domingo, 24 de fevereiro de 2013

LUTA PERDIDA

Essa foto mostra o heroísmo da revolução de Fidel Castro, com ordenamento de fuzilamento de milhares de cubanos, cujo crime era ter alguma posse. 


Nem sempre numa democracia temos o direito sobre a própria vida, pelo menos no Brasil isso não acontece, temos sim o direito de lutar pela vida e de melhores condições de sobrevivência, essa é a democracia que justifica qualquer batalha. Acreditar que pessoas que se dizem democráticas mais que aplaudem ditadores criminosos é um contra-senso sem precedentes, é o obscurantismo. Podemos afirmar que essas pessoas, de fato, não são democratas, estão democratas por força das circunstancias, mas que numa possibilidade conduzem para aquele tipo de democracia que já abordamos neste blog, a democracia da alienação popular, onde o fundamental é o cidadão ter o que comer o suficiente para sobreviver e de preferência que seja o Estado o provedor, e permanência de um consenso errado e cruel. Esse raciocínio faz parte daqueles que aplaudem o Fidel Castro,  Che Guevara, genocidas que não justifica ninguém num regime democrático defende-los como revolucionários, a não ser pelo desejo da imitação, aí essas pessoas promovem um desserviço a causa democrática, transtorno existencial porque é um estilo de vida que julga conveniente nos outros, enquanto eles gostam mesmo é do consumismo que o só o capitalismo, que eles detestam, oferece.

O que se viu na passagem da blogueira cubana no Brasil foi uma manifestação violenta, nada democrática, pois, na democracia, as pessoas podem ser a favor do pior, mais não podem impedir a manifestação por causa melhores, ou alguém acha que lutar por uma democracia é pior do que apoiar uma ditadura sanguinária, cruel, uma revolução que não trouxe qualidade de vida ao povo. Não há a mínima racionalidade e não representa o pensamento dos brasileiros, um grupo mínimo trabalhado para cumprir esse objetivo, certamente a maioria daqueles manifestantes não conhecem a rotina de vida dos cubanos naquele país, e se fossem obrigados a morar por lá como cidadão comum, não resistiriam às privações que são submetidas aquela população.

O governo não pode impedir que pessoas admirem ditaduras violentas, ou o nazismo, mas não pode deixar que promovam manifestações violentas a ponto de impedir a realização dos eventos, acontecimentos democráticos que interessam mais ao povo brasileiro do que as manifestações contrárias, mas fica difícil quando o governo é constituído por ex-guerrilheiros que sentem frustrações, por não conseguirem no Brasil o sucesso de Fidel Castro em Cuba.

Paredon, são fatos que a nossa educação omite para que muitos brasileiros não tenham a verdadeira dimensão da crueldade da revolução cubana. 


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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

CARAS DE PAU


Desonestidade não é só promover um sofisticado esquema de corrupção como foi o mensalão, apropriação de direitos autorais, de obras e ações de outrem constituem o mesmo grau de criminalidade, mais grave ainda, quando se tenta se aproveitar da ignorância dos governados para tentar conduzir a opinião popular em benefícios próprio.

Ninguém pode negar que a primeira década do século XXI foi bem melhor que a última década do século XX. Na segunda metade dos anos noventa o Brasil construiu um vitorioso Projeto para sair da situação de vexame na sua economia que era golpeada pela hiperinflação e, consequentemente, a quase inexistência de investimentos produtivos para a geração de riquezas.

Apesar de todo trabalho do PT, na época, de obstruir o processo de arquitetura do Plano Real foi um sucesso, que trouxe estabilidade e a volta de investimentos e uma visível melhoria nas condições de vida da nossa população.

O atual governo e seu partido se reúnem para comemorar 10 anos de PT no poder, e fazem comparações inadequadas com o governo anterior, porque eram momentos diferentes. O primeiro era de preparo de soo e plantio, o segundo era de colheita.

Vamos usar o conhecimento e comparar as ações de um e de outro. Vamos reativar a mente furtiva dos petistas e dos demais desatentos. Já  falamos das ações estruturais que garantiram a estabilidade econômica, vale a pena ver de novo:

1 – Saneamento do Sistema Financeiro: No início de 1995 o Sistema Financeiro Brasileiro estava quebrado e muitos bancos de renome perdiam liquidez com efeito dominó, o governo fez o Proer que solucionou o problema surgindo daí um sistema forte capaz de financiar a economia que atravessou governo Lula e continua no governo Dilma, apesar do PT tentar boicotar o plano conduzindo o raciocínio da população de forma maliciosa, dizendo que o governo estava dando dinheiro para banqueiros. Imaginem como estaria a nossa economia sem esse sistema sólido.

