No continente americano para se criar
um bloco de países e excluir os EUA, basta excluir também o Canadá e utilizar a
nomenclatura latino-americano, assim foi criado a CELAC, Comunidade de Estados
Latino-Americanos e Caribenhos.
Dentre os
vários itens que compõe os seus objetivos podemos citar o seguinte: “A CELAC
deve avançar no processo de integração política, econômica, social e cultural
com um sábio equilíbrio entre a unidade e a diversidade de nossos povos, com o
objetivo de que o mecanismo regional de integração seja o espaço adequado para reafirmar
a identidade da América Latina e do Caribe, sua história comum e suas lutas
contínuas pela justiça e pela liberdade...”
Entre
mais de 30 itens de boas intenções que compões os objetivos da CELAC, fala-se
na não interferência nos assuntos internos de cada país, na erradicação da
miséria, e garantia de Direitos Humanos.
O que
ocorre na prática.
"Quero fazer um reconhecimento a um presidente que não
está conosco, o presidente Hugo Chávez, cuja visão permitiu colocar em
andamento esta iniciativa” declarações de Sebastián Piñera presidente do
Chile na abertura da reunião da CELAC no Chile em janeiro deste ano.
O grupo foi criado por iniciativa de Hugo Chávez, conforme as
palavras de Piñera, Chávez presidente venezuelano que defende um consenso
próprio de democracia, um democrata, afinal, hoje que político pode se declarar
ao contrário? Nenhum, não vai demorar Cuba se declarar democracia com vários
presos políticos, com torturas que só são ilícitas praticadas por ditaduras de
direita. A inspiração democrática já em curso em alguns países latinos, que é o sonho
de consumo de várias outras nações do continente, com exceção do Chile que possui a melhor
democracia do grupo, talvez participe para não ficar isolado, se traduz nas
características da neo-democracia:
- Perpetuação do poder, contrariando o princípio democrático
de alternância de poder.
- Executivo dominador, com interferências nos demais poderes,
tornando-os subordinados.
- Limite do desenvolvimento humano, fortalecendo uma forte dependência
do ser humano às bondades do Estado.
- Controle dos órgãos de imprensa.
- Controle da opinião popular através de verdades construídas,
que surgem como lógicas aceitáveis.
- Extermínio da oposição.
Para ocupar a presidência dessa Comissão ninguém melhor que
um genocida, um ditador cuja às atitudes em seu país contribui para demolir
toda falácia que consta nos objetivos e nas declarações de boas intenções do
novo Bloco, o Raúl Casto de Cuba.
Acesso a pagina inicial http://mundofoco.blogspot.com.br/
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