O governo tem todo direito de manter
as leis que estimulam a violência, mas tem o dever de abortar a escalada dessa
fúria que vivenciamos nas grandes cidades brasileiras, diante do fracasso, as
autoridades, perdem o direito sobre as suas concepções e opiniões pessoais ou ideológicas
e são obrigados a agir, sob pena de serem consideradas omissas e irresponsáveis.
O grande drama da sociedade
brasileira é o individualismo que gera comodismo nos assuntos de amplitude
coletiva, dessa forma preferimos a comoção, e diante da falta de manifestações
mais explicitas o governo acredita que está tudo bem, se omite, fica assistindo, como se tivesse esse direito, passivamente à criminalidade que não permite mais a
serenidade do cidadão nem mesmo nos ambiente de trabalho ou em sua residência.
Imaginem se não estivéssemos em “pleno emprego” como diz o governo.
Quando falo em governo, neste caso, me refiro ao
Executivo Federal e ao Congresso Nacional, o último uma instituição caríssima e
ineficiente, que não se importa de reverenciar o Poder detentor do cofre. Ambos responsáveis em
fornecer aos Estados uma legislação mais severa para o combate da
criminalidade. Acreditar que “de menor” tem direito a impunidade já é uma irresponsabilidade.
Mudar essa condição é uma vontade da ampla maioria da população e das consequências
extremas que estamos sofrendo. Por outro
lado o Executivo se mostra mais preocupado nos assassinatos do Regime Militar
que nos assassinatos do cotidiano que, em números, três dias é o suficiente
para ultrapassar as estatísticas dos crimes militares.
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