quinta-feira, 3 de abril de 2014

COMO VOLTAMOS PARA INFLAÇÃO INCESSANTE

Em cinco de outubro de 2010 escrevi BRASIL PEDE SOCORRO, e falei: O Brasil é governado  por um presidente que não gosta de ler e nem sabe fazer conta, está direcionando o país para uma hiperinflação. Na época o país crescia bem, mas por que o pessimismo? Existem fatores determinantes que os políticos não admitem e os economistas, a maioria, fingem não existir. Para ser mais claro tentarei redigir de forma compreensível.


A Constituição de 1988 foi editada no país das maravilhas, de Alice, onera demasiadamente o Estado como se ele fosse uma fonte inesgotável de recursos financeiros. Na construção da estabilização da moeda foi necessário um processo de desoneração do fisco, austeridade fiscal, as privatizações tão criticadas pela oposição e pelos desavisados fizeram parte desta ação, que deveria permanecer rotina com gestores seguintes. No entanto, a movimentação foi no sentido contrário com os “progressistas” no poder, esqueceram as reformas e oneram de forma impiedosa a Nação, escasseando-a de investimentos em infraestrutura, de forma que o Orçamento da União tornou-se pouco produtivo, a conseqüência o país perdeu competitividade sem ambiente favorável para negócios e uma dívida interna ampliada nos últimos 12 anos que deteriora a economia mais pelo custo das obrigações financeiras que pelo volume. O custo da dívida se eleva (aumento de juros) para conter a inflação que hostiliza o ambiente de negócios e dificulta a geração de oferta, que estimula mais inflação formando uma bola de neve, exigindo cada vez mais ampliação da carga tributária. A inflação está instalada em nossa economia de forma crônica, ainda não é hiperinflação, mas é uma questão de tempo. Por outro lado em 2010, apesar do país apresentar superávit nas contas externas, já se observava uma tendência negativa por quedas consecutivas no comercio externo ficando devedora em 2013, obrigando o governo a recorrer à contabilidade criativa para apresentar um pequeno superávit, no entanto, as contas externas ficaram negativas em U$ 81,374 bilhões (fonte ECONOMIA – VEJA) sinalizando um princípio avançado de deterioração, também, das contas externas, de forma que, para corrigir essa digressão, novamente necessitamos de um governo que proceda austeridade fiscal, como isto é impossível em governos socialistas a hiperinflação será inevitável.

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