domingo, 28 de abril de 2013

PASSIVIDADE



O governo tem todo direito de manter as leis que estimulam a violência, mas tem o dever de abortar a escalada dessa fúria que vivenciamos nas grandes cidades brasileiras, diante do fracasso, as autoridades, perdem o direito sobre as suas concepções e opiniões pessoais ou ideológicas e são obrigados a agir, sob pena de serem consideradas omissas e irresponsáveis.

O grande drama da sociedade brasileira é o individualismo que gera comodismo nos assuntos de amplitude coletiva, dessa forma preferimos a comoção, e diante da falta de manifestações mais explicitas o governo acredita que está tudo bem, se omite, fica assistindo, como  se tivesse esse direito, passivamente à criminalidade que não permite mais a serenidade do cidadão nem mesmo nos ambiente de trabalho ou em sua residência. Imaginem se  não estivéssemos em “pleno emprego” como diz o governo.


Quando falo em governo, neste caso, me refiro ao Executivo Federal e ao Congresso Nacional, o último uma instituição caríssima e ineficiente, que não se importa de reverenciar o Poder  detentor do cofre. Ambos responsáveis em fornecer aos Estados uma legislação mais severa para o combate da criminalidade. Acreditar que “de menor” tem direito a impunidade já é uma irresponsabilidade. Mudar essa condição é uma vontade da ampla maioria da população e das consequências extremas que estamos sofrendo.  Por outro lado o Executivo se mostra mais preocupado nos assassinatos do Regime Militar que nos assassinatos do cotidiano que, em números, três dias é o suficiente para ultrapassar as estatísticas dos crimes militares.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

CASUÍSMO



Uma discussão na Globo News em Pauta sobre a violência em São Paulo, Elisabete faz uma analise da violência na cidade, e duvidou da fala do governador do Estado Geraldo Alckmin de que a violência estaria com tendência de queda, e como a situação poderia influenciar negativamente na reeleição do governador, gerando uma oportunidade petista para uma possível vitoria. Pontual em New York disse que por lá a violência estava tomando a forma do Brasil, mas que a população votou em políticos que mudaram leis e a violência por lá diminuiu, e que o motivo da violência no Brasil ele não saberia dizer a razão. Eliane foi mais decisiva quando fez um relato da situação nas maiorias capitais que apresentam índices de violência superiores a São Paulo.

A democracia necessita de discussão sobre a problemática nacional e a violência é uma que, há muito tempo, já ultrapassou do suportável, esses programas formam ambientes propícios a esses temas, mas vamos ser mais objetivos.

Dizer que desconhece a razão da violência no Brasil é uma omissão para não ser mais tosco. Ele falou o que ocorreu nos EUA – mudaram as leis.

Perder a oportunidade de alertar a sociedade que nossa violência está apoiado na impunidade,  pela dificuldade de condenar, por isso no Brasil o crime, na maioria das vezes, compensa.

Porque omitir que o problema se alastra a todas capitais, Teresina que até pouco tempo era uma cidade pacata e hoje é muito violenta. São Luis com 10% da população de São Paulo acontece em números absolutos 2/3 o número de assassinatos que ocorre em São Paulo, sem falar nas capitais que Eliane citou: Salvador, Goiânia, Fortaleza, Recife, Belém, etc.

A violência generalizada no país inteiro é prova de que o problema não está com os governadores. Por que não tocar na raiz da questão? Que é a falta de instrumentos legais  mais eficientes que faltam aos Estados. Permanece a história na boca popular; “a polícia prende e a justiça solta”. A justiça solta porque a lei permite. Por que não apontar o dedo para quem de fato se omite e, por outro lado, fica sorrindo na possibilidade de tirar proveitos eleitoreiros. São os autoritários inertes, que pelo comportamento são os responsáveis pela criminalidade neste país que já supera a 160 o número de crimes diários e como nada é feito se tornam irresponsáveis como autoridades. Defender a impunidade para menores de 18 anos é consentir ação criminosa dessa parte da população, e, ainda por cima, com o aval de uma mídia desqualificada, conseguem sucesso político da situação.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

SÓ PODIA SER DO NAZARENO!


A Casa é cada vez mais impopular, o mau cheiro exala, mas eles não se dão conta, fingem normalidade mas se o Congresso apodrece a culpa é do eleitorado, nenhum deles se nomearam, chegaram lá pela "vontade popular" dizem. No entanto, uma analise mais profunda a população é vitima da educação que propositadamente negam ou fornecem de forma a desestimular o cidadão de ter opinião objetiva, se torna presa fácil do jogo político, basta se observar como a maioria ganha a eleição, recorrendo a acordos tenebrosos a ilegalidade de caixa dois, e etc, enganado com distribuições de favores e migalhas a uma população pobre, de forma é que, quando chegam lá, acham que não devem satisfação a ninguém. Inocentes ,criam  leis para garantir impunidades à camaradagem, para engordar a conta bancária ou para se fortalecerem em propósitos que não são convenientes a população, é o caso da proposta que submete ao Congresso Nacional as decisões do STF quando julga a inconstitucionalidade de leis ou quando por inercia do Congresso e por demanda popular o STF se adianta e corrige omissões da Casa.  

CREDIBILIDADE


A presidente Dilma na sua imensa capacidade de subverter os fatos pela suas versões convenientes falou que o Brasil não sofre mais a falta de credibilidade como antigamente sofria em decorrência de uma dívida externa. O Brasil sofria de desconfiança ´porque tinha contas internas e externas em desordem, situação superada com o Plano Real. Ameaças são percebidas com o caminho contrario que estamos assistindo, aumento da dívida interna e deficit crescente nas contas externas.Vivenciamos o rumo da deterioração e o principio da perda de credibilidade.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

SE DEUS QUISER...


