terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

PIB 2011


O Brasil é um país que a natureza preparou para ser potência.  Mas, vieram o populismo, o nacionalismo, as lógicas rápidas e as espertezas políticas, o resultado foi um atoleiro no subdesenvolvimento e uma geração de legiões de miseráveis e pobres, situação essa, acompanhada por uma acomodação psicológica por boa parte da população. A conseqüência é o eleitorado que se tornou presas fáceis a essas praticas predatória.   

Agora com um trabalho de marketing muito sofisticado, esse pessoal está cada vez mais confortável. Vejamos o que aconteceu com o PIB de 2011. Quem sabe o resultado? Como  a notícia foi dado pela mídia?

O PIB de 2011 (2,79%) despencou com relação a 2010 que foi de 7,5%. A informação foi  dado por uma importante emissora: “O PIB do Brasil avançou 2,79%” em 2011. Avançou!? Outra emissora insiste em informar de outra maneira: “O ministro Mantega declara que o PIB de 2012 será maior que o de 2011, que deverá crescer 4,5%”. Formando uma expectativa otimista, assim, nem se percebe que o nosso PIB desabou. Quem garante que a declaração de Mantega se cumpra? Se no início do ano passado, o mesmo ministro iniciou falando que o país cresceria em 2011 numa taxa 5% e no decorrer do ano essa previsão foi diminuindo para 4,5% - 4% – 3,5% - 3% e ficou em 2,7%.

Não venha justificar que essa queda monumental aconteceu em decorrência à crise mundial. Essa terminologia é inadequada, porque existe uma crise nos países ricos que afeta os emergentes, mas nem tanto. A China, por exemplo, caiu o crescimento de 10% para 9%, é aceitável.  

Neste blog tenho feito críticas da má condução da política econômica, pela falta de investimento necessário em infra-estrutura, da qualidade de gastos do governo e da brincadeira maldosa que fizeram sobre as privatizações. É o conjunto dessas situações que deixaram o país numa situação de não poder crescer, porque agravou a falta de competitividade, e deixou o país na condição de retorno da inflação, isso é: se controla a inflação no crescimento baixo, se estimular o crescimento a inflação retorna. Portanto, para que o ministro possa dizer que o país vai crescer 4,5% este ano terá que tomar as medidas estruturais que este governo tem se negado a fazer, e deixar de apostar no marketing e controle da mídia com milionários contatos de publicidade.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

DIREITO DE SE ARMAR


Para Arlene Clemecha, diretora do Centro de Estudos Árabes, o Irã só quer ter a capacidade de possuir a bomba atômica,  de atacar não.
Eu só queria ter o direito de possuir uma arma de fogo, simplesmente me dirigindo a uma loja e comprar, não tenho interesse de atacar.

O Irã, conforme a diretora, não é ameaça, basta ver o histórico em promover ataques, que nunca ocorreu.

Eu, também, tenho um histórico de isenção de ataque a alguém.

Certamente o Irã está gastando um dinheiro que não tem para construir uma bomba atômica e depois guardá-la. Mahmoud Ahmadinajad, apesar de ser considerado um assassino,  acusado de financiar um segundo Hamas com discurso extremista conta Israel, é um homem da paz.

O governo não garante segurança, portanto, eu deveria ter uma arma em casa. Vocês não acham?

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

NOVOS DEMOCRATAS


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Este vídeo mostra um depoimento de Vera Silvia Magalhães

Na posse da ministra do Ministério das Mulheres,  Eleonora Menicucci, Dilma voltou a se apresentar como uma lutadora pela Democracia, juntamente com sua companheira. Essa versão foi vastamente usada na última campanha eleitoral para Presidente da República. Este vídeo mostra que se trata somente de uma versão oportunista mas que de fato Dilma lutou por uma ditadura semelhante a Coréia do Norte, Cuba etc. Ditaduras piores onde ninguém saía vivo da cadeia, ou permanece eternamente, e vencedores fuzilavam os vencidos. O amor que a presidente nutre por ditaduras dessa natureza se explica pela viagem que fez recentemente para levar ajuda financeiras aos companheiros de Cuba.

