È grande a expectativa do Planalto sobre o depoimento,no Senado, do diretor afastado do Dnit Luiz Antonio Pagot, envolvido no escândalo do Ministério dos Transportes que culminou com a demissão de Alfredo Nascimento. Pagot inicialmente fora demitido pela Presidenta, mas que se sentiu injustiçado porque como ele próprio falou. “Só cumpria ordens”. Conforme a revista Veja ele foi afastado no sábado (02.07.2011) mas na segunda feira deu expediente normalmente num gesto claro de quem desafia a Presidente, entrou de férias assegurando que voltaria – ou que jamais seria demitido.
Continua a Veja: “Pagot chegou a insinuar que o dinheiro coletado também custeou a candidatura da Dilma”.
Como no escândalo de Palocci, também, houve menções de que a W. Torres umas das clientes da consultoria do ex Ministro havia depositado 2 milhões de reais em duas parcelas de um milhão de reais, para a campanha de Dilma. Após a saída do Ministro veio o silencio dessas acusações. Nada de satisfação ou de investigações, assim, com certeza, o mal feito exala menores odores.
Fica evidente que propinas para campanhas, principalmente, para candidatos majoritários do PT são considerados pequenos delitos tanto pelos partidos como, também, pela maioria do eleitorado e imprensa de massa, e assim a omissão se torna a solução mais viável conseqüentemente o esquecimento mais rápido. Essa embriagues no período eleitoral que favorece a promiscuidade, o vale tudo é tão criminosa quanto ao filho do ex ministro que, conforme revista Veja, em 2005 montou uma empresa com o capital de R$ 60.000,00 e em 2008 apresentava um patrimônio de 52 milhões de reais.
É uma pratica que não será corrigida por nenhuma reforma eleitoral sem que a indignação da sociedade se pronuncie.
terça-feira, 12 de julho de 2011
VALE TUDO
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Quando se governa um país, utilizando de ações voltadas para o bem-comum, a oposição tem um papel imprescindível, com a apresentação de dados e fatos acaba funcionando como um filtro e quando comprovadas as evidências de corrupção, certamente serão tomadas as providências cabíveis pela presidente Dilma, quando a ela couber tal atitude, pois, nem sempre será necessário chegar até ela. A democracia tende a descentralização do poder, e dá autonomia de decisão aos diversos níveis que compõem as esferas: municipal, estadual e federal. Quando se administra com propriedade e competência redução no índice de corrupção é uma mera consequência, e vem de forma natural.
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