 
Alguns petistas me acusam de torcer contra o governo do PT, e contra a presidente. Não se trata de torcer porque na economia isso nunca surte efeito, mas é a percepção das ações governamentais que forma a minha opinião.

Recentemente uma pessoa muito ligado a minha pessoa, inscreveu-se para um concurso do Banco do Brasil, nunca pegou  em nada para estudar, então, eu deveria ficar dizendo se Deus quiser ele vai passar, porque Deus é grande. Não passou, até por uma questão de justiça, os que estudaram tiveram classificação, assim é o governo. Desde a gestão do ex-presidente Lula se observava que as leis da economia eram deixadas de lado, e prevalecia a transparência da bondade.

A Dilma toma medidas paliativas que se limitam a tocar um cavalo cansado a dar mais um passo, e impressionar a opinião popular auxiliada pela mídia e um sofisticado trabalho de marketing que sustentamos, aí temos que repetir o texto: agora vai dar certo se Deus quiser, porque Deus é grande, Deus é brasileiro.

Lá de cima Deus se defende: “Não é que eu queira ou não queira. Tem países que fizeram tudo certo para conseguir bons resultados (Coréia do Sul, Japão, Chile, etc.). Tem países que se esforçam para fazerem ações corretas para chegar ao sucesso (China, Índia, África do Sul, Colômbia, Peru, Rússia, etc.). Enquanto o Brasil que foi privilegiado com abundantes recursos naturais, e livre da área de conflitos sísmicos, ultimamente vem fazendo tudo errado, só na base da enganação, uma arte que faz o sucesso dos governos petistas. Eu não posso interferir, até por questões de justiça, no processo ignorando as dissimulações, e fazer brotar da infertilidade administrativa frutos de boas qualidades”.

Tudo se resume numa condição de que o governo não consegue melhorar o ambiente de negócios agravado, principalmente,  pelos excessivos gastos de má qualidade, que a população não consegue mensurar as conseqüências, faltam medidas neste sentido, que deveria continuar a desonerar o Estado  que a nossa Carta Magna produziu um monstrengo pesado  a maquina administrativa do governo, pesada como um elefante extremamente gordo. O Plano Real emagreceu um pouco o animal e ele conseguiu dar alguns passos na primeira década deste século, mas o que se via durante o governo Lula foi uma realimentação do monstrengo e agora novamente ele voltou a ficar pesado, move-se lentamente.

Então, se eu disser que estamos caminhando para o caos, não estou apostando contra ninguém, porque isso é matemático, não é por emoção que vou fazer, ou desfazer o resultado de 2 + 2 = 4, assim é a economia.

Essa engorda foi apontada por poucos economistas como gastos excessivos do governo, enquanto o problema não se trata só do montante, mas, principalmente, da má qualidade dos gastos. Vamos exemplificar: Uma pessoa que se endividou para montar um bom negócio e a outra se endividou com investimentos temerários, poucos investimentos de qualidade, viagens e compras, o Brasil é a segunda pessoa, por isso a precária infra-estrutura do país não permite crescimento sustentável acima de 2% ao ano.  

Dilma e o PT possuem grandes limitações, por compromissos ideológicos ou por não quererem pisar no gramado do desgaste político, para o procedimento desse enxugamento. No momento, Dilma tenta segurar através das privatizações, que ideologicamente já é um desgaste pois sempre utilizaram como arma de desconstrução do governo anterior, e por quererem  ser diferentes ainda não acertaram na execução, e maquina pública além de pesada é ineficiente, por outro lado o governo continua ampliando os gastos de péssima qualidade.

Quando falo da ineficiência da maquina pública não me refiro aos funcionários, que, claro, não deixa de ter muitos desqualificados, e as vezes excessivamente, no entanto, possuem profissionais bons, o que torna ineficiente é a lentidão para executar obras, por exemplo, que na tentativa de evitar corrupção o processo se torna extremamente burocrático com normas e leis paralisantes e, que não conseguem o objetivo. A corrupção se agravou. Quem pode me dizer: qual o filho de ex-presidente que enriqueceu enquanto o pai era gestor?  Nesses casos ocorre uma sugestibilidade negativa do patamar superior para baixo. Imaginem se o filho de Fernando Henrique Cardoso tivesse sido acusado de receber depósitos milionários de concessionárias do governo, com certeza a casa teria caído.  Constatamos cada vez mais estradas rodoviárias, ferrovias, e outras obras mal concluídas a custos exorbitantes.  Dessa forma, a lentidão soma-se ao desinteresse de melhorar os gastos a conseqüência é a contaminação de toda a rede de variantes necessárias para colocar o país no rumo certo. Muitos gastos fora do foco do interesse público e ausente de bons resultados.

A escola de economia que Dilma freqüentou não lhe esclareceu que quando o dólar sobe faz um estrago na economia, e quando desce faz outro estrago. Há pouco tempo atrás o problema da economia brasileira era o cambio, fizeram esforços para que o real desvalorizasse, quando foram perceber que estavam provocando inflação, aí a ordem foi para retroceder. Os juros altos estagnavam a economia, medidas para derrubar os juros, mas não se preocuparam com a base para sustentabilidade dessa medida que seria qualificar os gastos do governo, agora, novamente, acham necessário subir juros. Não vai solucionar, pelo contrário, deverá agravar porque a dívida pública ficará mais cara, ampliará gastos de péssima qualidade.

Um agravante é uma considerável parte da mídia que não quer tocar na ferida com medo do governo sentir a dor e reagir nos contratos de publicidade, não se preocupa em deixar a população mal informada e jogada a sorte do dia em que será surpreendida, semelhante à Grécia que em 2007 dormiu bem, rica, baixo índice de desemprego, feliz e amanheceu 2008 quebrada.