terça-feira, 1 de março de 2011
EMENDAS PARLAMENTARES
Ao assumir a presidência da república em primeiro de janeiro deste ano, Dilma apresentou uma postura de quem realmente quer comandar, governar diferente do antecessor, isso foi notado por muitos inclusive pelo Arnaldo Jabor que fez comentários. A reação foi imediata na cúpula do PT, "é uma tentativa de apagar o brilho do ex presidente Lula". Na verdade, melhor postura de governante ela tem. No sentido de firmeza e tendência ao excesso. Rapidamente ela impôs e determinou pressa em aprovar o novo salário mínimo sem possibilidade do Congresso discutir as causas que obrigaram o governo a reajustar sem ganho real. Ainda de sobra vem uma autorização para aumentar os salários dos próximos anos de sua administração, tirando de fora a possibilidade de uma discussão pela oposição. Aprovando tudo como vem do executivo, com parlamentares exercendo troca de favores, expõe-se a face negra do Congresso que da mais um passo rumo a nulidade, uma espécie de ditadura light travestida de democracia, em termos, semelhante a Ditadura Militar que tinha seus parlamentares obrigados a votar com o governo sob pena de serem cassados. Agora se cassa através das emendas. Se usa de toda ardileza para anular a oposição, que com suas emendas ameaçadas, migram com maior velocidade para as bases do governo. Uma oposição fracassada, pela falta de estratégia do PSDB, cujo destino é a UTI com disse a senadora Kátia Abreu. “A oposição já está na UTI.” Kátia para não ir junto, comenta-se, que articula seu passaporte para migrar a um partido que será criado pelo Kassab (DEM-SP) para aliar-se ao PSB da base do governo. Portanto, é chegado o momento de regulamentação da liberação das emendas parlamentares para que elas não se tornem uma ruptura no processo democrático. Uma sugestão seria o procedimento de sorteios, e a liberação obedeceria a ordem.
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