sábado, 19 de janeiro de 2013

DEMOCRACIA SEGUNDO OS INTERESSES POLÍTICOS


Dizem que a estrutura democrática do país é constituída de três poderes independentes, Executivo, Legislativo e Judiciário, e o povo acima dela. Isso não passa de hipótese no cotidiano, porque o que se observa é um Executivo demolidor dessa estrutura por ser arrecadador e detentor de poderes  que se tornam excessivos por falta de um disciplina ética. “Por meio do dinheiro a democracia torna-se destruidora de si mesma”. Oswaldo Spengler.
    
O executivo repassa recursos, nomeia, libera emenda parlamentares, aprova, desaprova projetos e etc. e normalmente não tem o menor escrúpulo para barganhar, é um verdadeiro trator sobre os outros poderes. Ajuda a transformar o Congresso numa casa repugnante, sua ação nefasta sobre o Judiciário é bem menor, onde ficamos a mercê do depende – depende do profissional, felizmente temos uma grande maioria de juízes e promotores que possuem altiva personalidade profissional e realmente se tornam independentes, como podemos citar o ministro Joaquim Barbosa, mas basta uma minoria para que haja estragos significantes, sente-se o cheiro da pressão de bastidores.

Quando o ex-ministro Nelson Jobim, ao deixar o Supremo, foi convidado pelo, então, presidente Lula para ser ministro da Defesa, estranhei e apesar de não poder afirmar que se trata de uma troca de favores por ele ter impedido a abertura do sigilo das contas de Paulo Okamoto, solicitada pela CPMI dos Correios, quando Okamoto era acusado de pagar contas pessoais do presidente, sob suspeitas de se tratar de recursos irrigado do mensalão, fica no mínimo uma falta de transparência. Promoção de juiz que livrou companheiro em processo de corrupção.  São dos gestores públicos a obrigação de não produzir gestos que deem margens às conjecturas, o Estado não é um bem privado dos governantes, essa confusão proposital é imperdoável.

A população é vitima do desconhecimento e das exigências imediatas da sobrevivência, e nesse momento, apela-se para a autoconstrução, através da misericordiosidade, verdadeiros construtores de miseráveis pelas políticas econômicas equivocadas, promotores de ações de dependência em lugar de ações desenvolvimentistas, daí a criação constantes de programas sociais, adoram a transparência da bondade, covardes pela exiguidade da consciência por quererem transformar erros em acertos e acreditar que basta a eficiência de saber enganar, com único objetivo de perpetuação no poder.

Outra parte considerável da população que se sente salva, por ter conseguido o poder de consumo, também vitimas do desconhecimento por uma má educação ou por omissão, encontra na segregação social uma solução, e assim manter distanciamento do processo político, ignoram o risco cada vez mais presente da violência, e da indisciplina que assombra o país, condescendentes quando deveriam ser protagonistas da edificação de uma nação que a natureza privilegiou para ser o paraíso do Planeta. Ao contrario está cada vez mais perigoso morar no Brasil, nem quando são vítimas se apercebem, e assim, a comodidade vai permitir que nossa democracia seja destruída pelo poder da fonte arrecadadora movido pela ambição de minoria de espertalhões.

Acesso a pagina inicial   http://mundofoco.blogspot.com.br/

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