As pessoas de frágil cultura
intelectual, sem parâmetros verdadeiros para definir o melhor candidato, gosta
mesmo é de votar pela simpatia, considerando o carisma do político, em raras ocasiões
votam pela competência, quando acontece, por simples argumentações, são capazes
de mudar. Acusar um postulante como defeito por abandonar um mandato para
concorrer outro, não passa de um jogo de marketing, porque isso é muito comum
na vida política brasileira. Incomum e criminoso é a utilização de carro-forte
para transporte de dinheiro da corrupção. Isso deveria ser mais grave, gravíssimo.
No entanto nem sempre, assim, é visto pela população.
No julgamento do mensalão viemos
tomar conhecimento desses fatos promovidos pelos denunciados na ação penal 470.
Promovido por componentes do primeiro escalão do governo passado. Dizer que o
Lula não sabia é uma piada. Como disse o procurador Roberto Gurgel que tudo era
arquitetado entre quatro paredes no Palácio do Planalto, ao lado do gabinete do
Presidente da República. Um defeito que não se pode creditar ao ex-presidente,
é de ser otário. Isso ele não é. No entanto, suas vozes ainda encontram ouvidos
perante essas legiões de pessoas que não tiveram acesso à educação, ou vitimas da péssima qualidade educacional do país, que diariamente estão presenciando uma exposição de fatos criminosos com objetivos de
perpetuação no Poder. “Profanadores da República, os subversivos da ordem
institucional, os delinquentes marginais da ética do Poder, os infratores do erário,
que portam o estigma da desonestidade”, como disse o ministro Celso de Mello. Atenção dessa natureza, pelo andar da carruagem, pode ser justificada com relação a Universidade de Coimbra, que muito distante, em outro
continente, não deve estar sabendo o que se passa na ex-colônia.
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