2 – Credibilidade do país: em 1995 a praça estava repleta de títulos que o governo não honrava, o governo aceitou esses papéis nas privatizações. Mais uma vez o PT tentou conturbar o processo propagando pelo país que o governo estava trocando o patrimônio público por moeda podre. Agora o PT dissemina que deu credibilidade ao país, pelo contrário, estamos perdendo com as notícias de contabilidade criativa da Dilma, perdemos o item seguinte.

3 – Ajuste Fiscal: o governo, na época, promoveu a austeridade fiscal necessária para equilibrar gastos com arrecadação e assim garantir a estabilidade monetária, sendo necessário decretar o fim dos subsídios. Nesse momento o PT apontava o governo como um crápula perverso, desconstruindo-o para poder chegar ao poder.

4 – Quebra do monopólio da Petrobras: através da lei do petróleo de 97 permitiu investimento privado no setor, a conseqüência foi que no final de 2002 nos aproximamos da auto-suficiência. Não conseguimos esse status por culpa da incompetência da dobradinha Lula-Dilma. Somos obrigados a ver o preço da gasolina subir, porque estamos cada vez mais dependente de importações.

5 – Lei de responsabilidade Fiscal: que garante a permanência da organização administrativa e financeira do país, que o PT está  conduzindo em sentido contrário
.
6 – Privatizações: uma ação iniciada no governo Collor que continuou no governo Itamar e prosseguiu com FHC, graça a esse processo o Estado foi desonerado e investimentos do setor privado alavancaram vários seguimentos que hoje funcionam de forma mais eficiente. O PT criticou alegaram de que o governo estava vendendo nosso patrimônio, demonizaram o neo-liberalismo, irresponsavelmente perderam tempo por não prosseguir o processo, fizeram de forma errada, e por ironia do destino, atualmente, privatizar é a ação primordial para salvar o governo da Dilma, é o que a presidente tenta fazer silenciosamente.

7 – abertura de mercado: Uma ação pré Lula que permitiu o PT receber o país com superávit na balança comercial em ascensão, entregou em sentindo contrário. Hoje estamos com déficit.

Mesmo assim, se declaram desenvolvimentistas e não neo-liberalistas, privatizando o  governo Dilma está sendo o quê? A mídia faz de conta que eles estão falando com seriedade, afinal, são dependes de contratos milionários com o governo. Se autodeclarem é fácil, difícil é transformação essas intenções em realidade.

Na primeira década do século XXI o Brasil cresceu porque houve uma proposta com sucesso de organização, as contas públicas foram saneadas, ganhamos credibilidade, e investimentos por ações constantes no Plano Real que tanto o Lula e o PT tentaram frustrar, por infelicidade, estabelecido o grandioso evento da estabilidade, tivemos um governo incompetente, omisso, que não soube aproveitar a situação de país saudável e cenário internacional bom para economia, (até 2007), e crescemos pouco sempre na rasteira, bem distante dos países emergentes, do grupo a qual fomos incluídos por força e obra da nova ordem econômica. O excelente crescimento econômico do governo Lula, média 3,7%, ficou por conta do otimismo da mídia que era obrigada a cortejar o governo.

Após manifesto dos petistas o FHC declarou que: “...meu governo mudou o país...”. É verdade, ele consolidou uma mudança que teve inicio no governo Collor.

Normalmente eu lanço um desafio aos petistas e simpatizantes, e pergunto: o que fez o Lula? Respondem: o Prouni, e o Bolsa Família. Eu completo, ele fez uma pequena reforma na previdência onde penaliza somente os mortais, enquanto os imortais (deputados, filhas de deputados e etc.) permaneceram com as vantagens especiais. O bolsa família nem pode ser considerado programa do governo Lula, foi o Bolsa Escola que ele alterou o nome, e assim, parecer um novo programa, e o Prouni é fruto do Programa de Incentivo as Universidade privadas implementada no governo anterior, que o PT foi contra alegando que se estava privatizando o ensino superior.

