Foi brilhante a defesa do
ministro Ricardo Lewandowski, no julgamento da ação penal 470, ontem dia 04 de outubro, a favor do mensaleiro José Dirceu, não haveria necessidade de advogado se todo o Supremo
tivesse a mesma lógica, mas tudo caminha para a condenação do ex-ministro da
Casa Civil, deixando o ex-presidente Lula mais desesperado e furioso conforme fica
explícito em suas declarações, a mais recente publicada pela revista Veja: “Eu
não vou deixar que o último capítulo de minha biografia seja escrito pelos
ministros do Supremo Tribunal Federal. Quem vai escrevê-lo é o povo.” Pelo
visto, parece perseguição ou golpe como querem fazer crer os militantes do
partido dos trabalhos que ficam de plantão nas redes sociais acusando a
oposição e a mídia nacional das conseqüências dos atos de corrupção praticado
no governo Lula. Os petistas reclamam de quê? se esqueceram que contra adversário José Dirceu, quando deputado, subiu na Tribuna e falou que para punir corruptos não necessitaria de provas, bastava as evidências. Com tantas provas da movimentação de grandes somas financeiras e testemunhas, são suficientes conforme demonstra o Supremo.
A emoção deste julgamento está na
esperança que acende a nossa consciência pelo progresso que passa a democracia brasileira, quando um dos pilares demonstra maturidade, independência e que o
fato de ser nomeado não significa submissão, como era esperado pelo nomeador.
Cabe a sociedade participar do
processo, exigir que as nomeações de Ministros do Supremo e presidentes de
Tribunais superiores tenham um procedimento mais democrático, com a formação da
lista tríplice. Lewandowski pode estar correto, mas a escolha com cheiro de
nepotismo, opaca o brilho da transparência.
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