
O Brasil absteve-se da votação a favor do ataque na Líbia, uma atitude pouco percebida pela população brasileira, mas não faltou oportunidade para a imprensa reforçar o acerto brasileiro colocando especialistas sobre a região para serem entrevistados. Falaram em diferentes etnias, de atoleiros que poderá se tornar o ataque etc. Normalmente qualquer pessoa de bom senso concorda com a decisão brasileira.
Porém faltou a imprensa colocar um especialista em ONU para falar sobre o que significa essa sigla. Busquei na internet e encontrei muitas descrições de suas propostas.
“manter a paz internacional. Garantir os Direitos Humanos. Promover o Desenvolvimento Socioeconômico das Nações. Incentivar a autonomia das etnias dependentes. Tornar mais fortes os laços entre os países soberanos.”Muitas outras definições existem, sempre com semelhante teor. Concluindo, como não falta no mundo abusos ditatórios e ferimento aos direitos humanos a ONU para exercer a sua função se torna sinônimo de confusão. Querer resolver pelo diálogo é muito difícil, comprovada pelas varias tentativas frustradas, semelhante à convicção de Hugo Chaves de acreditar que o Lula poderia promover a paz entre palestinos e judeus.
Se não queremos nos envolver em confusão, elogiável intenção, porque fazer tanta questão por uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU? Lá é o foco da confusão, vejam as funções do conselho.
“O Conselho de Segurança das Nações Unidas é um órgão das Nações Unidas com responsabilidades sobre a segurança mundial. O órgão tem o poder de autorizar uma intervenção militar em algum país. Todos os conflitos e crises políticas do mundo são tratados pelo conselho, para que haja intervenções militares ou missões de paz.”
Atualmente o Brasil tem assento transitório nesse Conselho, como não é permanente só temos 2 anos e posteriormente seremos substituido por um outro país dos 192 que participam da ONU. Olha onde pretendemos entrar.
Direitos Humanos é um derespeito que acontece em todo mundo subdesenvolvido, principalmente no Oriente Médio. Só para citar. As burcas impostas às mulhres. O Paquistão, por exemplo, país pobre, populoso e quente, elas são obrigadas a usarem burcas de tecido sintentico por serem mais baratas. Tem mulher que chora silenciosamente, a vida inteira pelo desconforto. É muito sofrimento. É um desrespeito aos Direitos Humanos.
Alegar que somos a sétima economia do mundo isso não é motivação, porque em qualquer organização a ascenção é movida pela sintonia de objetivos. É uma imposição imperialista, o que não somos, visto que nem participamos dos mais ricos que tem maior contibuição financeiramente com a ONU.
O governo tem, entre outras, duas preocupações que deverá se desbruçar imediatamente:
- A inflação existente sem que a devalorização do Real com relação ao Dolar se mova no mesmo sentindo. Isso está levando a uma corrida ao exterior para compras, e que deverá beneficiar muito países, principalmente a Argentina. Habilmente justificam na mídia que se trata de aumento de ganho real da população.
- Dar atenção a um pequeno trecho do discurso de Obama: “ Não olhem para as favelas com o olhar de piedade e sim como um celeiro de oportunidades de muitos médicos, engenheiros etc.” Em outras palavras ele sabiamente disse: Não dêem esmolas nas favelas, dêem escolas decentes.