sábado, 5 de fevereiro de 2011

OPINIÃO II


A estabilidade monetária é um Patrimônio que nos custou muito caro para consegui-la, todos nós tivemos perdas, com aumento da dívida pública, congelamento de salários, aposentadorias, e etc., foi um período difícil. Agora sentimos ameaças, portanto, é nosso dever munirmo-nos de informações para garantir a sobrevivência desse Patrimônio.
Esta estabilidade está sustentada no tripé: ajuste fiscal, cambio flutuante, e metas de inflação. O governo passado acabou com o ajuste fiscal; metas de inflação deixou de alcançar e a inflação pressiona. Aumentar juros é um retorno ao passado, é um remédio a uma doença curada que volta apresentar sintomas, é uma medicação que produz efeitos colaterais muito perigosos.
Juros altos foi um mal necessário no final do século passado, quando se passava por um momento de organização do Estado e por extrema falta de liquidez do governo, mas que deveria ter cessado nos anos 02/03.
Quem lê meu blog percebe que não faço parte da população que conferi ao ex-presidente Lula essa imensa popularidade. Ele clama para si a responsabilidade da melhoria na economia brasileira nos últimos anos. Um governante só é responsável por mudanças se ele faz reformas, a única reforma de Lula que conheço foi na previdência, mesmo assim superficial, não mexeu nos privilégios dos poderosos. Gerar mudanças num país sem reformar, é governar com varinha de condão no lugar da caneta, é magia pura, e eu não acredito que isso funcione.
A acusação do FMI de principio de deterioração nas contas do governo brasileiro tem fundamento sim, não cabe a ironia do ministro Guido Mantega, querendo negar. Tivemos alto déficit nas contas externa em 2010 com tendência a crescer, não se pode justiçar pelas reservas. Nem todo montante é de propriedade do governo. Não conseguimos o superávit primário em 2010, muito diferente de quando Lula assumiu, queria aumentar o percentual. Estava podendo no início, e agora não pode mais.
A alta popularidade do ex-presidente Lula esta sustentado em algumas pilares não convenientes, uma delas consta na revista VEJA n 2198 de 5 de janeiro de 2011, pagina 73, fala que por aconselhamento do então ministro Franklin Martins: “A estratégia adotada deveria ser – e foi – o confronto, inclusive com distribuição de dinheiro a uma camarilha disposta a cumprir o servicinho de só elogiar o governo e atacar a honra dos jornalistas independentes”. Isso é perceptível em alguns jornalistas, principalmente quando explicitam ingênuas comparações entre os governos FHC e Lula, como por exemplo de crescimento econômico. Não há como se fazer tal comparação pura e simples, é tendenciosa. O primeiro organizou, fez algumas reformas e implantou os fundamentos da economia, o segundo prosseguiu. Mas fazendo essa comparação considerando o cenário internacional desde 1990 o Lula só ganha do Collor.

2 comentários:

  1. Acreditando neste tipo de coisas, o Papi Noel e o Coelhinho da Páscoa ficarão muito felizes... Me economiza!!!

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  2. NÃO VOTEI NA DILMA, MAS NÃO SOU FANÁTICO, TORÇO POR ELA, LOGO PARA A NAÇÃO; meu Deus me livra de uma inflação.
    Meu entendimento da realidades é pouco, vou arriscar dizendo, precisamos de uma educação melhor, povo ignorante não entende plano de governo, não sabe avaliar, não acredito que vamos melhorar qualitativamente sem educação melhor.
    Repito, Deus me livra de uma inflação, abençoae a Dilma.
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    Me ajuda também eu entender melhor as coisas.

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