Na festa, mais uma vez o Lula comete um crime eleitoral, antecipando o lançamento da candidatura de Dilma antes do prazo legal, antes da confirmação de uma convenção do partido,  não se importa com a possibilidade de ganhar um multinha em torno de R$ 5.000,00, nesse caso o crime compensa. Essa é uma das marcas de Lula, acusado de ser eleito em 2002 com ajuda da corrupção que ocorria nas prefeituras petistas para fazer caixa dois de campanha e comprar aliados que prosseguiu na presidência com o mensalão, onde é acusador pelo operador Marcos Valério de participação intelectual, e como beneficiário pessoal da roubalheira. “Bandoleiros de beira de estrada” como disse o ministro Celso de Mello na ação penal 470.

Suntuosamente Lula lança um desafio à quase inexistente oposição, que não possui a caneta que tira meios de comunicação do vermelho, de que Dilma será reeleita em 2014, não é nenhuma ação heroica quando se utiliza de expedientes menos nobres para se permanecer no poder. É o legado do PT desqualificar nossa democracia, é prova de que nos aproximamos da Venezuela, onde Hugo Chávez mesmo aniquilando a economia continua se reelegendo graças ao trabalho perverso da exploração da consciência dos menos favorecidos e promover a política da dependência. Desta forma Rafael Correa no Equador eleito para o terceiro mandato.  Os erros do governo brasileiro são grosseiros, basta ver o que está acontecendo com a Petrobras, a política externa é subordinada a uma ideologia irracional, a inflação perdendo controle, com índices duvidosos, e a corrupção como nunca na história deste ‘paíz” . Não há uma razão lógica para Dilma ser reeleita, a não ser o êxito do mesmo esquema que lhe premiou a presidência em 2010.


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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

CELAC


No continente americano para se criar um bloco de países e excluir os EUA, basta excluir também o Canadá e utilizar a nomenclatura latino-americano, assim foi criado a CELAC, Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos.  

Dentre os vários itens que compõe os seus objetivos podemos citar o seguinte: “A CELAC deve avançar no processo de integração política, econômica, social e cultural com um sábio equilíbrio entre a unidade e a diversidade de nossos povos, com o objetivo de que o mecanismo regional de integração seja o espaço adequado para reafirmar a identidade da América Latina e do Caribe, sua história comum e suas lutas contínuas pela justiça e pela liberdade...”

Entre mais de 30 itens de boas intenções que compões os objetivos da CELAC, fala-se na não interferência nos assuntos internos de cada país, na erradicação da miséria, e garantia de Direitos Humanos.

O que ocorre na prática.

"Quero fazer um reconhecimento a um presidente que não está conosco, o presidente Hugo Chávez, cuja visão permitiu colocar em andamento esta iniciativa” declarações de Sebastián Piñera presidente do Chile na abertura da reunião da CELAC no Chile em janeiro deste ano.

O grupo foi criado por iniciativa de Hugo Chávez, conforme as palavras de Piñera, Chávez presidente venezuelano que defende um consenso próprio de democracia, um democrata, afinal, hoje que político pode se declarar ao contrário? Nenhum, não vai demorar Cuba se declarar democracia com vários presos políticos, com torturas que só são ilícitas praticadas por ditaduras de direita. A inspiração democrática já em curso em alguns países latinos, que é o sonho de consumo de várias outras nações do continente, com exceção do Chile que possui a melhor democracia do grupo, talvez participe para não ficar isolado, se traduz nas características da neo-democracia:

- Perpetuação do poder, contrariando o princípio democrático de alternância de poder.
- Executivo dominador, com interferências nos demais poderes, tornando-os subordinados.
- Limite do desenvolvimento humano, fortalecendo uma forte dependência do ser humano às bondades do Estado.
- Controle dos órgãos de imprensa.
- Controle da opinião popular através de verdades construídas, que surgem como lógicas aceitáveis.
- Extermínio da oposição.

Para ocupar a presidência dessa Comissão ninguém melhor que um genocida, um ditador cuja às atitudes em seu país contribui para demolir toda falácia que consta nos objetivos e nas declarações de boas intenções do novo Bloco, o Raúl Casto de Cuba.

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sábado, 16 de fevereiro de 2013

TIRANIA DEMOCRÁTICA


Quando falei que a nossa democracia é de péssima qualidade, é porque existem variantes que prejudicam o processo, embora tenham aparência de normalidade. Vamos começar pelo excesso de poder que detém o Executivo.

