Na política, quem trabalha com um eficiente mix de marketing não precisa se preocupar com crises, sempre consegue tirar vantagem política da situação junto ao eleitorado. Na crise atual do imbróglio entre o executivo e o legislativo, há notoriamente uma condução para uma interpretação de que é motivada por uma nova maneira da Dilma governar se opondo ao processo do toma-lá-dá-cá. Isto não acontece porque este procedimento continua, e Dilma, como disse Reinaldo Azevedo, não é vitima, é parte da equação.
Ninguém comenta em que circunstancia a soberana foi eleita.
Não podemos esquecer que ocorreu inserido num balcão de negócios, com oferecimento de vantagens e promessas a qualquer partido ou político que se comprometesse a sair pedindo voto pelo país a fora e inobservância da lei eleitoral. Transformando inaugurações em comícios.
Desrespeito total da legislação e estimulo à indisciplina num país que á sofre desse problema.
Desrespeito total da legislação e estimulo à indisciplina num país que á sofre desse problema.
Eleita, se aposta na aparência para dar início a uma nova imagem que vai se alterando de acordo com a oportunidade. Inicialmente foi de gestora competente, depois de faxineira, e agora de mão de ferro para disciplinar o Congresso. O próximo será de quê?
Omite-se às verdadeiras razões e uma delas é a falta de agenda. A falta de um projeto para o país dificulta o dialogo com o Congresso. Projeto para o país, ela tem sim. Qual é? Combater a pobreza. Como? Sem medidas estruturais, como aconteceu no passado que resultou em avanços na economia nos últimos anos, e que habilmente creditaram ao Lula, sem ter feito quase nada nesse sentido, a não ser tentar atrapalhar nos momentos de decisão e ação. É crer em magia. As medidas que produza solidez às bases de competitividade do país são antipopulares, não são adequadas quando a preocupação é a formação de uma transparência de gestora competente e caridosa.
Neste cenário a população, sem poder contar com ajuda da mídia, segue sem entender o verdadeiro papel de um presidente que termina se confundindo com a função de um gerente, isso é, quando fica tentando cumprir orçamento, e tomando medidas macroprudências, como se fosse uma solução, e como não consegue cumprir o orçamento não é bom gerente.
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