A ministra Luciana Lóssio do
Tribunal superior Eleitoral se declarou impedidade de relatar o processo de
cassação da governadora Roseana Sarney, por ter sido advogada da ré antes de
assumir o cargo de ministra. O ministro Dias Toffili não teve o mesmo procedimento
no momento do julgamento do mensalão e durante todo julgamento o ministro foi
sempre favorável aos réus do PT. Ele pôde ter sido justo, mas a sociedade brasileira
não acreditou que o interesse nacional
foi defendido e que seus votos foram corretos, ficou no ar a sensação de
tentativa de favorecimento aos condenados do PT, por ter sido advogado do
partido e de José Dirceu. O mesmo ocorreu com o ministro Ricardo Lewandowski que
sofreu hostilização em público pela forma explicita de defender os mensaleios
petistas durante o julgamento.
Numa democracia saudável a sociedade tem o direito de conviver numa tranquila
confiança das decisões da casa máxima da justiça, e o poder público tem o dever
de agir de forma que a população exerça esse direito.
A constituição brasileira delega
ao presidente da república o poder de nomeação dos ministros do Supremo, mas se
espera o mínimo de ética no momento dessas nomeações escolhendo profissionais
comprometidos na defesa dos interesses nacionais, defesa da Constituição e da
manutenção da democracia, mas não é isso que vem acontecendo, há um odor de que
as nomeações estão direcionadas a profissionais que estejam alinhados em defesa,
prioritariamente, dos interesses escursos do PT, partido que governa recheado de denuncias de
corrupções que nunca tem um desfecho que uma república com o mínimo de
seriedade poderia oferecer aos eleitores, aí surgem noticias como essa: “Lewandowski
como presidente do TSE, interferiu em processo para ajudar o PT e a presidente
Dilma. E não era essa sua função!!!”
Como as nomeações são legais é
dado como o suficiente, o bastante, a sociedade que se dane, que sofra calada
com as maléficas consequências da corrupção, onde é extorquida na cobrança de
pesados impostos e serviços públicos de péssima qualidade. Os senhores do poder
não sentem o peso do constrangimento, “a cara não treme”, a população
mergulhada em uma inocência sem procedências assiste silenciosamente, no entanto,
na vida cotidiana querem que policiais militares com míseros salários de subsistência,
lançados em tarefas de altíssima periculosidade, tenham um comportamento ético
e profissional.
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