Num determinado momento a Silvia diz o seguinte:

"Não era mais um movimento estudantil e sim um movimento social de tomada do poder, era isso que nós queríamos e transformação daquilo no socialismo. E não éramos contra a ditadura. Éramos contra a ditadura militar burguesa, mas éramos a favor da ditadura do proletariado. Isso ninguém diz, mas tem que dizer, faz parte da nossa história”.

Os guerrilheiros dos anos setenta, lutaram por ditadura, pela extinção do capitalismo etc. Acontece que quando chegaram no Poder encontraram um país estruturado, maior que suas ideologias, com fundamentos econômicos bem elaborados que não o permitiram mudar. Foram sabotadores no momento da construção dessas medidas estruturais.

Até Memorial da Democracia o Lula está querendo criar, com o patrocínio de Kassab, como meio de instrumentalização política. Agora são Democratas.

Com tudo sob contrôle os donos do Poder acreditam que podem deprezar os fatos e criar as versões que lhes são oportunas.





segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A BELA E AS FERAS





O que parecia ser problema para a presidente da República, se tornou uma tabua de salvação, a demissão de ministros sob acusação de corrupção. Dilma ao perceber que não há nenhum problema com a base nessas situações desde que o cargo continue com o partido, também, para o partido, a demissão mais rápida é mais cômoda, assim os ministros saem mais rapidamente dos holofotes da imprensa que fica divulgando que a gestor desviava dinheiro para o partido, etc. A saída dos ministros, sempre é dado como caso encerrado para a população, cai no esquecimento, e assim ganha à presidente com popularidade porque parece ser mão de ferro no combate à corrupção e o partido que permanece aplicando o principio Celso Daniel. Isso ameniza a pouca agilidade do governo em gerir o país, e lhe proporcionado uma musculatura ao ponto de certas denuncias ficarem sem nenhuma medida, como a do Fernando Pimentel que recebeu uma bolada de dois milhões de reais em consultorias, sem ter vestígios do trabalho.

O certo é que as denuncias são permanentes, e os acusados, revestem o rosto de seriedade e cantam: “Eu fiz, não”, “nunca vi, não”, “não conheço, não”.

Nesta semana a revista Veja publica mais uma bomba contra os honestos do passado.
Uma bela advogada, Christiane Araújo, que convivia com a máfia de corruptos que são acusados de desviarem mais de um bilhão de reais.



Christiane acusa o ministro José Antonio Toffoli , ex advogado do PT e advogado-geral da União no governo Lula e depois nomeado, pelo ex-presidente, a ministro do Supremo Tribunal Federal, conforme a revista Veja:
Ela disse que entregou ao ministro cópias de áudios que incriminavam políticos da oposição e que mais tarde deram origem à operação policial que levou à cadeia, entre outros, o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, do DEM, filmado recebendo propina pela qual a advogada prestava serviços”.

Outra acusação foi feita contra Gilberto Carvalho o atual secretário-geral da Presidência da Republica.



Como mostram as mensagens eletrônicas trocadas entre os dois, a advogada pediu a interferência do ministro junto ao presidente para nomear o promotor Leonardo Bandarra, descobriu-se depois, assim como Christiane, era um ativo membro da máfia. Ele era encarregado de impedir com generosas propinas que as investigações contra a quadrilha não avançassem. Gilberto Carvalho, segundo a advogada, pediu a ela que ajudasse a convencer a máfia a entregar as provas demolidoras de corrupção contra os adversários políticos do PT”.
Leonardo Bandarra foi nomeado pelo ex-presidente Lula como Christiane havia pedido, e ela apresentou os  E_mails de solicitação e o de confirmação.

Num ambiente onde há sempre um aroma de fumaça, declarações dessa natureza, deveria acender um fogaréu, mas não acontece a impressa de massa omite, ou noticia como um caso sem importância, portanto, não gera indignidade.
O que podemos afirmar é que o país a cada ano bate recordes de arrecadações, estamos passando de um trilhão de reais/ano, e não percebemos um feedbak  em beneficio à população. Nada melhora; Educação, Saúde, Segurança.  Esta última piora. O PAC nunca alcança 50% de realizações,  vivemos só  de promessas que nunca se cumprem.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

PEC 300



A ambição pelo poder conduz os políticos a comportamentos variáveis numa lógica oportunista, que leva a se vestirem de cordeiros, a distribuir simpatias, ás infinitas bondades, a inconseqüência. É a luta pela vitoria a qualquer custo. Se destrói a reputação de bons gestores para usurpar os bons resultados de medidas estruturais feitas no passado. Atropela-se a ética e moralidade.

