sábado, 26 de abril de 2014

INDEFINIÇÃO QUE ATRAPALHA


Como acreditar que Dilma lutou por democracia quando não perde oportunidade para demonstrar amores por ditadores assassinos.

Em um ponto todos os políticos brasileiros são iguais, quando declaram que seu objetivo maior, na política, é lutar pelos mais pobres, pelo menos favorecidos, pelos excluídos e que lutam pela inclusão social, para isso vale tudo naquilo que a lógica parece ser politicamente correta como a “transferência de renda” com doações financeiras. A distribuição de dinheiro praticada pelo PT outorgada pela intelectualidade e pela maioria da população, sem o mínimo questionamento tanto da forma como foi aplicado como pelo cenário desfavorável que caminhava o presidente da república para uma reeleição em 2006, de repente, tudo mudou um presidente sem chances de se reeleger se tornou favorito e vence as eleições. Um presidente acusado de envolvimento em corrupções antes de ser eleito em 2002 com acusações de campanhas financiadas com dinheiro desviado das prefeituras paulistas governada pelo PT, acusações que nunca foram investigadas, ficando de concreto a morte do prefeito de Santo André, Celso Daniel e Toninho do PT.

Na lógica do capitalismo quando alguém ganha sem esforço é porque outro perdeu certamente este tipo de transferência de renda possui um lado desconfortável para a economia, nessa legião de beneficiários sem condições de se constatar critérios, conseqüência teria de surgir. No entanto, este processo de transferência de renda beneficia com maior intensidade o gestor, que se torna inimputável perante a grande maioria da população e passa a apresentar candidatos para o povo eleger formando uma classe política a sua semelhança. Quando surgem os escândalos a população perde a imparcialidade e se torna seletiva no momento da indignação, voraz quando se trata de outros políticos, e arrefece quando atinge o bem feitor.

Não passa na cabeça desses políticos que acertos na condução da política econômica são a forma mais viável de inclusão social, que neste panorama a melhoria do ganho salarial é a melhor forma de distribuição de renda. Mas por que lutar pela viabilidade da economia quando se tem os objetivos alcançados? O quase monopólio do eleitorado. É o sonho de consumo de todos os políticos, então, se é isso que eles buscam, por que arriscar em medidas antipopulares para melhorar a competitividade do país, quando algo sai errado, a população aceita uma desculpa qualquer. Este foi o palco da desconstrução da estabilidade econômica brasileira nos últimos anos. Para esses políticos não interessa o bem comum que seria a viabilização do país, enganar transparecendo à ação bondosa é o caminho mais curto. Abaixo está a população que, embora apregoem ao contrário, não passa de espoliação que tem ressonância na inocência popular cujos critérios de analise política não são de forma construtiva e sim de caráter imediato. Portanto, não há como haver, progressivamente, uma construção macroeconômica para o desenvolvimento.  Resumindo; o baixo esclarecimento da sociedade associado à esperteza dos políticos resulta no estrangulamento do processo de consolidação da estabilidade econômica, pois nem a educação corrige, tanto que possuir nível superior no Brasil não significa melhoria na percepção de critérios necessários para se qualificar um bom gestor.

Neste processo destrutivo a busca pela eternização do poder prevalece o comportamento do politicamente correto aplaudido pelos intelectuais e seguido pelos os “sem opinião” que no contexto é a grande massa. Nesta formatação surgem os  grupos ideológicos de esquerda que  se proclamam socialistas, todos  adoram essa alcunha, quase todos os partidos tem na sigla o S de socialista, social ou socialismo quando a  ocasião sugere trocar o S pelo L de liberalismo, mas como proceder dessa forma quando o único partido (PFL) teve que mudar de nome por sofrer a carga negativa de “neoliberalismo”, “partido de direita” ou “partido conservador”, é uma rotulagem que derrete um grupo político como vela na brasa porque esses termos foram propagados pelos socialistas e assimilado pelos “sem pensamento” como a demonização de comportamento político,  fogem da racionalidade, acham que o capitalismo pode ser hostilizado, que o cidadão não precisa ter produtividade, pois deve ser  o Estado o grande provedor da sobrevivência humana, tanto que nossas leis divide a população em dois grupos os que produzem que têm deveres, de pagar imposto, contribuir com o menos favorecido e os não produtivos só têm direitos. Sugerem que, os não favorecidos, fossem como uma condição divina e nunca a omissão pela busca de progresso pessoal através do esforço, isso compromete o futuro porque, atualmente, não se percebe esse estimulo aos adolescentes, pelo contrário são abolidas todas regras que disciplinam o comportamento dos adolescentes.

 Fernando Henrique Cardoso foi um presidente que a população não tem consciência do que lhe deve, foi um liberal para conseguir a estabilidade monetária, mas tem acanha disso, quer ser um esquerdista, não há consonância com o que fez e com o que fala, tanto que boa parte da responsabilidade da perda desta conquista, eu credito a ele e ao seu partido PSDB, por não terem o domínio da certeza e não terem defendido os avanços com o liberalismo, à dúvida foi o combustível para os adversários, no poder, desconstruí-los.

É no covil dos ditadores que a nossa democrática presidente se sente maravilhada, tramando tratados para ajudar o regime que democraticamente tem admiração.



Enquanto nossos interesses deveriam estar por aqui, pois somos uma democracia capitalista, no entanto, só queixas e reclamações para jogar confete a uma população insipiente.



Na verdade os “esquerdistas” necessitam da existência dos miseráveis para manterem o discurso, por isso não priorizam acertos na política econômica, nutrem um ódio pelo capitalismo como se este fosse o problema, não reconhecem que os avanços na medicina moderna, e etc., que buscam quando precisam, são do capitalismo e não do socialismo, enquanto isso o país deteriora moral e economicamente, sem a capacidade da população alcançar a percepção adequada da situação se tornando uma presa fácil das espertezas de gestores desqualificados.

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