terça-feira, 2 de agosto de 2011

DISCUSSÃO



Finalmente foi votado o acordo no Congresso americano que amplia o limite da dívida dos EUA. Foi um imbróglio que durou mais de 3 semanas, não faltaram as milhares de opiniões no mundo inteiro sobre as dificuldades impostas pela oposição. Muitas delas irritadas e culpando o oportunismo político. Toda discussão de entendimento entre governo e oposição é política. Então, eu pergunto: para que serve o Congresso? Não seria para impor ao governo contenção de despesas quando se gasta descontroladamente? Ou impedir aumento de impostos? Etc. Toda essa discussão não foi desnecessária, serviu para mostrar ao mundo que os EUA não são invulneráveis, para que a sociedade americana tomasse consciência do rumo que seu país estava sendo direcionado. Afinal, aumentar limite da dívida sempre que o governo solicita não é solução, é adiamento de calote. Por outro lado existe necessidade de observar o comportamento da China que é, cada vez mais, uma forte concorrente e foge do endividamento. Nessa queda de braço ganhou os EUA que resultou na obrigação do governo reduzir gastos.

A nossa dívida é muito menor mais parece do mesmo tamanho, por causa da diferença dos juros que é no máximo 1,5% por lá e aqui 12,5% isto significa que eles pagam por ano, numa dívida de 14 trilhões algo em torno de 200 bilhões de dólares em juros, equivalente a 310 bilhões de reais. Enquanto o custo de nossa pequena dívida de dois trilhões de reais custa em torno de 220 bilhões de reais por ano. A dívida brasileira estrangula possibilidades de investimentos em infra estrutura que, sem isso, não conseguiremos crescimento sustentável. Portanto, é insensatez deixar essa dívida crescer.

Um comentário:

  1. FALE MAIS PARA NÓS SOBRE ESSA DÍVIDA QUE ESTRANGULA NOSSAS ESPERANÇAS, É MUITA BOA ESSA OBSERVAÇÃO, DE ALTÍSSIMA RELEVÂNCIA, PRECISAMOS FALAR MAIS SOBRE ELA, ILUMINE-NOS MAIS SOBRE ESSE ASSUNTO, ESSA DIFERENÇA DE JUROS QUE NOS FAZ PAGAR UMA GRANA ABSURDA, ESSA DIFERENÇA ENTRE O QUE OS AMERICANOS PAGAM EO BRASIL PAGA, INTERESSANTÍSSIMO, PARABÉNS, DESSA VEZ VOCÊ TOCOU NUMA FERIDA, VALEU DE VERDADE.

    Aristóteles.

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