domingo, 5 de fevereiro de 2012

INTERESSES



"Vamos falar em Direitos Humanos a começar por uma prisão aqui em Cuba chamada Guantánamo".

Essas foram as palavras da presidente Dilma em Cuba para justificar a sua bajulação aos criminosos ditadores que assassinaram milhares de pessoas indefessas.

A Dilma como pessoa pode ter suas opiniões das mais absurdas possíveis sobre Cuba. A presidente do Brasil tem obrigação de ser mais coerente e se explicar melhor.

Vamos ser direto.

Todo individuo, comunidade ou sociedade defende interesses, isso é natural. São seus, nossos interesses. Os EUA podem ter cometido muitos erros, mas tem sabido defender seus interesses que por extensão, também, são nossos interesses, o capitalismo.

O governo petista comemora evolução econômica e geração de empregos no Brasil. O que é isso? É a evolução do capitalismo que acontece no Brasil pós-estabilidade monetária e processo de neoliberalismo. Tudo que o PT criticava e critica explorando a inocência do eleitorado.

O que acontece com o governo brasileiro?

Gerencia um sistema capitalista, mas corteja o sistema comunista, falido e sem a devida observância do seu discurso sobre Direitos Humanos com relação a ditadura militar de 64.

É uma inaceitável incoerência.

Essa coerência deve ser muito difícil para quem pertence a um partido, que sempre teve como discurso a extinção do capitalismo e ao assumir o poder não ter outra alternativa, que não seja a convivência com este sistema econômico.

Espezinhar os EUA só porque representa o símbolo do capitalismo, não é justificatica, e muito menos defesa.

Ajudar Cuba sem que ela faça reformas profundas, é como perfumar alguém que não tomou banho.

Ajudar com justificativas de promessa importar do Brasil, é comprar mercado. Isso não funciona.

Se Dilma com este gesto diz "viva a revolução cubana", digo viva a ditadura militar brasileira de 64, pelos menos salvou o país de ter fuzilamento de inocentes em sua história.

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