Congresso numa casa repugnante,
sua ação nefasta sobre o Judiciário é bem menor, onde ficamos a mercê do
depende – depende do profissional, felizmente temos uma grande maioria de
juízes e promotores que possuem altiva personalidade profissional e realmente
se tornam independentes, como podemos citar o ministro Joaquim Barbosa, mas
basta uma minoria para que haja estragos significantes, sente-se o cheiro
da pressão de bastidores.
Quando o ex-ministro Nelson Jobim, ao deixar o Supremo,
foi convidado pelo, então, presidente Lula para ser ministro da Defesa,
estranhei e apesar de não poder afirmar que se trata de uma troca de favores
por ele ter impedido a abertura do sigilo das contas de Paulo Okamoto,
solicitada pela CPMI dos Correios, quando Okamoto era acusado de pagar contas
pessoais do presidente, sob suspeitas de se tratar de recursos irrigado do
mensalão, fica no mínimo uma falta de transparência. Promoção de juiz que
livrou companheiro em processo de corrupção. São dos gestores públicos a obrigação de não produzir
gestos que deem margens às conjecturas, o Estado não é um bem privado dos
governantes, essa confusão proposital é imperdoável.
A população é vitima do
desconhecimento e das exigências imediatas da sobrevivência, e nesse momento,
apela-se para a autoconstrução, através da misericordiosidade, verdadeiros
construtores de miseráveis pelas políticas econômicas equivocadas, promotores
de ações de dependência em lugar de ações desenvolvimentistas, daí a criação
constantes de programas sociais, adoram a transparência da bondade, covardes
pela exiguidade da consciência por quererem transformar erros em acertos e
acreditar que basta a eficiência de saber enganar, com único objetivo de
perpetuação no poder.
Outra parte considerável da
população que se sente salva, por ter conseguido o poder de consumo, também
vitimas do desconhecimento por uma má educação ou por omissão, encontra na
segregação social uma solução, e assim manter distanciamento do processo
político, ignoram o risco cada vez mais presente da violência, e da indisciplina
que assombra o país, condescendentes quando deveriam ser protagonistas da
edificação de uma nação que a natureza privilegiou para ser o paraíso do
Planeta. Ao contrario está cada vez mais perigoso morar no Brasil, nem quando
são vítimas se apercebem, e assim, a comodidade vai permitir que nossa
democracia seja destruída pelo poder da fonte arrecadadora movido pela ambição
de minoria de espertalhões.
Acesso a pagina inicial http://mundofoco.blogspot.com.br/
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