O Executivo pode turbinar a carreira de um juiz, como também freá-la, portanto nomear um ministro para os Tribunais Superiores e para o Supremo, o ato, pode ser da competência do Executivo, mas a escolha dos profissionais jamais, se a lei assim permite, está no grupo das leis que estimulam a tirania, portanto, não deveria nem existir e sua mudança é necessária.

O Executivo pode facilitar ou dificultar a liberação de emendas de um parlamentar, consequentemente influenciar na reeleição do político, e gerar um Congresso como o nosso, onde o fisiologismo passa a ser a razão de sua existência, onde se cria partidos com objetivos de barganhar com o Executivo, desqualificando os princípios que rege a necessidade da Casa no Sistema Democrático.

O Executivo pode tirar de dificuldades financeiras, ou aumentar os lucros das empresas de comunicação, com contratos milionários de publicidade. Pode ajeitar empregos para membros da família de um jornalista, financiar blogs com propagandas das estatais, ou fazer contratos milionários com esses profissionais.

O Executivo arresta a capacidade de ação dos demais poderes e assume o controle supremo da situação, o futuro é incerto e à proporção que o governo fracassa no campo econômico abre espaço para a tirania democrática como forma de permanência no poder. Os tiranos sempre sobreviveram em regimes economicamente fracassados, com o controle da imprensa, do judiciário, das massas através de distribuição de migalhas e sufocando a oposição. Coincidentemente a imprensa brasileira está entre as 10 no mundo que corre risco.

É um leque de ações que produzem sequelas na formação da democracia, porque aí o governo não precisa ser eficiente, as mazelas são camufladas. Os conceitos de Direitos Humanos são construídos segundo seus próprios consensos. Combatem-se desvios sobre Direitos Humanos nos quintais dos inimigos ideológicos e aplaudem-se graves desrespeitos aos Direitos Humanos nos amigos ideológicos. A própria Democracia passa a ter conceitos ideológicos, de forma que permite ao embaixador venezuelano se juntar aos mensaleiros condenados do PT para fazer movimento de protesto contra o Judiciário, com direito ao silencio do Itamarati. À vontade os gestores podem cometer os mais bárbaros equívocos, como:

Torrar mais de U$ 1 bilhão de dólares na aquisição de uma refinaria obsoleta e improdutiva de petróleo nos EUA, não produzir nada, e ficar por isso mesmo.

Deixar a Bolívia confiscar uma refinaria da Petrobras e como contestação foi à cessão de empréstimo financeiro para, aquele país, construir uma estrada conhecida por lá como a estrada da coca, incentivo a produção da pasta de coca para consumo no Brasil, e mais de 90% da população nem sequer consegue tomar conhecimento desses fatos, porque a imprensa de massa está sob controle.

Querer mudar regras do jogo quando lhes convém, como questionar a delação premiada que acharam excelente para aniquilar o ex-governador de Brasília do DEM, José Roberto Arruda, e agora quando Marcos Valério acusa, pela delação premiada, o Lula de ser o mentor e ter recebido dinheiro do mensalão para pagamento de contas pessoais.

Sair distribuindo dinheiro a países latinos-americanos por serem considerados progressistas, embora, inviáveis economicamente, como: Cuba, Bolívia, Venezuela, Equador etc. E tudo chega à população como sendo as mais sóbrias atitudes de um governo eficientemente democrático.

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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

DEMOCRACIA SOCIALISTA


Em uma sabatina feita pela Folha de São Paulo em 04.10.2007 foi feito uma pergunta a Dilma Rousseff:
Mais um bate bola, coisas que agente não gostaria que ficasse de fora. Como é que a senhora se define politicamente? A senhora é socialista?

Com toda segurança ela responde: Eu sou.

Em outras oportunidades Dilma disse que lutou pela redemocratização do Brasil, e conforme os petistas ela deu aula sobre democracia.

Conclui-se então que Dilma é socialista e democrata, possuem tendências conflitantes a democracia socialista, pode existir sim, numa democracia de péssima qualidade como a nossa, onde nem sempre nossos direitos são garantidos, a consequência é andar em ciclo sem um rumo consistente.

Nos tempos de Carlos Preste se declarar socialista era uma opção porque não se conhecia os males devastadores do sistema, atualmente é negar a racionalidade da qual nos impede de repetir erros, praticamente uma religião, o que vale é a fé.