Em maio de 2008, em ginásio repleto de policiais, Lula fez mais um discurso de gestor bondoso criando a expectativa de igualar os honorários dos militares do restante do país ao de Brasília, que na época ganhavam R$ 4.117,00.

“... e como agente torce para que não haja nenhum infortúnio , é importante agente pagar bem todos os meses para que agente tenha tranqüilidade todos os meses 365 dias por ano...”

“...porque a partir do que aconteceu em Brasília, nos vamos ter todos Estados querendo...”


Daí nasceu a PEC 300, que iguala os salários dos policiais do país inteiro ao de Brasília, e os Estados (a maioria deles) que não pudesse pagar a União completaria
.
Essa proposta de emenda constitucional foi habilmente usada na campanha da candidata Dilma. Ajudou a elegê-la. Uma entre outras promessas que Dilma não vai cumprir.

Ao assumir a presidência, a soberana percebe que não tem dinheiro e que o aumento desses oficiais geraria nas forças armadas reivindicações no mesmo sentido. Ela determina a sua robusta base aliada, o eterno adiamento da PEC 300.

Mais de um ano depois, as expectativas que todos alimentam por aumento de salários que chegaria, em muitos casos, a multiplicar por 4, agora recebem propostas de correção inflacionaria e pequenos ganhos divido por vários anos.

Num país onde as leis suscitam à impunidade, onde o Presidente desrespeita as leis eleitorais e ainda zomba, é um passo para um motim.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

ANTES TARDE DO QUE NUNCA



Ainda no governo de Fernando Henrique Cardoso, um petista radical conversando comigo, criticava a política econômica do governo, dizendo que discordava da política neoliberal de FHC, então resolvi fazer-lhe uma pergunta:

O que é política neoliberal? O que é neoliberalismo?

Ele me olhou e meio assustado gaguejou, gaguejou e disse: É essa política que o governo faz aí.

Mesmo sem saber o que é neoliberalismo, muito petistas continuaram criticando essa política, mesmo no governo de Lula beneficiário do neoliberalismo praticado pelo FHC e outros, faziam críticas com objetivo de angariar dividendo políticos. É o jogo do medíocre esperto. O PT paralisou as privatizações, inclusive Dilma Rousseff ao assumir o Ministério de Minas e Energia, inicialmente, hostilizou investimentos privados na busca da auto-suficiência do petróleo que estava previsto para acontecer em 2005, a conseqüência foi um atraso nessa posição que até hoje ficamos por períodos dependentes, tanto que um dos motivos no desequilíbrio desfavorável na balança comercial brasileira no mês passado foi devido a importação de gasolina. Isto também aconteceu no setor energético.

Esta posição do governo petista, nos proporcionou prejuízos no fortalecimento de nossa infra-estrutura, e na tentativa de ação, fizeram privatizações de algumas estradas federais, só que no jeito petista de vê a economia, e com o objetivo de se mostrarem mais eficiente, praticaram preços inviáveis, os resultados foram desastrosos. As estradas privatizadas pelos PT geraram resultados indesejados. Com o valor baixo do pedágio os adquirentes alegam falta de condições financeiras para executar as devidas recuperações.

Ontem, a presidente leiloa três aeroportos, por R$24,5 bilhões. Parece a volta do neoliberalismo tucano, mas ainda não podemos assim falar, pela timidez e eficiência no processo. Infelizmente nos atrasamos, e desejamos que essa privatização seja bem feita, nos moldes dos governos anteriores, para que tenhamos bons resultados como no caso das Teles, Vale do Rio Doce, EMBRAER, CSN, USIMINAS etc. Agilidades nessas ações poderá nos aproximar, com maior velocidade, do desenvolvimento econômico e nos afastar de crises ou de sermos contagiados por crises alheias.

Quando falamos que Dilma é melhor do que o Lula, conferimos no momento em que ela percebe o erro e procura corrigir, porque essa privatização deveria ter ocorrido em 2008.

