quinta-feira, 27 de setembro de 2012

AMBIGUIDADE



A popularidade da presidente Dilma Rousseff não para de subir, ontem saiu outra pesquisa com índice 62% de aceitação, subiu três pontos, os petistas comemoram e a gestora avaliada acredita que está se saindo muito bem.  Verdade, ela está certa, principalmente quando todo objetivo do governo está restritos na conquista desses resultados. No entanto, quando se pergunta a população sobre atuação da saúde, educação, segurança, infra-estrutura para mobilidade das pessoas, etc., a reprovação é acima de 60%, afinal, a boa avaliação da presidente é devido a quê?  Ao botox que lhe proporcionou melhor aparência? A maneira incandescente de tomar uma decisão para impressionar? Certamente as respostas são positivas, somando-se a esses fatos a distribuição de dinheiro ampliado nos governos petistas.

Baixar juros é um  processo que retardou nos últimos dez anos. É bom lembrar que os juros de 45% nos anos noventas caíram, graças ao recebimento das “moedas podres” aceitas nas privatizações, ação que o PT tanto criticou, e que fizeram descer vertiginosamente para 16% no ano de 2002. Imaginem se o governo, na época, não tivesse honrado um considerável montante de títulos tido como perdido, atualmente o governo não estaria rolando dívida nem por 50%. Bastou a presidente reclamar dos juros altos em cheque especial e cartão de crédito, que houve banco que diminuiu drasticamente, o que demonstra que o corte desse excesso de gordura não aconteceu antes por omissão governamental.

A população sempre mantém certa distancia da política, às vezes pelos afazeres ou mesmo pela complexidade. Quem prestou atenção no pronunciamento da presidente feito na ONU nesta terça feira? Confusa. Vejamos por quê.

Nossa região é um bom exemplo para o mundo. O Estado de Direito que conquistamos com superação dos regimes autoritários que marcam o nosso continente e está sendo preservado e está sendo fortalecido”.

Entenda que os países considerados pela presidente em nosso continente, além do Brasil, são Bolívia, Venezuela, Argentina, Uruguai, Equador. Em termo de democracia, o Brasil é um principiante, os demais não são exemplos. Em termos de economia o Brasil é exemplo de superação de contas públicas desorganizadas, ocorrida no final do século passado, que afugentava investimentos no setor produtivo e consequente aceleração da miséria, atualmente não pode ser exemplo na condução de política econômica.

Por fim, senhor Presidente, quero referir-me a um país-irmão, querido de todos os latinos-americanos e caribenhos: Cuba. Cuba tem avançado na atualização de seu modelo econômico”.

Democratas verdadeiros definem como irmãos países que defendem as causas democráticas, e não tomam países de ditaduras assassinas governadas por tiranos com objetos de provocação aos verdadeiros países democráticos. Fortalece naquilo que já falei neste blog, aqueles que pegaram em armas contra o regime militar no Brasil, não lutaram pelo restabelecimento da democracia e sim pela substituição da ditadura de direita por outra de esquerda, explica a transferência de recursos que nos faltam para a nossa combalida infra-estrutura para emprestar aos Castros, e quanto os avanços do modelo econômico daquele país, consiste somente no imaginário de Rousseff, porque é exatamente o modelo, por lá utilizado, que não permite um desenvolvimento econômico. 

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