sábado, 26 de março de 2011

OPORTUNIDADES


O Brasil absteve-se da votação a favor do ataque na Líbia, uma atitude pouco percebida pela população brasileira, mas não faltou oportunidade para a imprensa reforçar o acerto brasileiro colocando especialistas sobre a região para serem entrevistados. Falaram em diferentes etnias, de atoleiros que poderá se tornar o ataque etc. Normalmente qualquer pessoa de bom senso concorda com a decisão brasileira.
Porém faltou a imprensa colocar um especialista em ONU para falar sobre o que significa essa sigla. Busquei na internet e encontrei muitas descrições de suas propostas.
“manter a paz internacional. Garantir os Direitos Humanos. Promover o Desenvolvimento Socioeconômico das Nações. Incentivar a autonomia das etnias dependentes. Tornar mais fortes os laços entre os países soberanos.”Muitas outras definições existem, sempre com semelhante teor. Concluindo, como não falta no mundo abusos ditatórios e ferimento aos direitos humanos a ONU para exercer a sua função se torna sinônimo de confusão. Querer resolver pelo diálogo é muito difícil, comprovada pelas varias tentativas frustradas, semelhante à convicção de Hugo Chaves de acreditar que o Lula poderia promover a paz entre palestinos e judeus.
Se não queremos nos envolver em confusão, elogiável intenção, porque fazer tanta questão por uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU? Lá é o foco da confusão, vejam as funções do conselho.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas é um órgão das Nações Unidas com responsabilidades sobre a segurança mundial. O órgão tem o poder de autorizar uma intervenção militar em algum país. Todos os conflitos e crises políticas do mundo são tratados pelo conselho, para que haja intervenções militares ou missões de paz.”
Atualmente o Brasil tem assento transitório nesse Conselho, como não é permanente só temos 2 anos e posteriormente seremos substituido por um outro país dos 192 que participam da ONU. Olha onde pretendemos entrar.
Direitos Humanos é um derespeito que acontece em todo mundo subdesenvolvido, principalmente no Oriente Médio. Só para citar. As burcas impostas às mulhres. O Paquistão, por exemplo, país pobre, populoso e quente, elas são obrigadas a usarem burcas de tecido sintentico por serem mais baratas. Tem mulher que chora silenciosamente, a vida inteira pelo desconforto. É muito sofrimento. É um desrespeito aos Direitos Humanos.
Alegar que somos a sétima economia do mundo isso não é motivação, porque em qualquer organização a ascenção é movida pela sintonia de objetivos. É uma imposição imperialista, o que não somos, visto que nem participamos dos mais ricos que tem maior contibuição financeiramente com a ONU.
O governo tem, entre outras, duas preocupações que deverá se desbruçar imediatamente:
- A inflação existente sem que a devalorização do Real com relação ao Dolar se mova no mesmo sentindo. Isso está levando a uma corrida ao exterior para compras, e que deverá beneficiar muito países, principalmente a Argentina. Habilmente justificam na mídia que se trata de aumento de ganho real da população.
- Dar atenção a um pequeno trecho do discurso de Obama: “ Não olhem para as favelas com o olhar de piedade e sim como um celeiro de oportunidades de muitos médicos, engenheiros etc.” Em outras palavras ele sabiamente disse: Não dêem esmolas nas favelas, dêem escolas decentes.

Um comentário:

  1. Dêem escolas decentes, FABULOSO, sabe amigo, humildemente peço que assista o doc. quantas pessoas podem viver no mundo(you tub).
    Seria bom que OBAMA TIVESSE visto a seca do sertão, o que será que ele ia dizer!
    Tenho que ainda nesse século haverá uma reviravolta na historia humana que mudará nossas crendices, nos transportando para uma outra filosofia de vida.
    AMIGO, PERGUNTO, A NOSSA FORMA DE VER O MUNDO ESTAR ADEQUADA, ELA É AUTO SUSTENTAVEL.
    ESSA FORTE INDIVIDUALIDADE, O EGOISMO, A PERDA DA MORAL, FALTA DE ÉTICA, meu Deus, onde vamos?!

    PRECISAMOS DE NOVOS RUMOS, QUE AS FORÇAS DO UNIVERSO NOS TRAGAM NOVOS TEMPOS, DE MAIS REALIDADE, MENOS ILUSÃO, DE MAIS CONSCIÊNCIA E MENOS IGNORÂNCIA, e outras coisas boas e objetivas.

    Valeu, inté.

    ARI.

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