Antes tarde doque nunca.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

INTERESSES



"Vamos falar em Direitos Humanos a começar por uma prisão aqui em Cuba chamada Guantánamo".

Essas foram as palavras da presidente Dilma em Cuba para justificar a sua bajulação aos criminosos ditadores que assassinaram milhares de pessoas indefessas.

A Dilma como pessoa pode ter suas opiniões das mais absurdas possíveis sobre Cuba. A presidente do Brasil tem obrigação de ser mais coerente e se explicar melhor.

Vamos ser direto.

Todo individuo, comunidade ou sociedade defende interesses, isso é natural. São seus, nossos interesses. Os EUA podem ter cometido muitos erros, mas tem sabido defender seus interesses que por extensão, também, são nossos interesses, o capitalismo.

O governo petista comemora evolução econômica e geração de empregos no Brasil. O que é isso? É a evolução do capitalismo que acontece no Brasil pós-estabilidade monetária e processo de neoliberalismo. Tudo que o PT criticava e critica explorando a inocência do eleitorado.

O que acontece com o governo brasileiro?

Gerencia um sistema capitalista, mas corteja o sistema comunista, falido e sem a devida observância do seu discurso sobre Direitos Humanos com relação a ditadura militar de 64.

É uma inaceitável incoerência.

Essa coerência deve ser muito difícil para quem pertence a um partido, que sempre teve como discurso a extinção do capitalismo e ao assumir o poder não ter outra alternativa, que não seja a convivência com este sistema econômico.

Espezinhar os EUA só porque representa o símbolo do capitalismo, não é justificatica, e muito menos defesa.

Ajudar Cuba sem que ela faça reformas profundas, é como perfumar alguém que não tomou banho.

Ajudar com justificativas de promessa importar do Brasil, é comprar mercado. Isso não funciona.

Se Dilma com este gesto diz "viva a revolução cubana", digo viva a ditadura militar brasileira de 64, pelos menos salvou o país de ter fuzilamento de inocentes em sua história.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

DITADURA VIRTUOSA



O problema não são os EUA, pelo visto Barack Obama não se pronunciou com relação a visita da senhora Dilma à Cuba, para levar dinheiro. Quem se manifesta somos nós brasileiros, apartidários, embora em minoria, mas somos milhões de pessoas que sentimos incomodados, supressos com o comportamento do governo, que hora se pronuncia ferozmente contra ditaduras e outro momento age como outras ditaduras foram Guerra Santa, nem mesmo esse tipo de conflito é perdoável.

Com certeza Dilma contabiliza a quantidade de mortos produzidos no Brasil durante o golpe militar de 64, foram 424. E de Cuba? Será que ela contabilizou?

Só de uma tacada, Fidel fuzilou 17.000 cubanos e matou outros 70.000 cubanos, direto e indiretamente.

Agora esses criminosos são vitimas? Merecem o nosso suor? Porque o BNDES não tem dinheiro. Esse Banco consegue recursos de duas formas:

Se apropriando dos recursos do Tesouro Nacional que é imposto do sofrido contribuinte ou contraindo empréstimo engordando mais ainda a nossa expressiva dívida interna.

Queremos clareza nessa atitude. Será que,nesse tipo de ditadura, se percebe valores políticos empenhado em construir uma nova civilização como tanto o PT propagou, como ação? São elas as forças progressivas da esquerda? Ou é a transformação do trabalhador em classe hegemônica e dominante no poder? Blabla? Blabla?...

Escudada numa boa popularidade, com a imprensa burguesa comprometida em contratos milionários com o governo e sem oposição, a presidente acredita que pode tudo. Misturar interesses nacionais com vontades ideológicas.

Gostaria de mencionar que popularidade boa nem sempre tem uma justificativa racional, basta lembrar que Garrastazu Médici, considerado o mais violente presidente do regime militar teve popularidade ainda não alcançada pelo governo atual, e foi aplaudido no Maracanã. Isso mostra que um presidente, neste país, para ter popularidade, quando não faz austeridade fiscal, basta uma boa equipe de marqueteiros e uma mídia interes$eira.

E a conta? nós pagaremos porque nos será cobrada, e não será pequena.