terça-feira, 31 de maio de 2011

INIMIGOS DO PASSADO AMIGOS DO PRESENTE



A declaração de José Sarney de que o processo de impeachment do Collor foi um acidente, e a retirada do fato da galeria do Senado, é um ato de arrogância que teve a devida reação popular. Talvez avaliado por uma comparação dos motivos e acontecimentos atuais com relação ao período Collor. Uma Elba, fora do transito, derruba um presidente é coisa banal comparado aos escândalos atuais. Era no tempo que, na época, o deputado Federal José Dirceu subia na Tribuna e bradava “Para se cassar um deputado não necessita provas, bastam as evidencias” se referindo a cassação dos integrantes do famoso escândalo dos anões do orçamento, descobertos em outubro de 1993, denunciado por José Carlos Alves dos Santos integrante da quadrilha e chefe da acessória técnica da Comissão do Orçamento do Congresso. Agora é diferente. “Quem acusa tem o ônus da prova.” Era uma época que tínhamos esperanças, tão apregoada, de um país ético.
Os enriquecimentos não acontecem só por causa de uma Elba. São volumes astronomicamente superiores. Talvez não seja pelo valor da Elba e sim pelo fato do presente ter sido ofertado por alguém que tinha envolvimento financeiro com o governo, também, isso não tem mais importância é conseqüência da evolução política. Os inimigos do passado são amigos no presente.
O certo é que a historia da Republica Brasileira é muito mal contada e com esta ação do Sarney é uma tentativa de piorar, assim como também, o MEC de priorizar livros que falam mal de FHC e elogiam o Lula. Claro as Editoras querem vender. Napoleão Bonaparte tem razão quando disse que a historia é uma mentira muito bem contada, quem vence ou está no poder manipula.

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