quarta-feira, 14 de agosto de 2013

A REPÚBLICA DO PT


A ministra Luciana Lóssio do Tribunal superior Eleitoral se declarou impedidade de relatar o processo de cassação da governadora Roseana Sarney, por ter sido advogada da ré antes de assumir o cargo de ministra. O ministro Dias Toffili não teve o mesmo procedimento no momento do julgamento do mensalão e durante todo julgamento o ministro foi sempre favorável aos réus do PT. Ele pôde ter sido justo, mas a sociedade brasileira não acreditou  que o interesse nacional foi defendido e que seus votos foram corretos, ficou no ar a sensação de tentativa de favorecimento aos condenados do PT, por ter sido advogado do partido e de José Dirceu. O mesmo ocorreu com o ministro Ricardo Lewandowski que sofreu hostilização em público pela forma explicita de defender os mensaleios petistas durante o julgamento.

Numa democracia saudável  a sociedade tem o direito de conviver numa tranquila confiança das decisões da casa máxima da justiça, e o poder público tem o dever de agir de forma que a população exerça esse direito.

A constituição brasileira delega ao presidente da república o poder de nomeação dos ministros do Supremo, mas se espera o mínimo de ética no momento dessas nomeações escolhendo profissionais comprometidos na defesa dos interesses nacionais, defesa da Constituição e da manutenção da democracia, mas não é isso que vem acontecendo, há um odor de que as nomeações estão direcionadas a profissionais que estejam alinhados em defesa, prioritariamente, dos interesses escursos do PT,  partido que governa recheado de denuncias de corrupções que nunca tem um desfecho que uma república com o mínimo de seriedade poderia oferecer aos eleitores, aí surgem noticias como essa: “Lewandowski como presidente do TSE, interferiu em processo para ajudar o PT e a presidente Dilma. E não era essa sua função!!!”
Como as nomeações são legais é dado como o suficiente, o bastante, a sociedade que se dane, que sofra calada com as maléficas consequências da corrupção, onde é extorquida na cobrança de pesados impostos e serviços públicos de péssima qualidade. Os senhores do poder não sentem o peso do constrangimento, “a cara não treme”, a população mergulhada em uma inocência sem procedências assiste silenciosamente, no entanto, na vida cotidiana querem que policiais militares com míseros salários de subsistência, lançados em tarefas de altíssima periculosidade, tenham um comportamento ético e profissional.  

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