Fernando Henrique Cardoso entrou no governo de Itamar sendo um socialdemocrata, saiu no  último mandado do seu governo, como um admirável neo-liberalista, agradecemos por isso. Lula assumiu a presidência da república em 2003 como um socialista, foi hesitante neo-liberalista, errou por isso, se proclamou progressista, fez declaração ridícula: “Hoje somos referencia internacional de alternativa vitoriosa ao neoliberalismo”, o sucesso a que se refere foi deixar a economia engessada. Dilma envereda pelo mesmo caminho, com uma diferença, que ela se encontra sem alternativa, que não pode mais vacilar, que necessita de um choque de neoliberalismo para salvar seu governo, o problema está na sua condição de socialista que não permite esse tipo de ação e no seu partido que possui uma corrente que não arreda o pé da tendência socialista. Qual o socialismo? Baseado nas posições de Marx e Engels? Pelo que se sabe são teorias que não frutificaram. 

São democratas porque não podem ser ditadores, mas promovem uma educação alienante, onde o cidadão pode crescer o máximo possível no conhecimento técnico, e mínimo possível no conhecimento sociológico, excelentes profissionais sem discernimento político e no momento que a democracia exige a sua participação é um desastre, facilmente são enganados, a nossa educação necessita de mudança de currículo, e de professores conscientes do significado socialismo, para poder formar cidadãos democráticos, e perder o medo de se declarar capitalista, democracia capitalista é o que tentamos ser. Somado a essa má educação o governo mantém uma política de domínio da opinião popular através da distribuição de dinheiro.

Capitalismo não é o bicho papão e sim o sistema que oferece oportunidades a todos mesmos os mais pobres, enquanto o socialismo não oferece oportunidade a ninguém, nivela todos por baixo como acontece em Cuba. Nenhum intelectual brasileiro, que admira o regime cubano se atreveria morar em Havana como cidadão comum.

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domingo, 10 de fevereiro de 2013

AÇÃO VITAL EM MÃOS ERRADAS


Ontem privatizar era uma ação criminosa, mesmo sentindo os benefícios das privatizações ocorridas antes do governo do PT, os governantes de plantão criticavam, levantavam suspeitas de desvio dos recursos adquiridos no processo, sem, no entanto, tomar qualquer medida séria para apurar as suspeitas sobre as privatarias tucana, como acharam conveniente denominar, era o uso político de uma ação vital para o desenvolvimento do país, sem o mínimo escrúpulo, a ausência de compromisso com a Nação e a ambição de perpetuação no poder.

Decorrido o tempo, a falta de ação do governo forçou-os a olhar às privatizações como uma opção viável, e para amenizar o constrangimento mudaram o nome para concessão, afinal, a população degustará facilmente. Assim, em 2007, sob o comando da então ministra da casa civil Dilma Rousseff, foi lançado o primeiro pacote de privatizações de estradas federais, com nova nomenclatura concessão. Anunciada e realizada com preços de pedágio bem inferiores aos dos tucanos, a proposta foi elogiadíssima por alguns intelectuais da mídia, a massa cefálica nacional que não desprega do espírito socialista, que acredita no capitalismo sobrevivendo no prejuízo. Nesse bojo entrou a estrada Dias Ferrão que liga Belo Horizonte a São Paulo, foi um desastre que o governo, habilmente, soube sufocar.

Hoje privatizar tornou a salvação do governo Dilma, é verdade, é a única saída para que o desastre na economia brasileira não avance mais rapidamente. O problema é que privatizar sempre serviu para gerar dividendo político aos petistas, e nunca foi à competência deles, o resultado é esse, o fracasso que persiste numa ação que o país não pode mais esperar.

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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

IMPUNIDADE


Falando da PEC da impunidade, o deputado Eliseu Padilha nega que a alteração seja para suprir poderes do MP edificadas no art. 129 da Constituição Federal, em comentário neste blog, mas a discussão que assistimos na mídia afirma o contrário sobre a PEC 37 que tramita no Congresso eliminando o poder do Ministério Público de investigar, causa de dores de cabeça de muitos governistas, e defendida pela Associação da Polícia Federal, aproveito para lembrar o caso dos aloprados do PT que em 2006 foram flagrados com uma montanha dinheiro de R$ 1,7 milhão para comprar um dossiê contra José Serra. Vejamos um trecho da revista VEJA  de 27/06/2012 por Rodrigo Rangel e Otávio Carvalho.

