sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

SISTEMA PARTIDÁRIO


Na imprensa comenta-se a decadência do DEM, ex-PFL, ex-PDS, ex-ARENA. O partido teve um declínio desde as eleições de 1998 que tinha a maior bancada com 105 parlamentares, em 2002 caiu para 84; em 2006 para 65 e agora a última eleição para 43. A critica caberia oportunamente ao Sistema Político Brasileiro que parece ser descompromissado. O partido cresce no poder ou aliado a ele, e decresce fora dele, tornando impreciso o Sistema Partidário. Os partidos viram aglomeramento de políticos em busca de oportunidades pessoais. Quando perdem o poder os espertos migram imediatamente para siglas situacionista e os que permanecem tem dificuldades nas liberação de emendas parlamentares, com o objetivo de pressão. Nesse momento os recursos financeiros não pertencem a União tornam-se propriedade pessoal do mandatário da Nação. Nos  oitos últimos anos a União nunca mandou alguma verba para os Estados e Municípios, quem manda é o Lula. As caladas negociações de bastidores não tem alcance do eleitorado, e o Congresso não funciona. Baixo custo/beneficio. Não importa a indignação popular, que muitas vezes acredita que a instituição é desnecessária. 

E assim o país vai caminhando, contando com a sorte, se salva porque é o único país do mundo que possui todos os recursos naturais para desenvolver outros países, tanto em quantidade como em qualidade; porque 80% da economia saiu da gestão ineficiente do governo, e o empresário brasileiro tem mostrado competência. Os países que estão se desenvolvendo precisam da matéria prima do Brasil, do alimento produzido aqui. Dessa forma os partidos só precisam de um Programa para repousarem no TRE no momento da sua criação. Prever ou defender ações que viabilize o país, cortar arestas que prejudicam a sociedade, não importa o importante é a reeleição.

Acesso a pagina inicial http://mundofoco.blogspot.com.br/

domingo, 16 de janeiro de 2011

CONTRADIÇÃO BENDITA


Quando assistia o ex-presidente Lula, nas eleições presidenciais, criticando os adversários pelas privatizações realizadas no passado pelo PSDB, ficava decepcionado com os dois lados. Com Lula estava explícito a falta de compromisso para com o país. Foi o maior beneficiário dessas ações, mas preferiu a manipulação do pouco esclarecimento do eleitor, com o único objetivo da permanência no poder. Do outro lado a decepção era a mesma, a passividade, a falta de reação, a falta de habilidade em defesa da maior proeza ocorrida na ultima década do século passado, que resultou na organização do Estado e conseqüentemente a retomada do crescimento econômico.
Agora o afrontamento com a realidade sempre leva uma pessoa sensata a abandonar conceitos ortodoxos que não passavam de ultrapassados discursos intelectualizados para o enfrentamento. Quando se fala que a presidenta Dilma pensa em privatizar aeroportos, ela deixa de lado o Projeto do ex presidente Lula (o marketing para justificar a inércia), e, assume a agenda FHC. Para o Brasil é ótimo porque o fim do governo Lula foi, também, o início do esgotamento dos benefícios oriundas das reformas do seu antecessor. A paralisia, o excesso de gastos do governo passado levou o barco começar a fazer água. Torna-se inadiável a retomada do rumo certo. Não precisa justificar que desta vez é por uma quantia justa que se vai privatizar. O importante é desonerar o Estado e retornar a sua organização para que a economia não seja contaminada pela desordem financeira do governo.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

ÍNDICES DA INFLAÇÃO


Entenda o emaranhado de índices criado para previsão da inflação. Para tanto existem vários índices. (IPC; INPC; IGP-M; IPA) são os principais, todos calculados pelo IBGE. O IPC (Índice de Preço ao Consumidor) é utilizado para considerar e divulgar a inflação anual. Este índice calcula inflação com o objetivo de servir para as pessoas menos favorecidas por isso leva em consideração maior peso alimentação e ignora muitos itens, e com isso, passa para a população a sensação que a inflação está baixa e sobre controle. Veja a tabela de ponderações para definir o IPC.

