Existe uma congeneridade entre Cristina Kirchner e Dilma Rousseff, a diferença está no estágio de solidez das duas economias. Nestor Kirchner assumiu o governo argentino em 25 de maio de 2003, um país com dificuldades, que nem mesmo as privatizações de Menem livraram a Argentina de quebrar em 2001. Todos analistas duvidavam da recuperação nos anos seguinte. Mas aconteceram dois fatores determinantes; primeiro a desvalorização do peso que facilitou as exportações e segundo o “boom da economia mundial”, puxado pela China com altas taxas de crescimento, acarretando aumentos elavados nos preços das commodities e fizeram a Argentina alavancar a economia que passou a crescer com taxas anuais muito superiores a do Brasil. O crescimento do PIB Argentina de 2003 a 2007: foram consecutivamente de 8,8%, 9,0%, 9,2,%, 8,5%, 7,4%. Durante este período o governo argentino deveria ter realizado medidas estruturais que foram evitadas por serem antipopulares. Pelo contrário, mal privatizada pelo Carlos Menen, a Aerolineas Argentina foi estatizada em 2008 pela Cristina, com uma dívida de quase U$ 900 milhões. Com a crise na economia de boa parte dos países desenvolvidos em 2008, pifou um dos motores que sustentava o crescimento da economia argentina consequentemente o princípio de uma pane.
O populismo e nacionalismo não permitem medidas exigidas pela ordem econômica. Nesta situação, passa a prevalecer a permanência da popularidade que começa a cair e as tentativas de recuperar com gritos patrióticos, luta pelas Malvina e Estatização da petrolífera YPF. Dessa forma se ganha tempo na esperança de que o segundo motor volte a funcionar.
No Brasil de 2003 a situação era bem diferente, a crise existente em 2002 decorreu do receio do mercado ao futuro presidente que tinha no seu programa de governo a “RUPTURA NECESSÁRIA”, documento do PT de dezembro de 2001. Ocorreu evasão de capital em larga escala, solucionado com ascensão do Lula ao Poder, que garantiu a continuidade dos fundamentos econômicos deixados por FHC.
O Brasil gozou das mesmas vantagens da Argentina, com uma economia mais sólida, privatizações realizadas pelo governo anterior com excelentes resultados, permitiu um crescimento médio dos oito anos de Lula de 3,55%, mais otimismo que resultados. Esse crescimento não foi maior devido a ausência de medidas para melhorar a nossa competitividade, atualmente em 126º comparado aos demais países. Lula foi mais um razoável gerente que um presidente de verdade.
Dilma assume o governo em primeiro de janeiro de 2011. A situação já não era a mesma de 2003, quando Lula recebeu o país com dívida externa equacionada, e a interna beirando a R$ 700 bilhões e entregou para a sucessora com valor da mesma dívida próximo a R$ 2 trilhões, e em início de processo de desindustrialização.
Existe uma série de medidas que o governo deve tomar para melhorar a nossa posição na competitividade com relação a outros países. Elas não são tomadas porque, igualmente à situação de Cristina, o populismo e o nacionalismo não permitem. As ações da presidente passam a serem gerenciais que produzem vôos rasantes.
Como a nossa situação é mais confortável que da Argentina não precisa o governo falar em estatizar as empresas privatizadas, basta exposição na mídia como faxineira e combatente de juros alto, embora não tome medidas técnicas para esse procedimento, mas conseguem o objetivo principal, à POPULARIDADE.
Excelente análise comparativa. O Brasil deve se espelhar na Argentina e não repetir os mesmos erros.
ResponderExcluirA FOTO ASSIMA É UMA COMÉDIA.
ResponderExcluir____________________________
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O TEXTO ABAIXO MOSTRA O LADO BOM DA HUMANIDADE
Cegos britânicos recuperam visão após implante de chips
Cirurgia pioneira oferece esperança para inúmeros deficientes visuais.
Dois britânicos que eram completamente cegos por muitos anos tiveram a visão parcialmente recuperada após terem se submetido a uma cirurgia pioneira.
Eles tiveram chips eletrônicos instalados na parte de trás de suas retinas, o que permitiu que eles pudessem enxergar a luz e o contorno de algumas formas.
Os chips eletrônicos contêm pixels fotossensíveis que enviam sinais para o nervo ótico e, em seguida, para o cérebro.
Um dos que se submeteram à cirurgia pioneira foi o músico Robin Millar, que disse que agora é capaz de 'sonhar em cores'.
FONTE:
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/05/cegos-britanicos-recuperam-visao-apos-implante-de-chips.html