Como acreditar que Dilma lutou por democracia quando não perde oportunidade para demonstrar amores por ditadores assassinos.
Em um ponto todos os políticos
brasileiros são iguais, quando declaram que seu objetivo maior, na política, é
lutar pelos mais pobres, pelo menos favorecidos, pelos excluídos e que lutam
pela inclusão social, para isso vale tudo naquilo que a lógica parece ser
politicamente correta como a “transferência de renda” com doações financeiras.
A distribuição de dinheiro praticada pelo PT outorgada pela intelectualidade e
pela maioria da população, sem o mínimo questionamento tanto da forma como foi
aplicado como pelo cenário desfavorável que caminhava o presidente da república
para uma reeleição em 2006, de repente, tudo mudou um presidente sem chances de
se reeleger se tornou favorito e vence as eleições. Um presidente acusado de
envolvimento em corrupções antes de ser eleito em 2002 com acusações de
campanhas financiadas com dinheiro desviado das prefeituras paulistas governada
pelo PT, acusações que nunca foram investigadas, ficando de concreto a morte do
prefeito de Santo André, Celso Daniel e Toninho do PT.
Na lógica do capitalismo quando
alguém ganha sem esforço é porque outro perdeu certamente este tipo de transferência
de renda possui um lado desconfortável para a economia, nessa legião de
beneficiários sem condições de se constatar critérios, conseqüência teria de surgir.
No entanto, este processo de transferência de renda beneficia com maior intensidade
o gestor, que se torna inimputável perante a grande maioria da população e
passa a apresentar candidatos para o povo eleger formando uma classe política a
sua semelhança. Quando surgem os escândalos a população perde a imparcialidade
e se torna seletiva no momento da indignação, voraz quando se trata de outros
políticos, e arrefece quando atinge o bem feitor.
Não passa na cabeça desses
políticos que acertos na condução da política econômica são a forma mais viável
de inclusão social, que neste panorama a melhoria do ganho salarial é a melhor
forma de distribuição de renda. Mas por que lutar pela viabilidade da economia quando
se tem os objetivos alcançados? O quase monopólio do eleitorado. É o sonho de
consumo de todos os políticos, então, se é isso que eles buscam, por que
arriscar em medidas antipopulares para melhorar a competitividade do país,
quando algo sai errado, a população aceita uma desculpa qualquer. Este foi o
palco da desconstrução da estabilidade econômica brasileira nos últimos anos.
Para esses políticos não interessa o bem comum que seria a viabilização do país,
enganar transparecendo à ação bondosa é o caminho mais curto. Abaixo está a
população que, embora apregoem ao contrário, não passa de espoliação que tem
ressonância na inocência popular cujos critérios de analise política não são de
forma construtiva e sim de caráter imediato. Portanto, não há como haver,
progressivamente, uma construção macroeconômica para o desenvolvimento. Resumindo; o baixo esclarecimento da
sociedade associado à esperteza dos políticos resulta no estrangulamento do
processo de consolidação da estabilidade econômica, pois nem a educação
corrige, tanto que possuir nível superior no Brasil não significa melhoria na
percepção de critérios necessários para se qualificar um bom gestor.
Neste processo destrutivo a busca
pela eternização do poder prevalece o comportamento do politicamente correto aplaudido
pelos intelectuais e seguido pelos os “sem opinião” que no contexto é a grande
massa. Nesta formatação surgem os grupos
ideológicos de esquerda que se proclamam
socialistas, todos adoram essa alcunha, quase
todos os partidos tem na sigla o S de socialista, social ou socialismo quando a
ocasião sugere trocar o S pelo L de
liberalismo, mas como proceder dessa forma quando o único partido (PFL) teve
que mudar de nome por sofrer a carga negativa de “neoliberalismo”, “partido de
direita” ou “partido conservador”, é uma rotulagem que derrete um grupo
político como vela na brasa porque esses termos foram propagados pelos
socialistas e assimilado pelos “sem pensamento” como a demonização de
comportamento político, fogem da
racionalidade, acham que o capitalismo pode ser hostilizado, que o cidadão não
precisa ter produtividade, pois deve ser o Estado o grande provedor da sobrevivência
humana, tanto que nossas leis divide a população em dois grupos os que produzem
que têm deveres, de pagar imposto, contribuir com o menos favorecido e os não
produtivos só têm direitos. Sugerem que, os não favorecidos, fossem como uma
condição divina e nunca a omissão pela busca de progresso pessoal através do
esforço, isso compromete o futuro porque, atualmente, não se percebe esse
estimulo aos adolescentes, pelo contrário são abolidas todas regras que
disciplinam o comportamento dos adolescentes.
Fernando Henrique Cardoso foi um presidente
que a população não tem consciência do que lhe deve, foi um liberal para
conseguir a estabilidade monetária, mas tem acanha disso, quer ser um
esquerdista, não há consonância com o que fez e com o que fala, tanto que boa
parte da responsabilidade da perda desta conquista, eu credito a ele e ao seu
partido PSDB, por não terem o domínio da certeza e não terem defendido os
avanços com o liberalismo, à dúvida foi o combustível para os adversários, no
poder, desconstruí-los.
É no covil dos ditadores que a nossa democrática presidente se sente maravilhada, tramando tratados para ajudar o regime que democraticamente tem admiração.
Enquanto nossos interesses deveriam estar por aqui, pois somos uma democracia capitalista, no entanto, só queixas e reclamações para jogar confete a uma população insipiente.
Na verdade os “esquerdistas”
necessitam da existência dos miseráveis para manterem o discurso, por isso não
priorizam acertos na política econômica, nutrem um ódio pelo capitalismo como
se este fosse o problema, não reconhecem que os avanços na medicina moderna, e etc., que
buscam quando precisam, são do capitalismo e não do socialismo, enquanto isso o
país deteriora moral e economicamente, sem a capacidade da população alcançar a
percepção adequada da situação se tornando uma presa fácil das espertezas de
gestores desqualificados.
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