A ponderação das despesas das pessoas para se verificar a variação dos custos foi definida do seguinte modo
Tipo de Gasto Peso % do Gasto
Alimentação 25,21
Transportes e comunicação 18,77
Despesas pessoais 15,68
Vestuário 12,49
Habitação 10,91
Saúde e cuidados pessoais 8,85
Artigos de residência 8,09
Total 100,00
Outras variações do IPC;IPC-S quando medido na semana; IPC-M resultado do mês; IPC-A do Ano.
O INPC (Índice Nacional de Preço ao Consumidor) é praticamente o IPC com o peso para alimentação um pouco maior, serve para reajustar o salário mínimo. Veja o quadro de ponderações do INPC:
A ponderação das despesas das pessoas para se verificar
a variação dos custos foi definida do seguinte modo:
Tipo de Gasto Peso % do Gasto
Alimentação 33,10
Despesas pessoais 13,36
Vestuário 13,16
Habitação 12,53
Transportes e comunicação 11,44
Artigos de residência 8,85
Saúde e cuidados pessoais 7,56
Total 100,00

O IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) Foi concebido como princípio de ser um indicador para balizar as correções de alguns títulos emitidos pelo Tesouro Nacional e Depósitos Bancários com renda pós fixadas acima de um ano. Posteriormente passou a ser o índice utilizado para a correção de contratos de aluguel e como indexador de algumas tarifas como energia elétrica. É o somatório dos outros índices com os seguintes pesos: (IPA 60%+ IPC 30%+ INCC 10%) INCC Índice Nacional da Construção Civil.
O IPA (Índice de Preços no Atacado), este sim, mede de forma mais realista a inflação porque leva em consideração a alteração dos preços de 481 produtos. Portanto, enquanto o IPCA resultou uma inflação de 5,91 em 2010, o INPC foi 6,46, enquanto o IGP-M foi de 11,83, o IPA mediu inflação de 13,59 no mesmo período. Afinal qual a inflação verdadeira? Faça sua medição.

sábado, 8 de janeiro de 2011

DECISÃO DEMOCRÁTICA


Não quero entrar no mérito da culpabilidade do Cessare Battisti, e sim, que Democracia estamos vivendo? Sabe-se que na Democracia com a população de baixa escolaridade e de pessoas que não se interessam pelo assunto é muito difícil fluir com normalidade. Vigora a manipulação, e muitas vezes as decisões são confusas de acordo com o interesse pessoal, ou de grupos, prevalecendo aspirações ideológicas ultrapassadas. Questiono se o Presidente da República, possui a competência de contrariar uma decisão do Supremo no caso de Cessare Battisti. Alegar que o Battisti sofreria perseguições etc. Deveria ser visto no tocante aos atletas de Cuba Guillermo Rigondeaux e Erislandy Lara, cujo crime foi fugir da concentração no Rio em agosto de 2007, não mataram ninguém, mas foram imediatamente deportados e, atirados às feras da ditadura cubana. Até parece que ditaduras de esquerda são mais virtuosas que as Democracias. Se o Supremo negar a soltura do terrorista, ficará semelhante a um morto que não pode ser enterrado, permanecendo à custa do contribuinte brasileiro.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

PRIMEIRA CONTA


Eu não queria a Dilma, mas faz parte do jogo democrático a maioria decidir. Agora é desejar que ela governe bem. Governar bem nesse momento é fazer austeridade fiscal, qualificar os gastos dos recursos do tesouro nacional e saber aceitar o capital privado para incrementar investimentos em infraestrura necessários para que o país cresça acima de 5% todos os anos. No momento Dilma tem demonstrado interesse no primeiro procedimento. Não é fácil ameaçar vetar qualquer aumento no salário mínimo. Isso gera impopularidade é um ônus pesado. Mas foi um ambiente gerado pelo governo passado que torna imperiosa essa decisão. Afetará principalmente os apaixonados do ex- presidente Lula que estão ameaçados a um reajuste inferior ao IPCA, o mais fraco índice de medição da inflação. Percebo uma demonstração de responsabilidade. Gerou uma oportunidade do PMDB demonstrar força, mas também é uma oportunidade de resistência e firmeza por parte da Presidenta. É necessário que a sociedade entenda esse jogo contábil e se torne vigilante contra gestores gastadores porque um dia a conta chega.