O homem é um ser imperfeito, as leis não são perfeitas, este somatório resulta numa justiça cavernosa. Mas a democracia permite opinar na direção de uma melhoria e assim projetar uma sociedade com menor imperfeição. Refiro-me às nomeações do Presidente da República à Ministros do Supremo Tribunal e dos Tribunais Superiores, dos governadores dos Estados à Desembargadores. Isso tem um odor de promiscuidade. Não consigo enxergar a independência do judiciário. O perigo reside nos bastidores, ninguém, a não ser a cúpula, sabe o que ocorre por lá. A transparência é impossível, e as negociações movidas pelo Poder acontece e tudo pode terminar como o executivo quer, portanto, é necessário racionalizar uma maneira mais salutar de se nomear ministros e desembargadores no judiciário. Quem sabe, não seja essa a razão que até hoje o presidente Lula possa bradar pelos seus palanques, que mensalão nunca existiu, que mensalão foi uma tentativa de golpe da direita, que ele foi vitima.
Prezado,
ResponderExcluirÉ muita prepotência afirmar que o homem é imperfeito. Seria mais coerente afirmar que a natureza humana é imperfeita, visto que, o corpo humano é uma máquina perfeita. Também veja o outro lado da moeda, não é obrigado o nomeado dever "favores" ao nomeador. Daí se valem as questões éticas e morais não só do Presidente da República, mas também dos magistrados (favorecidos).
"É muita prepotência afirmar que o homem é imperfeito. Seria mais coerente afirmar que a natureza humana é imperfeita, visto que, o corpo humano é uma máquina perfeita."
ResponderExcluirTem certeza? Vá a um hospital de crianças deficientes e reflita, elas são perfeitas como o seu corpo? O corpo humano é definitivamente muito complexo, mas está longe de ser perfeito.
Como já dizia aquela frase: "Nenhum engenheiro do mundo construiria um encanamento de esgoto debaixo do playground." :D