Uma discussão na Globo News em Pauta
sobre a violência em São Paulo, Elisabete faz uma analise da violência na cidade, e
duvidou da fala do governador do Estado Geraldo Alckmin de que a violência estaria
com tendência de queda, e como a situação poderia influenciar negativamente na
reeleição do governador, gerando uma oportunidade petista para uma possível vitoria.
Pontual em New York disse que por lá a violência estava tomando a forma do
Brasil, mas que a população votou em políticos que mudaram leis e a violência
por lá diminuiu, e que o motivo da violência no Brasil ele não saberia dizer a
razão. Eliane foi mais decisiva quando fez um relato da situação nas maiorias
capitais que apresentam índices de violência superiores a São Paulo.
A democracia necessita de discussão
sobre a problemática nacional e a violência é uma que, há muito tempo, já
ultrapassou do suportável, esses programas formam ambientes propícios a esses
temas, mas vamos ser mais objetivos.
Dizer que desconhece a razão da violência
no Brasil é uma omissão para não ser mais tosco. Ele falou o que ocorreu nos
EUA – mudaram as leis.
Perder a oportunidade de alertar
a sociedade que nossa violência está apoiado na impunidade, pela dificuldade
de condenar, por isso no Brasil o crime, na maioria das vezes, compensa.
Porque omitir que o problema se
alastra a todas capitais, Teresina que até pouco tempo era uma cidade pacata e
hoje é muito violenta. São Luis com 10% da população de São Paulo acontece em
números absolutos 2/3 o número de assassinatos que ocorre em São Paulo, sem
falar nas capitais que Eliane citou: Salvador, Goiânia, Fortaleza, Recife, Belém, etc.
A violência generalizada no país
inteiro é prova de que o problema não está com os governadores. Por que não
tocar na raiz da questão? Que é a falta de instrumentos legais mais eficientes que faltam aos Estados.
Permanece a história na boca popular; “a polícia prende e a justiça solta”. A
justiça solta porque a lei permite. Por que não apontar o dedo para quem de
fato se omite e, por outro lado, fica sorrindo na possibilidade de tirar
proveitos eleitoreiros. São os autoritários inertes, que pelo comportamento são
os responsáveis pela criminalidade neste país que já supera a 160 o número de crimes
diários e como nada é feito se tornam irresponsáveis como autoridades. Defender a
impunidade para menores de 18 anos é consentir ação criminosa dessa parte da
população, e, ainda por cima, com o aval de uma mídia desqualificada, conseguem
sucesso político da situação.
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