terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

CELAC


No continente americano para se criar um bloco de países e excluir os EUA, basta excluir também o Canadá e utilizar a nomenclatura latino-americano, assim foi criado a CELAC, Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos.  

Dentre os vários itens que compõe os seus objetivos podemos citar o seguinte: “A CELAC deve avançar no processo de integração política, econômica, social e cultural com um sábio equilíbrio entre a unidade e a diversidade de nossos povos, com o objetivo de que o mecanismo regional de integração seja o espaço adequado para reafirmar a identidade da América Latina e do Caribe, sua história comum e suas lutas contínuas pela justiça e pela liberdade...”

Entre mais de 30 itens de boas intenções que compões os objetivos da CELAC, fala-se na não interferência nos assuntos internos de cada país, na erradicação da miséria, e garantia de Direitos Humanos.

O que ocorre na prática.

"Quero fazer um reconhecimento a um presidente que não está conosco, o presidente Hugo Chávez, cuja visão permitiu colocar em andamento esta iniciativa” declarações de Sebastián Piñera presidente do Chile na abertura da reunião da CELAC no Chile em janeiro deste ano.

O grupo foi criado por iniciativa de Hugo Chávez, conforme as palavras de Piñera, Chávez presidente venezuelano que defende um consenso próprio de democracia, um democrata, afinal, hoje que político pode se declarar ao contrário? Nenhum, não vai demorar Cuba se declarar democracia com vários presos políticos, com torturas que só são ilícitas praticadas por ditaduras de direita. A inspiração democrática já em curso em alguns países latinos, que é o sonho de consumo de várias outras nações do continente, com exceção do Chile que possui a melhor democracia do grupo, talvez participe para não ficar isolado, se traduz nas características da neo-democracia:

- Perpetuação do poder, contrariando o princípio democrático de alternância de poder.
- Executivo dominador, com interferências nos demais poderes, tornando-os subordinados.
- Limite do desenvolvimento humano, fortalecendo uma forte dependência do ser humano às bondades do Estado.
- Controle dos órgãos de imprensa.
- Controle da opinião popular através de verdades construídas, que surgem como lógicas aceitáveis.
- Extermínio da oposição.

Para ocupar a presidência dessa Comissão ninguém melhor que um genocida, um ditador cuja às atitudes em seu país contribui para demolir toda falácia que consta nos objetivos e nas declarações de boas intenções do novo Bloco, o Raúl Casto de Cuba.

Acesso a pagina inicial http://mundofoco.blogspot.com.br/

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