quinta-feira, 10 de março de 2011
REVIVER
Durante 2010, ano eleitoral, o Brasil viveu uma fase de otimismo na economia comparado ao milagre econômico da década de 70. “Ninguém segura este país”. No entanto, não se falou do crescimento do produto interno em 2009, abaixo de zero (-06). Era previsível. Uma medição em cima de 0,6 negativo qualquer crescimento em percentagem é significativo. Mas a questão não é essa, o problema é que até Dominique Strauss-Kahn diretor gerente do FMI teve que alertar a Dilma: “É chegado o momento de desacelerar a economia”. Dilma receber o FMI para dar palpite! Melhorou, parabéns. Porque temos que desacelerar? Isso não acontece com a China e nem com a Índia. O Brasil precisa de crescimento em torno de 6% a.a. Porque frear? Levando-se em consideração que a formula de calculo para a medição da inflação foi modificado 2 vezes no governo Lula. A primeira vez foi em 2004 quando o país teve decréscimo no PIB de (-0,1%)em 2003, uma ligeira modificação elevou o PIB para (0,3%). A segunda vez foi em 2007 quando o PIB de 2006 havia dado 2,9%, com a nova metodologia cresceu para 3,7%. Mas nem tudo foi armação nessas mudanças de metodologia. Acontece que foi adicionado alguns itens importantes. O estranho é adicionar ao PIB uma previsão de tudo que é vendido ilegalmente, contrabando de mercadorias. Até isso serve para inflar o nosso PIB. Considerando que 2009 o péssimo resultado PIB foi (-0,6%) e 2010 de 7,5% temos uma soma de 6,9% que dividido por 2 anos o resultado é um crescimento médio de 3,45%. Este índice é muito bom para um país desenvolvido tipo Japão. EUA., mas para países emergentes é ruim.
Os fatos só confirmam tudo que foi dito neste blog. A má condução da política econômica, através dos confusos interesses da (União, pessoal e partidário), resultando numa gastança sem a preocupação de definir prioridades
Na semana passada aconteceu a segunda subida de juros na taxa SELIC no atual governo. Isto é um triste reviver.
O Lula causou subida de juros na entrada e na saída do seu governo. Na entrada porque fez campanha eleitoral contra um Plano Econômico viável. Na saída porque desorganizou as contas do governo.
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Caro foco:
ResponderExcluirSeu texto está muito carregado e difícil de ler. Melhore isso com mais parágrafos e deixe mais claro a linha de raciocínio. Do jeito que está parece uma linha de pensamento que eu não consegui entender.
O texto está absolutamente inteligível, para quem quer ler de fato. Todavia seguir as estruturas de parágrafos facilita para o leitor preguiçoso.
ResponderExcluirBem, náo me considero preguiçosa, apenas náo
ResponderExcluirfui talhada para números como estes,
nem entendo de política econômica.
Dou crédito, sim, ao jornalista,
pois acredito na eslética, como forma de
compreensáo da realidade em que vivemos.
E a eslética se faz com a congruência de
todos os pensares.
Há quem pense " os poetas náo servem pra
nada, além de fazer poesia. "
Mas náo. Poetas têm um outro olhar sobre
as coisas.
A análise é válida,
e muito pode contribuir para melhorar
o que, a meu ver, está indo bem.
É justamente quando tudo está indo bem
que a estagnação se aproxima, isto podemos
perceber na milenar sabedoria chinesa,
depois da paz profunda, a terra no céu e vice
versa, lá vem ela...
Todavia, confio no conhecimento da companheira
Dilma Rousseff, náo obstante as parcerias que
se levado a estabelecer para se atigir o topo
da pirâmide do poder.
Antes Lula, antes Dilma que qualquer um dos
demais candidatos que foram aventados.
Diante da situação econômica mundial
o Brasil pelo menos náo enfio o pé na jaca,
e os brasieiros náo se sentiram em tempos
de depressáo.
Números e gráficos à parte, o país vem se
levantando há pouco menos de uma década
e se faz respeitado.
O FMI nunca foi uma boa pedida para nós.
Que se lasque, tomara que a DIlma siga sua
própria intuição e faça valer seu conhecimento
e sua experiência, pois confiamos em seu
estofo, seus principios e seu amor pelo
Brasil.
E que todos esses conhecimentos paralelos
possam servir como energia para a ascensão de
todos nós.
Muito agradecida.
Muito boa a retrospectiva, sem dúvida estamos revivendo o ufanismo (Brasil, Ame-o ou Deixe-o), a propaganda mentirosa, a distorção de índices e indimidação dos descontentes (quem não é a favor, é contra o Brasil), a era Garrastazu revivida pela Dinastia Garrafa Azul. Nos anos 70, o "milagre econômico" usava a mesma fórmula de chamar inflação de crescimento, 'decretando' uma inflação oficial mentirosa de aprox. metade da real (como hoje: 11,32% de inflação real da FGV são "oficializados" para meros 5,9% pelo IBGE). Assim, a diferença de 5% é somada ao crescimento real ridículo de 2% e resulta num "crescimento recorde do PIB" de 7,5%!!! E os salários, aposentadorias, médicos e professores morrem com 5%...
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