quinta-feira, 25 de novembro de 2010

COERÊNCIA POLÍTICA


O Fernando Henrique Cardoso é um neoliberal, não sei se ele admite isso. O PSDB é Centro, não é Direita e nem Esquerda, na verdade não é nada, provou isso nas duas últimas eleições para Presidente. Não é partido, como a maioria é um aglomera mento de políticos com objetivos de Poder. Não defende um Projeto para o país, é a indefinição que ameaça o Brasil a permanecer na mesmice, na dependência externa. Sugestionar o eleitorado de que privatizar foi um mal e não uma solução, o PT gera um mal irreparável para o país. Estagnou o processo e agora inicia um procedimento inverso.
Todos políticos trabalham em favor dos mais carentes, o problema é a falta de coerência. Se algumas reformas, produzidas no passado, estão frutificando no momento em favor dos mais carentes e, essas beneficias podem cessarem com a paralisação delas, não se percebe uma preocupação por parte dos políticos com relação ao fato. Então, o importante é transparecer, é só discurso, é enganar, tudo é marketing. Todos são contra o neoliberalismo, nenhum político tem coragem de se declarar neoliberal. Não é o Lula que faz a economia prosperar, ao contrário pelo fato de abandonar o processo de privatizações, crescemos pouco e corremos o risco de um crescimento sustentável não acontecer. O Lula só não foi um desastre porque manteve os fundamentos da economia implantado pelo governo passado. Mas a condução não foi boa, tanto que o tripé que sustenta a estabilidade (metas de inflação, ajuste fiscal e cambio flutuante), virou bi pé, pois, ajuste fiscal já foi para o espaço. Este ano tereremos um crescimento significante em razão de termos decrescido no ano passado -0,2, como é medido sobre o desempenho do ano anterior em percentagem qualquer crescimento parece formidável.
A coerência obrigaria o político perceber que os países que mais se desenvolvem fazem com o neoliberalismo. É o caso do Peru que tem taxas de crescimento maiores que o Brasil, e tira da linha da pobreza com velocidade maior que a nossa sem artifícios de bolsa família. É o caso do Chile que passou a nossa frente após as privatizações. Aqui no Brasil o presidente valoriza países que deram errados: Cuba, Bolívia, Venezuela. Quem se encanta com quem dar errado certamente dará errado também.
O PSDB não defende o neoliberalismo porque isso é coisa da Direita, e o PSDB não é Direita. É o que?
Na verdade os políticos gostam da imensidão de pobres, expressam suas bondades em vozeirões ou distribuindo dinheiro, assim se mantêm no Poder. É fácil fazer caridade com o suor dos outros. Pensar em ações para viabilizar o país tornando-o mais competitivo para evitar fugas de empregos para outros continentes. Isso, nunca. As privatizações deram uma boa competitividade ao país, atacá-las com fins eleitoreiros é uma perversidade, é falta de compromisso com o país, é repetir o terrorismo de 2002 que produziu fugas de capital e de investimentos. Acreditar nessas pessoas que se dizem boazinhas é difícil.

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