quinta-feira, 13 de setembro de 2012

TEIA INVISÍVEL


Após encontro com o padrinho, Dilma se apressa em nomear Teori Albino Zavascki, ato que suscita  imaginações entre os poucos brasileiros que acompanham o julgamento da ação Penal 470, como não se trata de maioria, não há uma preocupação com a repercussão política do fato. Prefiro permanecer com o pensamento de que não se trata de uma manobra para adiar o julgamento do mensalão com um possível pedido de vistas pelo novo ministro. Espero que o novo magistrado do Supremo, com todo seu histórico de honradez no Judiciário, seja a expressão de um comentarista da mídia nacional “não acredito que ele se preste para isso”, no sentido de entrar para o STF com esse propósito. Porque a historia de dizer que o Zavascki só será sabatinado depois das eleições e assumirá em novembro após o término do julgamento é muito duvidoso, pois conhecemos a habilidade de Lula de se mover fluentemente nessa teia invisível dos bastidores da política brasileira, e conseguir a sabatina no senado ainda neste me, até porque o novo ministro já está frequentando o senado. Queira Deus eu esteja enganado.

Não é sem propósitos a minha preocupação, pois sabemos a forma do governo petista que beira a despotismos, o controle da população através de um sofisticado trabalho de marketing alimentado por bravatas que o governo sempre emite em ocasiões oportunas como recentemente na promessa de baixar o preço da energia.

Uma ação que será implantada no próximo ano, nada contra seu anúncio agora, se não estivéssemos num período eleitoreiro, ou se a presidente não tivesse com intenções de se envolver na campanha para tentar turbinar algumas fracassadas campanhas petistas nas maiores capitais do país. Por outro lado, Dilma não irá baixar preço da energia. Deverá sim, retirar gordura na tarifa energética que o próprio PT adicionou exageradamente nos últimos dez anos, quando o valor do kWh aumentou excessivamente, muito acima da inflação. Puxaram a corda em acréscimos exagerados, atingindo a indústria chegando ao ponto de grandes setores ameaçarem deixar o país.  Baixar energia é uma tentativa de corrigir um erro, é um ato que nem deveria ser adiado para o próximo ano, é urgente, mas utilizam a situação com um tom de bravatas heróicas: “as concessionárias vão ter que baixar seus lucros, sob pena de perderam a concessão”, disse Edson Lobão, ministro de Minas e energia são demonstrações de que estão sempre procurando tirar proveito desinformação.   

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