A grande polêmica em São Luis
sobre as grosseiras expressões do advogado paranaense Gustavo Janelli Ferreira,
acusado de racismo, xenofobia.
Como maranhense aproveito a
oportunidade para fazer mea-culpa. Acontece que numa relação de Estados
dependes da União que circulou na
internet no ano passado o Maranhão é o Estado que possui o maior déficit, isto
é, recebe mais recurso do que envia para Brasília, seguido por todos os demais
Estados nordestinos.
O pior é que as autoridades maranhenses não se
dão conta dessa situação e acreditam em normalidade, apesar do Estado apresentar
condições de mudanças a curto prazo.
Em 2002 eu li na Folha de São
Paulo que São Luis seria o maior pólo siderúrgico do Brasil, onze anos depois
nada aconteceu, principalmente por acomodação, inoperância de gestores,
burocracia e etc.
Existem na cidade grupos de
pessoas que se unem em formação de “Movimentos Sociais” constituídos por
minorias da população, mas faz muito barulho, sempre imbuídos em lógicas
socialistas que adoram agredir o capitalismo, esses movimentos sempre criam
empecilho para alguma transformação no âmbito de desenvolvimento econômico local.
Quando a Alumar foi
implantada em São Luís (década de 80)só
aconteceu porque era em pleno regime militar e uma grande confusão formado
contra o Projeto foi asfixiada no peso da ditadura, hoje seria impossível, como aconteceu com as tentativas
de construir siderúrgicas sendo frustradas tanto pela burocracia de licenças
ambientais como o próprio desinteresse do governo estadual apoiado em
“movimentos sociais”, e nada das ameaças
contra ALUMAR, como a nuvem de fumaça de pó que tornaria inóspita a
sobrevivência na ilha se confirmou.
Os “movimentos sociais” adoram a
filantropia para isso carecem de necessitados e não se dão conta que a miséria
é produto de erros sucessivos na política econômica do país e da região, não movem uma palha
para entenderem desse processo porque prevalece um discurso velho e conhecido.
A natureza deu de presente para a
cidade São Luís um calado marítimo que chega a 23m de profundidade, único até
hoje no Brasil, mas o maranhense não sabe aproveitar as oportunidades, parece
que deu asas a quem não sabe voar. São Luis cresce em decorrência desse
fenômeno natural, mas o poder público municipal não se dá conta das
potencialidades e continuamente tem uma administração acanhada, raramente
constrói um km de avenida e quando o Estado vai fazer tenta prejudicar, quando
resolvido o impasse com a prefeitura entra os movimentos sócias, ministério
público, como liminares que embargam as obras, acarretando encarecimento e
atraso na conclusão, ainda tem a barganha política do executor da obra que
protela a conclusão para proximidades do período eleitoral. Fica difícil uma
cidade sem estrutura desenvolver. O
transito é caótico e a prefeitura não tem iniciativas nem de tentar remediar com
alternativas.
No campo do turismo que o Estado
possui um grande potencial, o pouco que o Estado faz a prefeitura não
acrescenta, não tem ações de despoluição de praias e etc. Divulgam
nacionalmente que as praias do município de São Luis estão poluídas, mas não
apresentam opções que seriam as praias de outros municípios dentro da ilha, principalmente
do município da Raposa com muitos quilômetros de praias selvagens, que
necessitam de infra-estrutura para acesso. São iniciativas exequíveis.
Esta é a rua Casemiro Junior que no mapa consta como avenida, é uma garganta, um verdadeiro chafurdo de trafego por ser mão dupla, a prefeitura com um pouco de interesse poderia concluir uma rua paralela Cônego Tavares para desafogar, mas há 3 meses esquecida sem conclusão. Entra e saí prefeito a cidade continua campeã de buracos
A reação do comodismo de quem
teve a ferida magoada é a extrema indignação ao ponto da Câmara Municipal fazer monção de repúdio ou
titulo de “persona non grata”. Por que não sermos barristas de forma mais produtiva,
lutar contra tudo que nos distancie dessa condição. Lutar contra os vários equivocados consensos formados que ronda na região, contra ideologias ultrapassadas, contra
os maus políticos e principalmente cobrar ações e ter confiança porque com mudanças profundas seremos um orgulho da nação.
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