domingo, 28 de abril de 2013

PASSIVIDADE



O governo tem todo direito de manter as leis que estimulam a violência, mas tem o dever de abortar a escalada dessa fúria que vivenciamos nas grandes cidades brasileiras, diante do fracasso, as autoridades, perdem o direito sobre as suas concepções e opiniões pessoais ou ideológicas e são obrigados a agir, sob pena de serem consideradas omissas e irresponsáveis.

O grande drama da sociedade brasileira é o individualismo que gera comodismo nos assuntos de amplitude coletiva, dessa forma preferimos a comoção, e diante da falta de manifestações mais explicitas o governo acredita que está tudo bem, se omite, fica assistindo, como  se tivesse esse direito, passivamente à criminalidade que não permite mais a serenidade do cidadão nem mesmo nos ambiente de trabalho ou em sua residência. Imaginem se  não estivéssemos em “pleno emprego” como diz o governo.


Quando falo em governo, neste caso, me refiro ao Executivo Federal e ao Congresso Nacional, o último uma instituição caríssima e ineficiente, que não se importa de reverenciar o Poder  detentor do cofre. Ambos responsáveis em fornecer aos Estados uma legislação mais severa para o combate da criminalidade. Acreditar que “de menor” tem direito a impunidade já é uma irresponsabilidade. Mudar essa condição é uma vontade da ampla maioria da população e das consequências extremas que estamos sofrendo.  Por outro lado o Executivo se mostra mais preocupado nos assassinatos do Regime Militar que nos assassinatos do cotidiano que, em números, três dias é o suficiente para ultrapassar as estatísticas dos crimes militares.

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