Na última postagem me referi ao golpe militar como um repelente do regime comunista no Brasil. Minha intenção não é defender o golpe militar, pois não defendo nenhuma ditadura seja de esquerda ou de direita.
A nossa preocupação é expor os fatos e se contrapor aos aproveitadores de plantão que armam versões ao sabor de sua capacidade de angariar dividendos políticos. Dizem que lutaram contra o regime militar pela volta da democracia. Conversa fiada, o objetivo era a tomada do poder e implantação de uma ditadura comunista ou como também era chamada ditadura do proletariado.
Vera Silvia Magalhães, uma jovem de classe média alta nos anos sessenta, que participou de guerrilha armada forneceu, a TV CÂMARA, um depoimento antes de sua morte e disse o seguinte:
“Não era mais um movimento estudantil e sim um movimento social de tomada do poder, era isso que nós queríamos e transformação daquilo no socialismo. E não éramos contra a ditadura. Éramos contra a ditadura militar burguesa, mas éramos a favor da ditadura do proletariado. Isso ninguém diz, mas tem que dizer, faz parte da nossa história”.
Daí se explica porque as hostilidades só acontecem com as ditaduras de direita, enquanto para as criminosas ditaduras comunistas, existe uma atenção e uma propensão a caridade. Os ditadores cubanos cometeram crime em dois tempos. O primeiro foi no derramamento de sangue ao assumir o poder e outro durante mais de 50 anos conduzindo o que poderia ser uma prospera ilha para a pobreza absoluta.
Não só empresta dinheiro como vai pessoalmente promover um afago, é mudança de discurso sem abandonar o primeiro, pura contradição.
Eu acredito que as pessoas que pegaram em armas contra opressão militar, assim procederam pela utopia de uma luta por um sistema melhor, o comunismo, mas o tempo se encarregou de mostrar as debilidades do sistema, uma ilusão, portanto, o momento é da realidade e não mais da idealidade.
Ajudar quem se prejudicou por um erro, sem mudanças e ignorar as ações que por décadas deixaram um povo em situação precária é permanecer na inviabilidade. Portanto, Cuba precisa mudar, fazer reformas para ser ajudada. É muito difícil para quem não gosta de fazer reformas e, sim,de criticar quem fez, dar conselhos nesse sentido.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
CAMARADAS
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