O capitalismo é um sistema econômico que tem sobrevivido à desafios ocorridos ao
longo dos tempos e frustrando os defensores do socialismo. Então, surgiu a
democracia social absorvido pelo PSDB e atualmente pelos petistas que falam em
socialismo democrático. O que seria isso? A pretensão é aceitar o capitalismo e
posteriormente reforma-lo paulatinamente, sem conflito, em direção de um socialismo.
Nesta ficção, viajam muitos petistas.
Dosar o socialismo com a
democracia é o discurso de muitos políticos. A constituição de 88, embora capitalista,
teve uma forte dosagem socialista criando direitos que onerou demasiadamente o
Estado, numa tentativa de humanizar o capitalismo. Nada contra. Acontece que o nosso país não é
uma ilha. Está inserido num mundo globalizado que tem de competir com vários
países. Na China uma mulher tem uma criança, na segunda gestação, lhe é cobrada
uma multa, aqui lhe é oferecido dinheiro. Com este cenário o “Avança Brasil”
gritado pelo Ulisses Guimarães, na promulgação da constituição, pode ser
traduzido como “emperra Brasil”, pois a consequência
foi a formação de um Estado pesado com dificuldade de mobilidade que nem um
elefante. O crescimento econômico dos últimos anos foi resultado de
varias reformas constitucionais no final do século passado. Outras reformas teriam de ser feitas para o
país continuar melhorando na sua relação comercial com outros países. No
entanto desde 2003 ações neste sentido foram paralisadas, levando o país
ocupar, atualmente, o 126º lugar em competitividade, e o 50º em ambiente para
negócios.
É a ausencia das famosas medidas
estruturais que repetidamente já falei neste blog. A presidente Dilma tem esse
desafio, cuja execução permitirá o país continuar crescendo com maior velocidade em direção ao
Desenvolvimento Econômico, caso contrário, permaneceremos no processo de
consolidação da miséria e pobreza de grande parte da população.
Embora necessárias, são medidas
desgastante para qualquer governante. Para um governo que tem como objetivo
principal a popularidade é praticamente impossível, portanto, permanecemos na
rasteira entre os emergentes, adiando oportunidades, qualquer desculpa bem formulada tem surtido efeito.
A queda do PIB de 2011, (2,7%), é culpa da crise europeia. E como explicar o
crescimento da Alemanha que está no centro da crise e cresceu 3%?
A exemplo de Margaret Thatcher,
primeira ministra britânica de 1979/ 1990, considerada dama de ferro, assim
sempre será lembrada em decorrência das medidas estruturais executada no seu
governo, como privatizações, e etc., pois, resultaram o fortalecimento da
economia inglesa que se reflete até os dias atuais.
Dilma ensaia para a plateia, com
declinações de boas intenções, e com providências que salve o seu governo como
as anunciadas hoje.
Dizer que as medidas são contra a
crise europeia, não é só isso, mas, principalmente pela falta de
competitividade que avança no país motivado pela má definição de prioridades dos
gastos público no governo Lula que não permitiu privilegiar aplicação em
investimentos.
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