domingo, 5 de junho de 2011

CONSTRUTORES & TEMERÁRIOS



Um twiteiro definiu a Presidente como: sóbria, pratica, sólida, discreta. É assim que enxergamos diante de uma mente despida, destituída de uma percepção mais apurada do que significa governar um país. Isto não acontece por acaso. Existe o celebro do marqueteiro João Santana nesta construção, que desaba no primeiro escândalo do seu governo, e que haverá de ser reconstruída.
No entanto, o twiteiro não mencionou a qualidade eficiência. Neste conceito talvez ele esteja ciente.
O que seria um governo eficiente?
Depois da constituição de 1988 existirão ações como abertura de mercados, privatizações, estabilidade monetária, saneamento do sistema financeiro, quebra de parte do monopólio da Petrobras, e Lei de Responsabilidade Fiscal que se tornaram os pilares da modernização do país e conseqüentemente geradores de empregos e retomada do Desenvolvimento. Os gestores atuantes nestes procedimentos podemos chamá-los de construtores. De outra forma existem os gestores que se integram ao sistema no sentido de não deixar o barco afundar, nunca produzem atos que destravam ou de mudanças, resumem-se aos acontecimentos desencadeados no processo e as medidas decorrem das circunstancias, são gestores temerários.
A administração petista se enquadra no segundo tipo de gestão. Um exemplo é a privatização dos aeroportos recentemente anunciado pelo governo. É uma decisão que deveria ter sido tomada em 2008. Naquela época uma resolução do Conselho Nacional de Desestatização recomendou a Lula a desestatização dos aeroportos do Galeão e Viracopos, e em outra resolução aconselhava que a iniciativa privada construísse outro aeroporto na região metropolitana de São Paulo. No entanto, preferiu não fazer e ficar criticando as privatizações com fins eleitoreiros. Agora devido as circunstancias, as medida são tomadas.
Nós seres humanos somos os únicos animais que sabemos que no decorrer do tempo perderemos tudo, juventude, forças, saúde e finalmente a vida. Para não ocorrer o desespero nos limitamos ao presente, o que somos no momento e a vida que podemos viver da melhor forma possível sem a preocupação de futuro distante. Mas quem administra um país, como o Brasil, não pode agir dessa forma. Os governantes não solucionam problemas, transferem para o futuro, a nossa competitividade caiu 6 pontos recentemente. O governo não corrige no âmago da questão, abre mão da receita previdenciária com objetivo de melhorar competitividade, o resultado será a insolvência da previdência no futuro. A Constituição de 1988 onera demasiadamente o Estado, o governo FHC iniciou despesas extra constitucionais que administração petista ampliou numa progressão geométrica que serão problemas no futuro. A situação financeira do país ainda é boa, mas possui uma tendência a piorar. A dívida Externa voltou a crescer, não só a empresarial, como também, a do governo e, a dívida interna não para de crescer. Será que no futuro seremos ricos que nem os EUA endividados e problemáticos?
A presidente governa costurando, recebeu o país com desequilíbrio fiscal, parou um pouco a gastança, tenta ajeitar para não arrebentar em seus braços, mas, continua gerando despesas pro futuro.
O governo deveria priorizar a educação, Infra estrutura e Tecnologia, são ações cuja visibilidade não é imediata, recairá em governos futuros, por isso não são priorizados, conseqüentemente estamos transferindo problemas para o futuro.
Daí lançamento do Brasil sem Miséria. Programa este que não solucionará nada se o governo continuar a postergar ações inadiáveis que não lhe projetam visibilidade. Outro Projeto é o Trem Bala de 20bilhões de Reais que é considerado prioritário pelo governo porque dará projeção a Presidente.
Assim acontece porque são execuções que a população leva em conta numa avaliação eleitoral, e, é isso que importa para esse grupo de administradores

2 comentários:

  1. A matéria é pertinente bem como a "preocupação" intrínseca. Enquanto houver situação e oposição conviveremos com diversos dilemas. No momento a hora é oportuna para que a oposição faça seu trabalho e através de dados e fatos justifique o porque ser oposição, a especulação tem domínio de de cenário... E a iniciativa privada muitas das vezes acaba contribuindo com a alta da inflação,mas, passado este momento o Governo também tem sua oportunidade de mostrar a que veio e através de políticas públicas exercer seu papel de Poder Público e proporcionar as condições necessárias para o equilíbrio sócio-econômico de nosso país. Quanto ao Partido dos Trabalhadores (PT) Partido Político, é hoje um instrumento necessário para que o cidadão possa sair da condição de cidadão comum e passar a exercer alguma função no Poder Público, o que faz com propriedade, ainda que não atenda ao anseio de seus opositores.

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  2. Este texto não tém relação com o construtores & temerários
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    http://leonardof.med.br/
    Maconha aumenta risco de esquizofrenia
    Já se sabe há vários séculos que o uso da maconha pode causar um quadro psicótico transitório. 20% a 50% das pessoas que experimentam a droga têm alucinações, paranoia e ideias de perseguição, que duram desde algumas horas até vários dias. Mas foi só em 1988 que se publicou o primeiro estudo mostrando que a maconha poderia causar um transtorno psicótico que dura para toda a vida: a esquizofrenia. Desde então o assunto já gerou muita controvérsia no meio científico, mas a maioria dos usuários de maconha continua simplesmente desconhecendo o risco.
    Em 2004 um grupo de 4 pesquisadores do Reino Unido publicou no British Journal of Psychiatry uma análise crítica da literatura científica, e concluíram que as pessoas que fumam maconha têm um risco 2,34 vezes maior de desenvolver esquizofrenia, mesmo após descontar a influência de uma série de fatores individuais e sociais.
    A maioria das pessoas que desenvolve esquizofrenia nunca fumou maconha, e a grande maioria das pessoas que fuma maconha nunca vai desenvolver esquizofrenia. Tudo indica que a maconha seja parte de um grupo de fatores de risco que interagem entre si para determinar o risco de esquizofrenia. Em nível de população, estima-se que 8% dos casos de esquizofrenia poderiam ser evitados se ninguém fumasse maconha.
    O risco é ainda maior para as pessoas que começam a fumar maconha mais cedo, ou que fumam em maiores quantidades. Além disso, pesquisas recentes têm identificado genes que parecem intermediar a relação entre maconha e esquizofrenia. Mesmo assim, nenhuma pesquisa até hoje identificou um grupo de pessoas em que o uso de maconha não aumentasse o risco de esquizofrenia.

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    ARISPERTO

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