quarta-feira, 13 de novembro de 2013

GERAR MISÉRIA PARA DEPOIS REMEDIAR

Miriam Leitão escreveu num artigo: “O Brasil não está ficando burro”, uma sociedade que chegou ao ponto crítico de violência, e não se dá conta da gravidade, ameaçada de perder oportunidades de desenvolvimento por ter trocado o certo pelo duvidoso, isto não é inteligência, se não, então não cabe essa afirmação, é fruto do desconhecimento, portanto, está ficando pior, essa é a condição. O Brasil não tem discussão construtiva, resume-se ao discurso do politicamente correto que normalmente é constituído de falsos consensos e dessa forma assistimos outros países assumirem a nossa dianteira no desenvolvimento econômico, e quem alcança sucesso como Chile, Coréia do Sul não nos servem de exemplo, não os imitamos, viramos as costas e os olhares dos governantes, movimentos sociais se voltam para países fracassados, por isso o Ministério da Saúde já está autorizando a reciclar material hospitalar como acontece na "melhor medicina do mundo" Cuba.

Mais adiante fala: “O PT tem defeitos que ficaram mais evidentes depois de dez anos de poder, mas adotou políticas sociais que ajudam o país a atenuar velhas perversidades”. O Brasil ainda não se deu conta que a maior perversidade é errar na condução da política econômica, é essa a razão da existência de legiões de miseráveis no país. Antes de Getúlio Vargas o país gerava miserável pela falta de ação dos governantes, afora Campos Sales por ter organizado as contas publicas. Getúlio Vargas com suas reformas erradas ampliou a miséria, e os militares seguindo a lógica getulista deixaram o país numa situação de penúria. O PT faz pior repete erros, e só se vira para alguma ação correta por forças das circunstancias, como aconteceu com a privatização mal feita do campo de Libra.

Continua mais adiante: “Um dos grandes ganhos do governo do Partido dos Trabalhadores foi mirar no ataque à pobreza e à pobreza extrema”. O ganho maior foi para o PT, ganhou muito, certamente a única razão de ter permanecido no poder de 2007 pra cá, transformando o Bolsa Escola no maior programa de compra de votos, alterando o nome para Bolsa Família e incutindo na população com a cumplicidade da mídia que seu inicio fora na gestão de Lula. Há de se procurar um legado para o governo Lula, e nem esse é dele porque a ampliação excessiva era desnecessária, aí onde reside o erro do programa e as consequências desastrosas nas Contas Públicas.

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