quinta-feira, 19 de julho de 2012

EPIDEMIA DA VIOLÊNCIA


A violência, a indisciplina no Brasil cresce de uma forma sem precedentes que sempre no decorrer do tempo nos leva uma sensação de que o passado recente era mais tudo mais tranqüilo. Nos últimos 30 anos os homicídios com adolescentes cresceram. 346%, enquanto o total de mortes por causas naturais teve queda de 77%. Conforme mapa da violência elaborado pelo sociólogo Julio Jacob.

Mas vejamos o que disse a presidente Rousseff na 9ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente na semana passada.

“Uma grande nação deve ser medida por aquilo que faz para suas crianças e seus adolescentes. Não é o Produto Interno Bruto. É a capacidade do país, do governo e da sociedade de proteger o seu presente, o seu futuro, que são suas crianças e seus adolescentes”


Por essas informações, nem uma coisa nem outra. O PIB com previsão de ser inferior a 2% em 2012 e sem perspectivas de crescimentos acentuados nos próximos anos, a não ser nas declarações de Guido Mantega, ou que o governo retome as medidas estruturais necessárias para melhorar o ambiente de negócios, o país caminha á beira de um precipício, onde tudo conspira para uma nação perigosa de se viver em decorrência da violência que não para de crescer. Não é só externar boas intenções que solucionamos o problema, mas a necessidade de ações, que o governo omite, que inicia  com alterações das leis retirando dela o romantismo.

domingo, 15 de julho de 2012

INCLUSÃO SOCIAL


A celebre frase de Delfim Neto: “O bolo primeiro deve crescer para depois distribuir” representa um período da economia brasileira que crescia, mas lentamente a população se beneficiava, na verdade, a população não se beneficiou porque o ciclo de crescimento foi curto, não houve tempo de santificar o “milagre econômico” batizado no regime militar e nem o ministro teve a astúcia de alertar aos militares que o modelo econômico estava equivocado.

Atualmente esta frase tem servido para uso político de gestores que não conseguem dar dinamismo à economia, ocorreu na semana passada quando a presidente, em momento quase de desespero gritou que no governo dela não espera o bolo crescer para distribuir, que isso já ocorre no seu governo.

Pelo andar da carruagem o fermento utilizado pelos petistas está deixando o bolo solado e sua divisão pode causar indigestão.

O correto não seria utilizar essa palavra divisão e sim participação que seria possível dentro de um cenário educacional eficiente que permitiria a inclusão social de todos brasileiros.

Assim como eu e milhões de brasileiros conseguem. Nasci no interior do Maranhão, filho de um funcionário público estadual que recebia o salário mínimo, com 11 filhos, com extrema dificuldade, conseguimos conclusão universitária e dessa forma tivemos acesso a uma minúscula fatia do bolo, mas o suficiente para termos uma vida digna. A educação é a forma mais viável de inclusão social. Essa priorizada pelo governo, através da distribuição de dinheiro é mais esperteza política que boas intenções.

Essa política beneficia o governo em várias situações e uma delas é na queda do índice de desemprego, ajuda muito a mascarar este índice, porque milhões de brasileiros sem qualificação profissional só enquadrados no salário mínimo,  sentem-se desestimulados a buscar emprego por considerar o salário baixo e com a ajuda do governo podem completar essa quantia em atividades informais, e com menos pessoas procurando emprego o índice é derrubado ao nível atual, 6%, mas deixa o cidadão viciado a só querer receber. Um país se constrói com o esforço de todos, e cidadania não é só o direito de receber.

A nossa educação inchou, mas não qualificou, tanto que permite à presidente Dilma passar por “heroína” por ter participado de luta armada contra o regime militar na segunda metade do século passado, falta preparar o cidadão para ser um democrata e se tornar imune dos engodos políticos.