sábado, 5 de maio de 2012

A DANÇA DOS JUROS

Em outras oportunidades, definimos o estilo do governo petistas de temerários, porque executam ações de acordo com a necessidade do momento. Lula se sentiu confortável porque aconteceram medidas estruturais anteriormente que lhe proporcionou atravessar seu governo sem muitas turbulências. Novamente começa um agravamento na economia e sem condições de adiamento Dilma se move com objetivos de solucionar. Juros altos, é um dos fatores que concorrem para o agravamento de nossa competitividade que se encontra em 126º, entre os demais países do planeta, portanto, o desafio do governo será uma condução que nos coloque em posições mais confortáveis, afim de estancar a crise que se instala em um dos setores da nossa economia que atinge a industrialização. Para baixar os juros a níveis internacionais uma das medidas é diminuir a remuneração da caderneta de poupança. Como a medida é antipopular, o governo faz uma jogada de mestre. 

Se a Selic ficar igual ou abaixo de 8,5%, atualmente 9%, o rendimento será de 70% da Selic + TR para os depósitos a partir da medida provisória.

Pela regra atual a remuneração é 6% de juros +TR. Vejamos 70% de 8,5 = 5,95, praticamente inalterado, a diferença é mínima a ponto de se tornar imperceptível pela população.

Como existem outros fatores que concorrem para manutenção de juros altos como dívida pública em R$ 2,4 trilhões, crescimento sem infra-estrutura que gera inflação, impostos que o governo cobra em operações financeiras, inflação alta, inadimplência, etc., significará que a taxa Selic deverá permanecer nesse patamar 8,5% por algum tempo, e assim, se por acaso, for possível diminuir à taxas internacionais, gerando realmente perdas perceptíveis, a população já esqueceu que foi este governo que alterou para baixo esses rendimentos.

A preocupação sempre é preservar a popularidade, semelhante ao regime militar que tudo faziam para transparecer ordem e progresso, proporcionando ao Médici, sem bolsa família, popularidade de 75%.



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