sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

MEDIDAS ESTRUTURAIS



O governo está ganhando com a crise mundial, ele está sabendo utilizar a situação para camuflar a sua inércia, a ausência de medidas estruturais.

Na verdade, nem cumprir o orçamento o governo está conseguindo, é uma paralisia.

Estamos crescendo pouco por causa da crise, dizem.

Não é o caso dos demais países emergentes que sentem, mas nem tanto.

Na última postagem eu falei sobre o adiamento que o governo exerce sobre as ações que permitem a tonificação da economia, e para reforçar a nossa publicação, mostramos a mesma linha de raciocínio escrito por Gustavo Loyola.

“Independentemente do seu desfecho, o Brasil deve extrair da atual crise da zona do euro a lição de que o crescimento sustentado depende de reformas microeconômicas e do contínuo aperfeiçoamento institucional. A boa fase da economia brasileira nos últimos anos é resultado de relevantes mudanças institucionais introduzidas em nosso país, notadamente a partir da estabilização da moeda em 1994. Contudo, nos últimos anos, observa-se uma tendência preocupante de acomodação do governo, que praticamente abandonou iniciativas visando a aumentar a capacidade de crescimento do País no longo prazo. O que se vê, com frequência, são estímulos à demanda ou políticas de oferta que respondem a interesses setoriais imediatos, não necessariamente melhorando o ambiente geral dos negócios e favorecendo o aumento da taxa de investimento. Em algum momento essa estratégia pode dar errado, como nos ensinam os percalços atuais da Europa”.

A nossa insistência sobre o assunto tem o objetivo de auxiliar o leitor, quanto a definição dos procedimentos de um presidente da república para ser considerado bom ou ótimo gestor, afim deque o país realmente fique em boas mãos.

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