Dizer que substituir Dilma por Marina, na economia, é trocar
seis por meia dúzia é uma opinião, mas que tem fundamento. O que as duas têm em
comum? A mesma ideologia. Pode-se dizer que é semelhante, mas não é diferente,
acontece que o socialismo sempre sofre mutabilidade quando se constata o
fracasso, mas na essência o objetivo é único substituir o capitalismo de mercado
pela economia do proletariado.
Quando um político dessa categoria de pensamento assume o
governo surgem conflitos de interesses, de imediato aceita-se a regra do jogo,
mas permanece sendo contra o liberalismo e a lei de mercado, promove-se interferência do Estado na economia
e a irresponsabilidade fiscal, uma série de toxidades ao capitalismo, foi o que
aconteceu com o PT no governo.
É quase unanimidade se falar que o primeiro mandato de Lula
foi muito bom para a economia brasileira, verdade, mas decorre de fatores existentes
em 2002, a estabilidade monetária, e os fundamentos da economia baseado no triple:
AJUSTE FISCAL, METAS DE INFLAÇÃO E CAMBIO FLUTUANTE, outro fator importante foi
à valorização das commodities. Até o momento em que o Antônio Palocci esteve no
ministério da Fazenda esses fundamentos
eram rigorosamente observados. Com Guido Mantega o Lula se sentiu a vontade
para fazer o que bem queria, começou com a irresponsabilidade fiscal, fragilizou o ajuste fiscal, este o pilar mais
importante da estabilidade. No primeiro governo da presidente Dilma o processo de
demolição do ajuste fiscal foi acelerado não consegui mais cumprir metas de
inflação e com periódicas interferência no cambio, deixando de executar o superávit primário,
razão da nossa nota de crédito ter caído.
O socialismo tem um
discurso sedutor de trabalhar pelos menos favorecidos, entende que isso
acontece quando o Estado passa à assumir compromissos de parte da população
distribuindo dinheiro e não se preocupa em melhorar o ambiente de negócios para
que a economia possa prosperar e gerar empregos e assim combater a miséria como
fez a Coréia do Sul.