domingo, 9 de setembro de 2012

MANIPULAÇÃO


As pessoas de frágil cultura intelectual, sem parâmetros verdadeiros para definir o melhor candidato, gosta mesmo é de votar pela simpatia, considerando o carisma do político, em raras ocasiões votam pela competência, quando acontece, por simples argumentações, são capazes de mudar. Acusar um postulante como defeito por abandonar um mandato para concorrer outro, não passa de um jogo de marketing, porque isso é muito comum na vida política brasileira. Incomum e criminoso é a utilização de carro-forte para transporte de dinheiro da corrupção. Isso deveria ser mais grave, gravíssimo. No entanto nem sempre, assim, é visto pela população.

No julgamento do mensalão viemos tomar conhecimento desses fatos promovidos pelos denunciados na ação penal 470. Promovido por componentes do primeiro escalão do governo passado. Dizer que o Lula não sabia é uma piada. Como disse o procurador Roberto Gurgel que tudo era arquitetado entre quatro paredes no Palácio do Planalto, ao lado do gabinete do Presidente da República. Um defeito que não se pode creditar ao ex-presidente, é de ser otário. Isso ele não é. No entanto, suas vozes ainda encontram ouvidos perante essas legiões de pessoas que não tiveram acesso à educação, ou vitimas da péssima qualidade educacional do país, que diariamente estão presenciando uma  exposição de fatos criminosos com objetivos de perpetuação no Poder. “Profanadores da República, os subversivos da ordem institucional, os delinquentes marginais da ética do Poder, os infratores do erário, que portam o estigma da desonestidade”, como disse o ministro Celso de Mello.  Atenção dessa natureza, pelo andar da carruagem, pode ser justificada com relação a Universidade de Coimbra, que muito distante, em outro continente, não deve estar sabendo o que se passa na ex-colônia. 

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