“Os aloprados – como foram batizados pelo ex-presidente Lula depois de descobertos pela Polícia Federal – agiram em setembro de 2006 numa tentativa de implicar o tucano José Serra, ex-ministro da Saúde e então candidato ao governo de São Paulo, com a quadrilha que desviava recursos públicos direcionados para a compra de ambulâncias. Os petistas portavam 1,7 milhão de reais para comprar papéis falsos destinados a macular a imagem do tucano. À frente da ação figuravam assessores próximos de Lula e do atual ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que a época disputavam, respectivamente, a reeleição presidencial e o governo paulista. Essa operação para atingir os adversários foi um dos tiros no pé disparado pelo partido, talvez o mais exemplar deles. Em vez de ajudar o PT, o caso, ao ser revelado, contribuiu para que Lula disputasse um segundo turno contra Geraldo Alckmin. Já Mercadante foi derrotado por Serra. As urnas foram as únicas penalidades impostas aos dois petistas. O caso, porém, é mais um reforçar a suspeita de que órgãos de investigação têm sido usados com fins meramente políticos – principalmente para livrar cardeais do PT de embaraços com a Justiça.

A PF concluiu o inquérito sobre o escândalo, ainda em 2006, com indiciamento de sete pessoas. Não conseguiu apontar os mandantes do crime nem a origem do dinheiro que pagaria o dossiê fajuto. Apesar de sobrarem evidências sobre a participação de integrantes do comitê central da campanha de Lula, o personagem mais graúdo entre os indiciados foi Aloizio Mercadante. Os policiais concluíram que Mercadante seria o principal beneficiário do dossiê, que atingia direto na eleição de 2006. O indiciamento do petista foi derrubado posteriormente pelo Supremo Federal. Restaram, então, só os militantes usados pelo partido para transportar a mala com notas de real e dólar e executar o plano. Os cérebros da empreitada ficaram de fora. No auge do episódio, a Polícia Federal foi acusada de montar uma operação limpeza para apagar indícios que poderiam levar aos petistas graúdos. Coube a um dos delegados que participaram da investigação, Edmilson Bruno, denunciar a trama”.

Pelo visto, este trecho de uma longa reportagem confirma as nossas suspeitas de que a Polícia Federal é uma capa de sólida seriedade, muito eficiente para investigar Carlinhos Cachoeira até onde atinge políticos que incomodam o Palácio, como aconteceu com o Demóstenes, mas quando se dirige para a cúpula do Poder, fica só por conta das ameaças do bicheiro que diz: “Os petistas sabem que sou um garganta profunda”, a Polícia Federal não diz nada.

Se a competência de investigação nas duas esferas deixa muito a desejar, imaginem eliminando um delas.

Tanto dinheiro só aparece facilmente para comprar papéis fajutas num cenário de extrema corrupção, mas a postura de seriedade é o bastante para inocentá-los, auxiliado pelo sucesso na obstrução das investigações, pelo simples abuso do poder.

É essa a Democracia ideal do PT, onde os rigores da lei são para os adversários e as pessoas comuns, enquanto os nobres da Corôa não só tem os favores da lei como, também, o direito de manipular investigações para que tudo caia no esquecimento.

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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

AVISO

Estamos impossibilitados de divulgar o blog pelo twitter, porque inesperadamente a minha conta foi cancelada.  Eduardo Coqueiro

domingo, 3 de fevereiro de 2013

PEC DA IMPUNIDADE


Eles reclamam de quê?  Da imprensa? Do judiciário? A cessão do espaço da ABI (Associação Brasileira de Imprensa) para José Dirceu e sua tropa atacarem a Imprensa e judiciário é prova de que a mídia faz o mínimo para informar sobre os desmandos do PT, de que há cortejo entre eles. Salvo uma pequena parte da imprensa realmente cumpre o seu dever de forma consistente nas denuncias contra membro do governo.

