quarta-feira, 23 de março de 2011
SEM SOLUÇÃO
Na revista Veja desta semana (23 de março de 2011) saiu uma notinha da administração Roseana Sarney(PMDB), sobre uma promessa de inaugurar no Maranhão 72 hospitais no ano passado, foi repassado 130 milhões para a Secretária de Saúde, cujo secretário é o cunhado Ricardo Murad que repassou a metade do projeto a 3 construtoras que não se sabe como foram escolhidas, são elas: Dimensão, JNS Canaã e Lastro, foram repassado 64 milhões de reais para as construtoras e doado para campanha de Roseana 1,5 milhão de reais. De acordo com o Tribunal de Contas do Estado, as empreiteiras só concluíram 10% das obras. Agora Roseana promete concluir as obras até o final de seu mandato.
A revista falou “Roseana repassou 130 milhões.” Significa que o dinheiro existia. Depois fala que as obras só serão concluídas em 2014. Pela demora significa que o dinheiro deixou de existir.
A situação é grave até porque o Governo Federal está convencido da necessidade de mais um imposto para financiar a Saúde, talvez, esteja dependo de conscientizar a sociedade de que se trata de um motivo nobre. Desta forma não haverá imposto que mudará o cenário da saúde, quem sabe, se os recursos existentes bem utilizados não poderia ser suficientes. Portanto, o país necessita de um esclarecimento convincente por parte da governadora.
Em 1º de abril de 2002, a Polícia Federal fez operação na empresa Lunus Participações, da qual é sócia, administrada pelo marido Jorge Murad Júnior. Foram apreendidos R$ 1.340.000,00 não-declarados.
Na época o PT ajudou a governadora a pousar de vitima de FHC e ela se refugiou no ninho petista, passaram de adversários a eternos amigos fraternos. E logo no início do governo Lula, Roseana assume o Senado.
A tramitação do processo foi rápida. Em 17 de abril de 2003, o vice-procurador-geral da República, Haroldo Ferraz da Nóbrega, produz um parecer e encaminha ao procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, concluindo que "não há prova de que a senadora tenha conscientemente se inserido em uma cadeia criminosa, cujo objetivo fosse apropriação de dinheiro público", aprovado o parecer segue para o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes recomendando o arquivamento do inquérito policial. Em 1º de agosto de 2003, a petição contra a senadora foi arquivado.
A senadora alegando que a denúncia tinha motivação política, decidiu mover ação indenizatória por danos morais contra a União em 7 de agosto, por se considerar prejudicada na pré campanha para a Presidencia da República.
O que aconteceria a um mortal se a Polícia Federal encontrasse em casa ou escritório 1,34 milhões de reais sem explicar a origem?
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Boa pergunta. Um mortal não-alinhado seria preso, filmado pela Grobo, Reco'd, etc. como larápio, etc. Agora, se for um mortal ou imortal, principalmente incomum alinhado ao regime lulopetista, abafariam tudo ou diriam que é um benfeitor que pretende ajudar os pobres com o dinheiro. Dinheiro certamente vindo do leilão de uma vaquinha igual à do Renan.
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