Há muita diferença, podemos fazer uma singela comparação. Em 2006  no período eleitoral a esposa do candidato do PSDB Geraldo Alckmin foi acusada de receber de presente de um famoso costureiro paulista vestidos para uso pessoal. Dona Lu não fazia parte do governo, e nem o costureiro tinha interesses com o governo paulista. A imprensa deu uma repercussão tremenda, no portal da UOL permaneceu por mais de uma semana. Pouco antes o filho de Lula foi acusado de ter recebido da Oi em deposito R$ 5 milhões, a imprensa noticiou como se fosse uma ação de rotina. Vejam a diferença na gravidade dos fatos. A primeira sem importância teve mais extensão que a segunda que é gravíssima.

Querem ser inimputáveis, querem garantia de que podem fazer o que quiserem e ter a certeza da impunidade. Silenciosamente trabalham para a conquista deste status paradisíaco. Está em tramitação a PEC 37 que tira os poderes do Ministério Público de investigar. Em novembro do ano passado ela foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, vejam os deputados que aprovaram:

Arthur Oliveira Maia ....................... PMDB/BA
Fábio Trad ...................................... PMDB/MS
João Campos .................................. PSDB/GO
Reinaldo Azambuja ......................... PSDB/MS
Arnaldo Faria de Sá ............. ........... PTB/SP
Eliene Lima ..................................... PSD/MT
Francisco Araujo .............................. PSD/RR
Edio Lopes ....................................... PMDB/RR
Francisco Francischini ........................ PEN/RR
Vilson Covatti ................................... PP/RS
Bernardo Santana de Vasconcellos …. PR/MG
Acelino Popó .................................... PRB/BA

Curiosamente dois do PSDB votaram a favor o que nos gera mais insegurança de uma oposição muda e inexistente. Por outro lado um petista Alessandro Molan – RJ e Vieira da Cunha PDT/RS votaram contra essa PEC.

O deputado Alessandro e o senador Delcídio Amaral não me permitem generalizar todos os petistas na vala comum da imoralidade. Alessandro por ter votado contra a PEC da impunidade e Delcídio como presidente da CPMI dos Correios resistiu  muitas tentações para aniquilar os resultados da comissão que teve como consequência  a Ação Penal 470 que condenou os mensaleiros do PT.

É um equivoco proposital do presidente da Associação de Delegados da PF, Marcos Leôncio falar que a sociedade assim deseja, faça uma pesquisa e comprove. Tenho absoluta certeza, que a maioria dos brasileiros quer investigações tanto pelas polícias como pelo Ministério Público. Por que esse medo de concorrências? Como foi bem lembrado pela Miriam Leitão do caso do Hildebrando Pascoal, que cometia crimes bárbaros no Acre, Maranhão e nunca era investigado porque era da polícia, foi necessário o MP desbaratar a criminalidade do deputado da Moto-serra, como era conhecido. O mesmo aconteceu no Rio com a máfia da jogatina que membros da polícia eram envolvidos e MP solucionou.

Marcos Leôncio pensa o quê? Que estamos nos EUA, estamos no país do vale tudo para as grandes autoridades. Confiar em quem? Em autoridades que são eleitas na base do desrespeito às leis eleitorais, só porque a multa é pequena para eles, e financeiramente compensa crime. Confiar plenamente nessa polícia cujos dirigentes são nomeados por essas autoridades, é difícil.

Os norte-americanos podem ficar alheios a essas atitudes porque por lá um ex-presidente jamais seria acusado de chantagear um ministro do Supremo e ficar rindo impunemente. Os órgãos de investigações são realmente independentes, isentos de silenciosas armações de bastidores. São implacáveis para investigar até o presidente da República, jamais por lá, um presidente criaria um cargo publico só para alojar uma pessoa acusada de ser a amante e tudo parecer que é natural. Aqui é considerado injustiça, ameaça a democracia, facismo etc., quando, por ventura, por ação do MP alguém do primeiro escalão e julgado e condenando.

Se a Constituição omite poderes para o MP investigar, pois essa PEC deveria ser no sentido de consolidar esses poderes ao MP, também.

Falam que o andamento da PEC para votação no plenário da Câmara  dos Deputados está em andamento acelerado, justamente no momento em que o MP ameaça investigar o Lula motivada pela acusação de Marcos Valério de ter repassado dinheiro do mensalão para pagamento de contas pessoais do ex-presidente. No momento em que o novo presidente do Senado é acusado pelo MP.

A sociedade brasileira não pode deixar meia dúzia resolver o destino de milhões de forma tão sórdida, é nosso dever observar os traidores, porque com certeza não é o desejo da maioria.

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